Nesta página:
1 - Alfabetização e Letramento 1
2 - Alfabetização e Letramento 2
3 - Avaliação e Educação
4 - Ciências Naturais na Educação 1
5 - Ciências Naturais na Educação 2
6 - Educação e Conservação da Natureza
7 - Educação de Jovens e Adultos (EJA)
8 - Geografia na Educação 1
9 - Geografia na Educação 2
10 - Currículo
11 - Imagem e Educação
12 - Metodologia da Pesquisa em Educação
13 - Movimentos Instituintes e Educação
14 - Movimentos Sociais e Educação
15 - Paulo Freire: Pensamento e Obra
16 - Práticas Educativas em Contextos Não Escolares
17 - Psicopedagogia
18 - Teatro, Educação e Saúde
6 - Educação e Conservação da Natureza
7 - Educação de Jovens e Adultos (EJA)
8 - Geografia na Educação 1
9 - Geografia na Educação 2
10 - Currículo
11 - Imagem e Educação
12 - Metodologia da Pesquisa em Educação
13 - Movimentos Instituintes e Educação
14 - Movimentos Sociais e Educação
15 - Paulo Freire: Pensamento e Obra
16 - Práticas Educativas em Contextos Não Escolares
17 - Psicopedagogia
18 - Teatro, Educação e Saúde
1 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1
AD1
Questão 1
Questão 1
Que
critérios definem a pessoa como analfabeta funcional?
De acordo com o INAF, “é
considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e
escrever, não tem as habilidades de leitura, escrita e cálculos
necessárias para viabilizar seu desenvolvimento pessoal e
profissional”.
Questão 2
O
INAF define quatro níveis de alfabetismo. Cite-os e explique-os.
ANALFABETISMO – Corresponde
à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que
envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes
consiga ler números familiares (números de telefone, preços etc).
ALFABETISMO NÍVEL RUDIMENTAR
– Corresponde à capacidade de localizar uma informação explícita
em textos curtos e familiares (como um anúncio ou pequena carta),
ler e escrever números usuais e realizar operações simples, como
manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias ou fazer
medidas de comprimento usando a fita métrica.
ALFABETISMO NÍVEL BÁSICO –
“São consideradas funcionalmente alfabetizadas, pois já lêem e
compreendem textos de média extensão, localizam informação mesmo
que seja necessário realizar pequenas inferências, lêem números
na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência
simples de operações e têm noção de proporcionalidade. Mostram,
no entanto, limitações quanto às operações requeridas envolvem
maior número de elementos, etapas ou relações”.
ALFABETISMO NÍVEL PLENO –
“São pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para
compreender e interpretar textos em situações usuais: lêem textos
mais longos, analisando e relacionando suas partes, comparam e
avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam
inferências e sínteses. Quanto à matemática, resolvem problemas
que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais,
proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de
dupla entrada, mapas e gráficos”.
Questão 3
De acordo com o INAF, embora o
nível de escolaridade seja sinônimo de competência na leitura,
escrita, interpretação de textos e números, os resultados
verificáveis demonstram haver incompatibilidades cognitivas com os
níveis de escolaridade atingidos.
Questão 4
Quais
as conclusões gerais do documento INAF 2009? Comente-os criticamente
Para o INAF as habilidades no
uso da leitura, escrita e matemática não devem significar um ato
contínuo dos estudos, mas sim possibilitar ao aluno enfrentarem os
desafios do cotidiano do trabalho. Um ensino qualitativo e não
quantitativo, condições essenciais para o pleno exercício da
cidadania.
Questão 5
A avaliação diagnóstica é
um procedimento de ensino a ser adotado com o objetivo de se
estabelecerem relações entre a proposta de ensino, o perfil
pedagógico da turma e as necessidades de aprendizagem específicas
de cada aluno. O planejamento pedagógico, por sua vez, como o
projeto de trabalho do professor, só se torna efetivo se elaborado a
partir da articulação entre a proposta de ensino e os sujeitos da
aprendizagem (Monteiro e Baptista)
Comente
a relação de importância que as autoras atribuem à avaliação
diagnóstica, à proposta de ensino, ao perfil pedagógico da turma,
às necessidades específicas de cada alunos e ao planejamento de
ensino.
Para as
autoras, a interação professora/docente requer um trabalho coletivo
envolvendo todo o corpo docente e os demais profissionais na sua
elaboração. Essa construção cotidiana da prática educativa
exige dos seus profissionais a capacidade de fazerem escolhas,
criar, recriar, pesquisar, experimentar e avaliar constantemente suas
opções. Portanto, somente uma prática pedagógica autônoma
garante as condições para o exercício profissional competente e
para a construção de uma educação comprometida com a qualidade
referenciada socialmente. Nesse sentido, para as autoras, “o
direito de ter acesso ao mundo da linguagem escrita e dele se
apropriar não pode descuidar-se do direito de ser criança”.
Questão
6
Como
Monteiro e Mourão (2009) entendem os termos ALFABETIZAÇÃO e
LETRAMENTO e que relações sugerem haver entre eles na prática
pedagógica?
Para
as autoras, “alfabetização se refere ao processo por meio do qual
o sujeito domina o código e as habilidades de utilizá-lo para
ler e escrever. Trata-se do domínio da tecnologia, do conjunto de
técnicas que o capacita a exercer a arte e a ciência da escrita”.
“Letramento
é o exercício efetivo e competente da escrita e implica
habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar
ou informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade
de interpretar e produzir diferentes tipos de texto, de inserir-se
efetivamente no mundo da escrita, entre muitas outras”
Segundo
Monteiro e Mourão, a relação entre alfabetização/Letramento na
prática pedagógica visa considerar a realidade sociocultural dos
alunos e o contexto da escola com o objetivo de mobilizar
os processos de aprendizagem das crianças de modo a ajudá-las
no desenvolvimento das capacidades relacionadas à leitura e à
escrita e na construção de representações sobre esse objeto de
estudo. Buscando, nesse sentido, referências metodológicas
para projetar seus trabalhos junto às crianças.
Questão 7
Tomando
por base o artigo de Monteiro e Baptista (2009), reúna as idéias
principais das autoras nos tópicos indicados a seguir, e em seguida
comente-os criticamente.
a.
O
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita de palavras,
frases e textos em sala de aula
b.
Elementos
para a construção de uma proposta pedagógica
-
De acordo com Batista e Monteiro, “a escrita de palavras, frases e leitura de textos leva tempo e requer treino por parte das crianças. Para isso, um conjunto de atividades de leitura e escrita de palavras e frases deve fazer parte do planejamento pedagógico dos professores desde o primeiro ano do Ensino Fundamental. Simultaneamente, as crianças terão ainda que desenvolver a capacidade de ler e interpretar textos com autonomia”. Entende-se, portanto, que as autoras sugerem um contato pleno dos mais diversos textos, escritos ou imagéticos, para que as crianças identifiquem, desde a tenra idade, em contato com esses materiais, a mensagem, relativos aos seus contextos sociais.
-
Para as autoras, o conhecimento de elementos que compõem os textos escritos, os seus estilos, a identificação do autor, a finalidade e o contexto, são construídos na prática cotidiana de leitura e escrita. Essa construção requer uma orientação adequada no sentido de, as crianças, mesmo antes de terem domínio do sistema de escrita, conhecerem as especificidades dos gêneros textuais, a forma como os textos devem ser interpretados de forma a desenvolverem uma postura de leitores críticos.
Questão 8
A
partir da leitura do texto de Monteiro e Baptista (2009), explique os
níveis conceituais da escrita construídos por crianças.
Para
Monteiro e Batista, a criança, no primeiro momento de confrontação
com as marcas gráficas, sejam elas impressas em livros, cartazes
etc, vê nascer um longo processo de construção de esquemas
conceituais. O desenrolar desse processo apresenta-se, em primeiro
período, pela distinção entre o modo de representação icônico e
não icônico. No segundo período, ocorre
a construção de formas de diferenciação; o aprendiz busca exercer
um controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativos e
quantitativos para, finalmente, no terceiro período, concretizar o
processo fonético
que se inicia com
um período silábico e culmina em um período alfabético.
Nesse
sentido, para as autoras, o
longo processo de construção de esquemas conceituais que se
desenvolve desde os primeiros contatos da criança com a escrita se
inicia com a capacidade de distinguir desenho de escrita.
Posteriormente elabora hipóteses sobre a quantidade, a
combinação e a distribuição das letras. Compreende
o que é que a escrita representa e, finalmente, tenta fazer
coincidir a escrita e o enunciado oral.
AD2 Alfabetização e Letramento 1
QUESTÃO 1
Leia com atenção o texto “O construtivismo no ensino fundamental: um caso de desconstrução” (Chakur, Silva e Massabni, 2004). Em seguida, responda as questões abaixo:
a) Em que época, em que contexto foi produzido o texto, e para que público alvo ele foi dirigido? (0,5 ponto)
b) Qual o objetivo do estudo desenvolvido por Chakur, Silva e Massabni (2004)? (0,5 ponto)
c) Que fatores levaram os referidos autores a desenvolver tal pesquisa? (1 ponto)
d) Quais os resultados do estudo e como os autores os apresentam? (2 pontos)
e) Quais as principais conclusões a que chegaram os autores da pesquisa? (1 ponto)
QUESTÃO 2
Após a leitura atenta do artigo ““Letramento e Alfabetização: as muitas facetas”, de Magda Soares, responda as questões a seguir:
a) Qual o contexto de produção desse artigo pela autora? Qual a sua motivação para escrevê-lo? (1 ponto)
b) Qual o objetivo do texto, considerando o seu público leitor? (1 ponto)
c) Quais os conceitos e as idéias principais apresentadas por Magda Soares em cada seção a partir dos quais ela organiza o artigo( 2 pontos):
i. A invenção do letramento;
ii. A desinvenção da alfabetização; e
iii. A reinvenção da alfabetização
d) Que conclusões da autora a respeito das facetas da alfabetização e do letramento? (1 ponto)
QUESTÕES 3 (2 PONTOS)
A partir da leitura dos textos das aulas 13 a 18, sobretudo a discussão entre os conceitos de alfabetização e letramento e a proposta de indissociabilidade de tais conceitos no momento do ensino, analise e comente o relato de experiência apresentado abaixo.
Situação didática: Leitura e exploração da parlenda “Corre Cutia”
Professora Leônia Maria Malta de Souza, Educação Infantil (Grupo 5), escola da Rede Municipal de Educação da cidade do Recife
Leônia – Presta atenção! a gente vai fazer uma brincadeira, vamos todos para a roda (afasta as cadeiras e mesa, para ajudar as crianças a sentarem)
Leônia – Primeiro vou explicar pra vocês a brincadeira. Todo mundo precisa ficar de cabeça baixa e de olhos fechados, fechados de verdade... (a professora explica a brincadeira).
Alunos - “Corre cutia na casa da tia...” (os alunos repetem a brincadeira várias vezes, pois todos querem fazer o que foi feito pela professora )
Leônia – Olhem para o texto, hoje eu trouxe uma parlenda para vocês, essa que a gente brincou há pouco.
(a professora cola o cartaz com a parlenda no quadro )
Leônia – Eu vou ler e depois vocês me acompanham.
Leônia – “corre cutia na casa da tia....”
Leônia – agora vamos ler juntos, vou numerar as frases para vocês me acompanharem melhor, eu vou apontando para o texto e vocês vão lendo comigo...
Leônia/alunos - 1 “corre cutia
2 na casa da tia,
3 corre cipó
4 na casa da avó,
5 lencinho na mão
6 caiu no chão
7 moça bonita
8 do meu coração”,
Leônia – Vocês vão numerar o texto como está aqui no cartaz. Presta atenção.
(A professora entrega uma folha com o texto escrito para cada criança)
Leônia – vamos ler mais uma vez, pra gente identificar as rimas. Vamos pintar as palavras que rimam.
Leônia – 1 “corre cutia
2 na casa da tia,
Aluno1- (vai ao quadro e aponta para o ia) aqui, tia, que tá igual.
Aluno2 – olha, tia, tem essa palavra aqui (e mostra o tia),
Leônia – muito bem! Vamos circular e pintar de amarelo, a palavra toda “cutia” e “tia”. Agora dessa mesa aqui vem você.
Leônia – 3 corre cipó
4 a casa da avó
Aluno – mostra apenas o Ó
Leônia – agora vamos circular e pintar de vermelho “cipó” e “avó” que terminam iguais...que, que rimam.
Leônia – Podemos continuar?
Leônia – e agora? Nesse:
5 lencinho na mão
6 caiu no chão
Leônia – Venha, Gabriel, venha mostrar qual é a rima.
Gabriel – (fica em dúvida e correm duas crianças e mostram).
Leônia – Então, esse vamos pintar de laranja. E vamos pintar também a palavra coração, veja aqui na linha de número oito, na oitava linha... que termina igual a mão e chão.
Tudinho de laranja
Leônia – todo mundo já pintou?
Alunos – Já! Já!
Leônia – Deixa eu ver se fizeram tudo direitinho, cadê seu nome? Como vou saber que é sua tarefa?
Alunos - Terminei, tia, eu terminei.
( A professora vai passando de mesa em mesa...)
Folha
de respostas
QUESTÃO
1
a)De
acordo com o texto, em 2004, no contexto da educação brasileira
sendo público alvo os professores mecanicistas.
b)
Segundo o texto,
identificar mais
precisamente o “repertório construtivista” presente em nas
escolas.
c)
“Como
chegam aos professores do Ensino Fundamental as idéias e princípios
construtivistas, de que modo são assimilados e como são
“transportados” para a situação de ensino/aprendizagem: haverá
desvios, deformações, nessa transposição? Ou os “saberes
construtivistas” dos professores correspondem de modo exato às
idéias originalmente formuladas por Piaget? Onde os professores vão
buscar informações sobre o Construtivismo?”
d)
Segundo os autores, “os desvios da teoria construtivista original
de Piaget possivelmente já estão presentes nos meios de divulgação
do “pacote educacional” – na formação inicial e continuada,
em revistas, artigos, etc. A decisão de implantar certa teoria na
educação leva os agentes legisladores e divulgadores a transmiti-la
de forma aligeirada, recorrendo, então, a frases feitas, chavões e
slogans,
mais fáceis de serem assimilados, mas que perdem seu sentido ao
mudar de contexto e desligar-se do arcabouço teórico original”.
e)
De acordo com os autores, “para o professor como profissional, é
imprescindível manter a dignidade do seu papel como agente que
interfere na situação educativa, transmitindo às novas gerações
os conteúdos culturalmente valiosos que permitirão aos alunos
compreender, interpretar
e
transformar o mundo em que vivem. E desse modo, prefere continuar a
favor do ensino tradicional a
ser despojado do seu papel”.
QUESTÃO
2
a)
De acordo com Soares, o contexto está na “retomada de conceitos e
problemas, buscando identificar sua evolução ao longo das duas
últimas décadas. De
acordo com o texto, a motivação está situada na recuperação
da especificidade da alfabetização em suas múltiplas facetas.
b)
Segundo
Soares,
“Defender, numa proposta apenas aparentemente contraditória, a
especificidade e, ao mesmo tempo, a indissociabilidade desses dois
processos – alfabetização e letramento, tanto na perspectiva
teórica quanto na perspectiva da prática pedagógica”.
c)
i. A
invenção do letramento;
Segundo Soares, “a invenção
do letramento, entre nós, se deu por caminhos diferentes daqueles
que explicam a invenção do termo em outros países, como a França
e os Estados Unidos. Enquanto nesses outros países a discussão do
letramento se fez e se faz de forma independente em relação à
discussão da alfabetização, no Brasil a discussão do letramento
surge sempre enraizada no conceito de alfabetização”.
ii. A desinvenção da
alfabetização
Para Soares, “defender a
especificidade do processo de alfabetização não significa
dissociá-lo do processo de letramento”. (...) “se as crianças
estão sendo, de certa forma, letradas
na escola, não
estão sendo alfabetizadas,
parece estar conduzindo à solução de um retorno à alfabetização
como processo autônomo, independente do letramento e anterior a
ele”.
iii.
A reinvenção da alfabetização
-
“a necessidade de reconhecimento da especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita, alfabético e ortográfico”;
-
“a importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento”;
-
“o reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento têm diferentes dimensões, ou facetas, a natureza de cada uma delas demanda uma metodologia diferente”;
-
“a necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries iniciais do ensino fundamental, de modo a torná-los capazes de enfrentar o grave e reiterado fracasso escolar na aprendizagem inicial da língua escrita nas escolas brasileiras”.
d)
Para a autora, “o
momento atual é caracterizado como sendo de tentativas de reinvenção
da alfabetização, considerada necessária desde que entendida não
como a volta a paradigmas do passado, mas como recuperação da
especificidade da alfabetização”.
QUESTÃO
3
Ao propor a parlenda a seus
alunos, a professora Leônia solidifica a indissociabilidade entre
alfabetização e letramento. Sendo a alfabetização, “o
processo por meio do qual o sujeito domina o código e as
habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. E letramento o
exercício efetivo e competente da escrita”, seus alunos,
“paralelamente ao
processo de compreensão da natureza alfabética do sistema de
escrita, desenvolverão alguns mecanismos da leitura e da
escrita de palavras”. Nesse sentido, a professora apresentando as
frases, de forma lúdica, desenvolverá a capacidade dos alunos
inserirem-se no mundo da escrita, lerem e interpretarem textos com
autonomia.
2 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 2
1 - Na entrevista I, a professora Cecília Goulart,
reflete sobre alfabetização, a leitura e a escrita na escola. As
aulas 1 e 2 apresentam e discutem o conceito de
ambiente(s)alfabetizador(es).
Releia, com atenção, esses textos. Tendo-os como referência,
discuta o conceito de “ambiente(s) alfabetizador(es)”
articulando-o a práticas alfabetizadoras mais favoráveis à
aprendizagem das crianças das classes populares.
Valor: 2,5 pontos
2– A professora
Cecília Goulart afirma (na entrevista I):
“Hoje os dados oficiais brasileiros vêm falando que cerca de 16%
da população é analfabeta, mas se nós considerarmos os
analfabetos funcionais, esse índice cresce muitíssimo, porque nós,
muitas vezes, estamos considerando alfabetizadas pessoas que só têm
um conhecimento instrumental da língua escrita, quer dizer, aquele
conhecimento que só serve para resolver questões de ordem prática
da vida cotidiana, assinar o nome, ler, com certa dificuldade, uma
pequena informação, mas não é um conhecimento que permita a essa
pessoa participar de uma forma integral das práticas sociais
letradas”.
A prática alfabetizadora, realizada cotidianamente nas escolas, pode
contribuir para a transformação desses índices de
analfabetismo/analfabetismo funcional? Como? (Não se esqueça de
articular prática e teoria, em sua resposta)
Valor: 2,5 pontos
3- Na aula 6 são
apresentadas algumas “dicas” que abrem possibilidades para que o
trabalho com a leitura e a escrita possa ser vivenciado, pelas
crianças, desde a Educação Infantil.
Escolha duas dessas “dicas”. Discuta-as (sempre articulando
prática e teoria) tendo como referência o rompimento com uma
concepção preparatória da educação Infantil, ainda tão presente
no cotidiano das escolas.
Valor: 2,5 pontos
4- Ensinar a ler e escrever,
lendo e escrevendo, implica compreender o trabalho com a leitura e a
escrita a partir das diferentes situações ligadas ao contexto
social das crianças. Exemplifique situações do dia a dia da sala
de aula em que essa perspectiva possa ser trabalhada.
Valor: 2,5 pontos
Folha de respostas
AD1
Questão 1
Para
Cecília Goulart, “as
crianças das classes menos favorecidas também chegam à escola com
informações sobre a língua escrita, mas não chegam com
informações mais diretas, mais específicas, como as crianças que
já tiveram a
oportunidade de, em casa (inserido num ambiente alfabetizador)
ver o pai, ou a mãe, ou o responsável escrevendo, vendo o pai ou a
mãe lendo, lendo para elas, respondendo às perguntas delas”.
Assim, “Paulo Freire
nos convida a pensar não mais em um
ambiente alfabetizador (os cantinhos, sem contextualização),
único para todas as crianças, mas sim em ambientes alfabetizadores
que possam incorporar na sala de aula as leituras de mundo que
professoras e crianças constroem no cotidiano, ampliando-as e
diversificando-as. A construção de ambientes
alfabetizadores favoráveis
à aprendizagem das crianças das classes populares, construídos a
partir das diferenças culturais, que ampliem
e diversifiquem as leituras de mundo trazidas, pelas crianças, de
seu cotidiano, tornando-as objeto de escrita e reflexão”.
Questão
2
Sim.
Cecília Goulart cita a autora Liliana
Tolchinsky,
segundo ela,
a escola tem que trabalhar para dar conta de conhecimentos de ordem
prática, de ordem científica,
e de ordem literária. Se
conseguirmos alfabetizar e letrar nossos alunos na dimensão de
textos dessas três ordens,
vamos estar conseguindo letrar essas pessoas.
Nesse
sentido, contribuir para a transformação desse índice é expor os
alunos a ambientes de cultura letrada que articule os textos à suas
realidades sociais.
Questão
3
Para
Rêgo e Fernandes, “na maioria das escolas de Educação Infantil,
a preocupação com o atendimento aos anseios de pais que cobram
resultados – mesmo que não saibam bem quais seriam– é focada na
alfabetização, ou no que temos chamado, processo de apropriação
da leitura e da escrita. Em verdade,
“o
processo de apropriação da leitura e da escrita se dá no âmbito
das atividades cotidianas simples e presentes na sala de aula e em
todos os espaços escolares, independentemente de uma preocupação
específica com a alfabetização”.
Assim,
considero importantes duas das dicas citadas:
-
Escreva sempre na presença das crianças. Não espere que elas estejam ausentes para preparar murais e cartazes. Elas precisam ver a escrita acontecendo, os movimentos e a dinâmica.
-
Leia muito para elas, não apenas histórias, mas avisos que estejam espalhados pela escola, cartazes, propaganda, jornal, tudo o que despertar a curiosidade delas.
A
criança gosta de imitar o adulto. Assim, vendo o professor
escrevendo e ouvindo sua leitura, o estímulo será maior e , além
de proporcionar pela interatividade, um aprendizado recíproco.
Portanto,
conclui as autoras, “a Educação Infantil, quando cumpre sua
tarefa, oferece às crianças variadas formas de contato com a
linguagem, em suas diferentes manifestações: escrita, imagens,
placas de sinalização, mapas, tabelas e tudo o que demande leitura,
em uma concepção ampla. O importante é avançar para além da
cultura da oralidade”.
“O
professor da Educação infantil precisa falar muito, mas precisa
escrever tanto quanto fala. É importante que ele registre histórias,
pesquisas, atividades e toda sorte de experências vividas com seus
alunos”.
Questão
4
No
dia a dia da sala de aula, as crianças devem ser estimuladas a
produzirem textos que determinem regras de suas brincadeiras, por
exemplo: a construção de uma pista onde circulem carros e que
estes se movimentem por números de um jogo de lançamento de dados.
Nessa pista podem estar os sinais de trânsito. As crianças podem
ser os carros, os sinais, os pedestres etc.
De
acordo com Pérez, “a leitura e a escrita podem (e devem) ser
trabalhadas de forma lúdica e criativa. Brincando com a palavra, a
criança a incorpora a sua realidade e utiliza-se dela para expressar
conteúdos existenciais, imaginários e emocionais, num processo de
comunicação com o mundo”.
“A
palavra transforma-se, assim, em elemento de expressão escrita. A
criança aprende a escrever textos livres, pois a escrita expressa
suas fantasias e emoções, suas idéias e pensamentos, seus
conhecimentos sobre o mundo em que vive. O interesse da criança não
está voltado para a escrita correta da palavra, mas para sua função
no texto. Tanto em relação à escrita, quanto em relação à
leitura. O que importa é o texto como totalidade, o que confere
sentido à escrita”.
Nesse
sentido, a criança estando livre para escrever e relatar suas
produções, sem a preocupação de estarem sendo avaliadas, haverá
maior ganho significativo em suas aprendizagens.
AD 2 Alfabetização e Letramento 2
É
inegável a
presença
maciça da
televisão
na vida
das
crianças,
bem como
a força
que
esse
veículo
tem de
formar
opiniões,
moldar
comportamentos
etc. De
acordo com
a aula
21 e
os textos
lidos, qual
pode ser
o papel
da escola
e do
professor
na mediação
entre
criança e
TV? Como
podemos
estabelecer
uma
relação
construtiva
entre mídia
e educação?
-
Organizar o trabalho pedagógico em forma de projetos é uma estratégia que favorece, dentre outros aspectos, a construção, por parte do professor, de uma prática criativa, que se dê em diálogo com os alunos e o contexto em que vivem. Leia as aulas 17, 18 e 19 e apresente as principais características do trabalho por meio de projetos, explicando como ele deve ser estruturado. Destaque suas principais vantagens.
VALOR:
2
pontos
2 -
A aula
20 e
a
entrevista
II com
Vani Kenski
Novas falam
que vivemos
em um
ambiente
cada vez
mais
sofisticado
do ponto
de vista
das novas
tecnologias
de
informação.
De que
forma você
considera
que o
contexto
atual, com
a forte
presença
da
tecnologia
nas
relações
sociais,
intervém
no
aprendizado
da leitura
e da
escrita?
VALOR:
1,5
ponto
3 -
O conceito
de
professor-pesquisador,
como falado
na aula
23, se
origina na
valorização
do
professor,
de sua
forma de
ver a
realidade,
pensar
sobre ele
e
interferir,
compreendendo
o
professor
como agente
ativo do
processo
educacional.
Explique no
que
consiste um
professor
–pesquisador
e destaque
os desafios
que
envolvem
essa
prática.
VALOR:
1,5
ponto
4 -
Leia a
afirmação
da
professora
Regina
Leite
Garcia
(1989) que
está na
aula 24:
“Reconhecer
a
professora
como capaz
de teorizar
sobre a
sua própria
prática é
para nosso
grupo um
princípio
teórico-epistemológico
que
alicerça
nossa ação
política e
que nos
faz
considerar
a escola
como um
espaço de
teoria em
movimento
permanente
de
construção,
desconstrução
e
reconstrução.”.
Desenvolva
a ideia,
utilizando
exemplos da
prática,
em que
é possível
reconhecer
a escola
como um
espaço de
“teoria
em
movimento”.
VALOR:
2
pontos
5 -
De acordo
com o
texto IV
- “Quem
conta um
conto
aumenta um
ponto” -
, indique
uma
possibilidade
metodológica
para a
elaboração
de um
projeto de
leitura com
base nos
contos
da tradição
oral.
VALOR:
1
ponto
Questão
1
De
acordo com as aulas 17, 18 e 19, todo trabalho por meio de projetos
caracteriza-se em primeiro lugar “conhecendo a realidade dos
alunos, ouvindo-os Em seguida a escolha do tema, a determinação dos
objetivos, a coleta de dados, sua análise e interpretação
até o relatório final”. Sua estrutura é feita por etapas:
Pré-textual
*
Capa.
*
Folha de rosto.
*
Sumário
Textual
*
Introdução
*
Justificativa
*
Público-alvo
*
Metodologia
*
Formas de registro
*
Resultados
*
Planilha de custos
Oferece
assim, como vantagens, “atendimento
às necessidades e interesses dos alunos;
possibilidade
de vínculo com a realidade que cerca a comunidade escolar;
possibilidade de relação com os fatos que acontecem no mundo;
oportunidade de questionamento de valores; posturas éticas e temas
diversos, normalmente não contemplados nos currículos; produção
de diferentes formas de registro do trabalho, utilizando material
diversificado e não apenas textos copiados em cadernos ou prontos em
folhas de exercício, cartazes etc.; envolvimento e compromisso do
grupo com o trabalho, uma vez que houve participação deles na
escolha e na organização do projeto; co-autoria de alunos e
professores na construção do conhecimento”.
Questão
2
De
acordo com a aula 20, vivemos o tempo da “Sociedade da Informação”.
Uma sociedade que se estrutura com base no acesso à informação e
impõe uma nova relação com o saber e com o conhecimento” . Para
Kensky, “o espaço da internet ainda é subutilizado, os portais
dificilmente têm uma ligação com o cotidiano de uma escola, há
uma diversidade muito grande de conteúdos mas não uma movimentação
diferenciada que mobilize professores e alunos para esses espaços”.
Assim, considero que o contexto atual das NTIC na aprendizagem da
leitura e da escrita de certa forma está desconectada com a
realidade dos alunos, existe um vasto campo de leitura e escrita a
ser explorado que os alunos ainda não conseguiram se organizarem
para absorver. Nesse sentido, “a
escola, os professores e educadores, em geral, precisam construir uma
postura reflexiva e, ao
mesmo tempo, objetiva, de como utilizar a tecnologia
como aliada ao processo
de formação de seus alunos, para a inserção em um
mundo e uma sociedade,
com demandas e necessidades que ainda desconhecemos”.
Questão
3
Segundo
Schön, professor-pesquisador consiste naquele que “reflete sobre a
própria experiência envolvendo três movimentos: o
conhecimento-em-ação; a reflexão-em-ação e a
conversa-reflexiva-com-a-situação”. Os grandes desafios são os
professores compreenderem aceitarem essas mudanças como suas nas
práticas qualitativas em salas de aula, reafirmando a melhoria da
qualidade da Educação para todos.
Questão
4
Movimento
permanente de construção, desconstrução e reconstrução
consiste, segundo Araújo e Pérez, num diálogo permanente entre a
teoria e a prática no qual os conhecimentos vão sendo produzidos
por um processo de investigação através da interação com os
alunos e a troca
de experiências com outros professores, seja através da reflexão
teórica que acontece fora e dentro do espaço da escola. Como
exemplo prático podemos adaptar a aprendizagem do aluno segundo suas
vivências extra-escolares e sua cultura sócio-histórica.
Questão
5
Como
“quem conta um ponto aumenta um ponto”. Uma atividade para um
projeto de leituras com base em contos orais, seria organizar os
alunos, pais, professores, bibliotecário e comunidade. de forma a
colherem dados e contos do desenvolvimento da região em torno da
escola. Nesse sentido, os alunos poderiam se utilizar das informações
orientadas pelo bibliotecário em comparação com os contos dos
moradores da comunidade. Os professores poderiam mediar esse processo
ajustando as informações obtidas e os autores indicados pelo
bibliotecário. A avaliação poderia ocorrer no confronto de todos
os contos que resultariam no histórico da construção da escola.
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3 - AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO
AD1
1ª Questão (2 pts)
No texto introdutório, Fernandes defende que “Avaliar é um processo que acontece ao longo de todo o percurso de aprendizagem dos estudantes. Sem avaliar não há construção de conhecimentos, não há aprendizagens”.
Após a leitura atenta do texto, exponha os argumentos utilizados pela autora para explicar essa afirmativa.
2ª Questão (2 pts)
Com base no texto de Luckesi, explique por que o autor afirma que o ato de avaliar não é um ato neutro que se encerra na simples constatação.
3ª Questão (2 pts)
Luckesi considera que o ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim dialógico, amoroso e construtivo. O autor nos apresenta três elementos, que fazem parte desse ato de avaliar, e que seguem uma ordem lógica. Apresente cada um deles, destacando suas principais características.
4ª Questão (2 pts)
A afirmativa abaixo é de autoria de Antoni Zabala e consta no texto 2. Aponte os aspectos sobre os quais você concorda ou discorda. Justifique sua posição sobre cada um deles.
A tomada de posição em relação às finalidades do ensino, relacionada a um modelo voltado á formação integral da pessoa, implica mudanças fundamentais, especialmente nos conteúdos e no sentido da avaliação. Além disso, quando na análise da avaliação introduzimos a concepção construtivista do ensino e da aprendizagem como referencial psicopedagógico, o objeto da avaliação deixa de se focar exclusivamente nos resultados obtidos para se situar prioritariamente no processo de ensino-aprendizagem, tanto do grupo/classe quanto de cada um dos alunos. Por outro lado, o sujeito da avaliação não apenas se centra no aluno, como também na equipe que intervém no processo.
5ª Questão (2 pts)
Ainda a partir da leitura do texto 2 “Por que se deve avaliar?”, de Antoni Zabala, analise as afirmativas abaixo:
1 - Sob uma perspectiva uniformizadora e seletiva, o que interessa são determinados resultados em conformidade com certos níveis predeterminados.
2 - A complexidade do fato educacional impede dar, como respostas definitivas, soluções que tiveram bom resultado anteriormente.
3 - O conhecimento de como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino-aprendizagem, para se adaptar às novas necessidades que se colocam, é o que podemos chamar de avaliação reguladora.
4 - De uma perspectiva profissional, o conhecimento relativo a como os alunos aprendem é, em primeiro lugar, um meio para ajudá-los em seu crescimento e, em segundo lugar, o instrumento que nos permite melhorar nossa atuação em aula.
Sobre elas é correto dizer que:
A) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 estão corretas;
B) Somente as afirmativas 1 e 2 estão corretas;
C) Todas as afirmativas estão corretas;
D) Todas as afirmativas estão incorretas.
Justifique sua resposta utilizando os argumentos do autor
Questão 1
Para
Fernandes, “avaliar é analisar, refletir, mudar percursos, tomar
decisões, ir em frente, voltar atrás”... “avaliação é um
processo que envolve muitas etapas. envolve fazer um diagnóstico de
uma situação, seja ela a aprendizagem de um aluno, o
desenvolvimento de um projeto, a saúde de um paciente, depois
envolve estabelecer formas de atuar para melhorar a situação, no
que for necessário, depois de diagnosticada, tomar decisões a
partir da ação implementada”. “Avaliação em educação
envolve três níveis que se interrelacionam: um nível micro, ou
seja, da sala de aula, pois pode referir-se à avaliação da
aprendizagem dos estudantes, avaliação dos projetos desenvolvidos
pelos professores com suas turmas; um nível meso, ou seja, da
escola, pois pode referir-se à avaliação da instituição, a
partir da avaliação do projeto político-pedagógico e, por fim, de
um nível macro, ou seja, das redes de ensino seja em nível
municipal, estadual ou federal”.
Questão
2
Para
Luckesi, desde que diagnosticado um objeto de avaliação, ou seja,
configurado e qualificado, há algo, obrigatoriamente, a ser feito,
uma tomada de decisão sobre ele. É um ato dinâmico, que implica na
decisão de 'o que fazer'. Sem este ato de decidir, o ato de avaliar
não se completa. Em síntese, avaliar, para o autor, é um ato pelo
qual, através de uma disposição acolhedora, qualificamos alguma
coisa (um objeto, ação ou pessoa), tendo em vista, de alguma forma,
tomar uma decisão sobre ela.
Questão
3
Segundo
Luckesi, são três os elementos de uma avaliação: Disposição de
acolher, Diagnosticar e Decidir.
Disposição
de acolher. “Isso significa a possibilidade de tomar uma
situação da forma como se apresenta, seja ela satisfatória ou
insatisfatória, agradável ou desagradável, bonita ou feia. Nesse
sentido, Avaliar um educando implica, antes de mais nada, acolhê-lo
no seu ser e no seu
modo
de ser, como está, para, a partir daí, decidir o que fazer”.
Diagnosticar,
“que constitui-se de uma constatação e de uma qualificação do
objeto da avaliação. Portanto, é preciso constatar o estado de
alguma coisa (um objeto, um espaço, um projeto, uma ação, a
aprendizagem, uma pessoa...), tendo por base suas propriedades
específicas”.
Tomada
de decisão. “Caso um objeto seja qualificado como
satisfatório, o que fazer com ele? Caso seja qualificado como
insatisfatório, o que fazer com ele?” Nesse sentido, é finalizar
o processo dialógico de forma construtiva.
Questão
4
De
acordo com Zabala, “procedemos de uma tradição educacional
prioritariamente uniformizadora”. Nesse sentido, faz-se urgente
frente aos novos paradigmas sociais, uma educação que considere os
saberes inatos dos alunos e o seu contexto vivido. Assim, a
avaliação é positiva quando considera o processo de aprendizagem
do aluno. Visto que também os instrumentos de avaliação podem
interferir nos resultados. Portanto, concordo com o ponto de vista de
Zabala que orienta o modelo voltado à formação integral da pessoa
implica mudança nos conteúdos e avaliação.
Questão
5
C )
Todas as afirmativas estão corretas.
Para
Zabala, “o alcance dos objetivos por parte de cada aluno é um alvo
que exige conhecer os resultados e os processos de aprendizagem que
os alunos seguem. E, para melhorar a qualidade do ensino, é preciso
conhecer e poder avaliar a intervenção pedagógica dos professores,
de modo que a ação avaliadora observe simultaneamente os processos
individuais e grupais”. Nesse sentido, considero que o autor busca
uma conquista que de uma forma geral atinja, professor e aluno, uma
aprendizagem que os tornem cidadãos críticos e reflexivos.
AD2 Avaliação e Educação
Questão 1 (4 pontos)
A partir da leitura do texto 6, Avaliar:
O ato tecido pelas
imprecisões do cotidiano,
responda:
-
O que configura, de acordo com Esteban, a avaliação como prática de investigação?
-
Como a autora aborda a questão do “erro” e do “ainda não saber” dos alunos?
Questão
2
(
2
pontos)
No texto 7, Fernandes afirma que “a
implementação dos ciclos nas escolas traz implicações para a
sociedade, para o cotidiano da escola e para as práticas
avaliativas”. Que implicações são essas?
Questão
3 (2 pontos)
No texto 8 Freitas e Fernandes discutem diversas
questões relacionadas à avaliação. Uma delas diz respeito à
afirmação de que a reprovação é garantidora de uma maior
qualidade de ensino. Qual a posição dos autores sobre isso?
Questão
4 (2 pontos)
Ainda
com base no texto 8, responda:
-
Como os juízos de valor interferem nas relações entre professores e alunos?
-
Que aspectos devem ser considerados quando elaboramos um instrumento de avaliação?
Questão
1
-
De acordo com Esteban, “a avaliação como prática de investigação se configura pelo reconhecimento dos múltiplos saberes, lógicas e valores que permeiam a tessitura do conhecimento. Neste sentido, a avaliação vai sendo constituída como um processo que indaga os resultados apresentados, os trajetos percorridos, os percursos previstos, as relações estabelecidas entre pessoas, saberes, informações, fatos, contextos. Não se paralisa com a identificação do erro ou do acerto, não busca relações superficiais entre o que é observável e os processos que o atravessam. Interroga o que se faz visível e procura pistas do que é conduzido à invisibilidade”.
-
Para Esteban, “o erro é considerado um importante elemento na tentativa de compreender a complexidade dos processos e de produzir práticas que incorporem os processos em sua complexidade. O erro dá pistas sobre os conhecimentos, práticas, processos, valores, presentes na relação pedagógica, embora frequentemente invisíveis. O erro é portador de conhecimentos, processos, lógicas, formas de vida, silenciados e negados pelo pensamento hegemônico”. O ainda não saber, segundo a autora, revela a possibilidade e a necessidade de novos e mais profundos conhecimentos.
Questão
2
Segundo
Fernandes, “a distribuição diferenciada (por ciclos) traz
implicações não só na forma de avaliar, como também na forma de
se organizar o conhecimento escolar ao longo do tempo, na relação
professor-aluno, nas relações família/escola, na cultura escolar”.
“Uma nova concepção de avaliação, como na escola em ciclos,
traz implicações para o cotidiano escolar: mudanças nos projetos
político-pedagógicos, nos currículos, nas condições de
funcionamento da escola, nas relações no interior das escolas e
suas hierarquias, nas relações famílias e escola”.
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4 - CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇÃO 1
Questão
1
Para
Hora,
-
“O conhecimento sensorial se baseia no dado empírico. É obtido por meio da realidade sensorial, tal como as cores, o movimento, as configurações, a dureza, o paladar, a temperatura, o odor, o som etc”.
-
“O conhecimento intelectual opera sobre os dados sensoriais, ultrapassando-os. Formula conceitos gerais, abstratos, definições universais, relações ideais”.
-
“O conhecimento popular é subjetivo, tende a estabelecer relações diretas de causa e efeito e pode se cristalizar em preconceitos. É a forma de conhecer a realidade em que se vive, age, mora, fala, integrando o homem a seu meio”.
-
“O conhecimento científico pertence ao gênero do conhecimento intelectual. É conhecer as coisas em sua singularidade, conhecer suas causas ou sua generalidade. Segue um plano rigoroso descrito pela Ciência, busca explicações de experiências vividas de formas diferentes. É permanente e contínuo, está aberto às mudanças. É um conhecimento em construção, logo, é uma produção histórica e social”.
Questão
2
Para
Santos,
-
Cadeia alimentar “é a transferência em série da energia presente nos organismos vivos a partir de um produtor, passando por um consumidor e finalizando com um decompositor”.
-
Porque “têm o poder de absorver, armazenar e transformar a energia do Sol em energia química. Conseguem sintetizar seus alimentos (orgânicos) tendo como base substâncias inorgânicas em contato como a luz, fonte de energia e, por isso, os produtores são considerados organismos autotróficos (produzem alimentos). São denominados também fotossintetizadores”.
-
Apesar de “não sintetizarem o seu próprio alimento, produzem substâncias inorgânicas importantes para o reaproveitamento de matéria a partir da ingestão de cadáveres de espécies em decomposição. São também conhecidos como saprófitos ou sapróvoros e estão representados por bactérias e fungos”.
-
Como exemplo de consumidor primário, o coelho, pois se alimenta dos produtores (as plantas).
Questão
3
Para
santos,
Efeito
Estufa - “Efeito
proveniente da absorção da radiação solar, pela atmosfera, isto
é, aquecendo a superfície do planeta, há a produção da
irradiação que permanece nas camadas atmosféricas interiores,
elevando o seu nível térmico. Causado pela queima de combustíveis
fósseis (carvão, petróleo), tem como conseqüência maior a
mudança do clima terrestre e a elevação do nível dos oceanos a
partir do derretimento de geleiras”.
Destruição
da camada de ozônio
– Camada de ozônio “é a camada da atmosfera terrestre situada
entre as altitudes de 12 a 50 km, em que existe uma concentração de
ozônio relativamente elevada. É causado pelo crescimento dos gases
clorofluorcarbonos (CFC), utilizados em aerossóis, embalagens de
isopor, motores de geladeira e ar condicionado. As conseqüências
são a interferência na fotossíntese dos vegetais e o
enfraquecimento do sistema imunológico do homem devido à exposição
aos raios ultravioleta”.
Chuva
Ácida – “É a
precipitação contaminada por elementos gasosos que poluem a
atmosfera, como o dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio. É
causado pela queima proviniente dos combustíveis fósseis (carvão,
petróleo). Como conseqüência essa chuva inibe a reprodução de
alguns organismos vivos, destruindo a flora e a fauna, polui
reservatórios de águas potáveis e provoca corrosão em edifícios
e monumentos históricos”.
Questão
1
(2 pontos)
O
ensino de Ciências no Brasil passou por diferentes fases ao longo do
século XX. Durante muitos anos, e de certo modo ainda nos dias de
hoje, ele esteve centrado na memorização de fatos, conceitos, e
leis.
Consultando
a aula 15 responda:
Dentro
das perspectivas atuais do ensino de Ciências como devemos
encaminhar a aprendizagem dos nomes científicos dos animais,
plantas, etc.?
Questão
2
(2 pontos)
Os
alunos possuem uma curiosidade natural que deve ser estimulada
sempre. Para o ensino de Ciências, é essa curiosidade e a
possibilidade de satisfazê-la que viabilizam uma aprendizagem
significativa. Na aula 20 esse tema foi discutido, entretanto,
algumas questões ficaram sem resposta. A curiosidade de Joãozinho
em verificar se o Sol passa ou não a pino ao meio-dia, por exemplo,
deixa ainda outras questões importantes sem resposta. Para onde vai
o Sol quando escurece? Porque no Natal faz calor aqui no Rio de
Janeiro e na terra do Papai Noel está nevando? É possível Ter
verão e inverno ao mesmo tempo na Terra?
Procure
descobrir em outras fontes:
-
Uma explicação para a ocorrência dos dias e noites.
-
Uma explicação para a ocorrência das estações do ano na Terra.
Questão
3
(3 pontos)
A
Ciência está na moda. As descobertas científicas aparecem o tempo
todo nos meios de comunicação. Quase todos os jornais e muitas
revistas têm uma seção específica dedicada a esse tema.
Selecione
em um jornal ou revista uma reportagem sobre uma descoberta ou
inovação na Ciência, anexe
a esta AD,
e faça uma análise crítica sobre seu conteúdo, seguindo o
seguinte roteiro:
-
A reportagem que você selecionou trata de uma nova descoberta científica? Qual?
-
Ela revela um novo enfoque de algum tema científico já conhecido anteriormente? Qual é a novidade?
-
Aborda questões éticas envolvidas na produção científica? Qual é esta questão?
-
Você percebe algum caráter sensacionalista nesta reportagem? Qual?
-
Questão
4
(3 pontos)
Pesquise
ou crie uma atividade prática que possa comprovar os estados físicos
da água, relacionando todos os materiais utilizados, procedimentos,
tempo de execução e observações que os alunos terão durante a
prática.
Questão 1
De
acordo com o autor, a prática tradicional conduz a uma aprendizagem
insuficiente e limitada; por conseqüência, essa aprendizagem gera o
desinteresse e o insucesso. Nesse sentido, é importante deixar
que as crianças examinem as figuras,
solicitando que agrupem
os animais ou plantas conforme suas diferenças
e semelhanças.
Classificá-los segundo o ambiente em
que eles vivem, ou
seja, o exercício da classificação em coerência com
o critério que foi
escolhido.
Segundo
Costa, deve-se
“estimular o desenvolvimento de um conjunto de atitudes e
capacidades tais como aprender, pesquisar, selecionar informação,
concluir e comunicar”. Sendo assim, “depois de ter compreendido
um determinado processo ou estrutura, os alunos formarão um
vocabulário gradativamente”.
Questão
2
-
Se observarmos atentamente o céu, a sensação que temos é tudo gira ao nosso redor enquanto estamos parados e por causa disso pensava-se que a Terra estava no centro do universo. Só quando o homem deixou de pensar que a Terra era o centro do universo é que se considerou a possibilidade dela girar enquanto o céu permanecia parado. Isso aconteceu no fim do século XV, quando Nicolau Copérnico verificou que os planetas não podiam ser encontrados nas posições previstas por cálculos quando a Terra era considerada o centro do Universo. Por isso ele lançou uma teoria em que o Sol estava no centro e todos os outros planetas giravam ao seu redor. Posteriormente Johannes Kepler (que viveu na mesma época de Galileo) conseguiu calcular a órbita de Marte ao redor do Sol. Mas, o fato da Terra girar e não o céu só foi confirmado com o aparecimento da luneta. Com ela Galileo pode observar que havia outras luas girando ao redor do planeta Júpiter e que o próprio Júpiter girava sobre si mesmo. Esses fatos levaram os astrônomos a concluir que a Terra era apenas um planeta como os outros e não o centro do universo. Assim ficou entendido que o dia e a noite ocorrem porque a Terra gira ao redor de um eixo imaginário como se fosse um pião.
-
Muitos de nós aprendemos que a órbita da Terra (trajetória em torno do Sol) é elíptica, mas se desenharmos corretamente essa órbita não conseguiremos diferenciar a elipse de uma circunferência, ou seja, a órbita da Terra ao redor do Sol é quase uma circunferência. Mas, por ter uma órbita elíptica muitos acreditam que as estações ocorrem porque a Terra ora fica mais próxima do Sol e ora mais afastada. Cuidado, as estações não acontecem por causa disso! Se isso fosse verdade como se explica o fato do Natal ocorrer numa época fria (até nevar) nos países do hemisfério norte e no Brasil ocorrer numa época de muito calor? Será que metade da Terra está mais próxima do Sol e a outra metade esta mais afastada? Isso não faz sentido, concorda? Se as estações ocorressem pelo fato da órbita da Terra ser elíptica o comportamento climático no planeta seria uniforme, ou seja, num mesmo mês o clima seria do mesmo jeito em todo lugar, pois não há como partes, da Terra, estarem mais próximas ou mais afastadas do Sol para produzir climas diferentes. No entanto, em cada região do planeta as estações apresentam-se de formas diferentes, mesmo se forem observadas na mesma data (Natal frio no hemisfério norte e quente no hemisfério sul). Então vamos entender como ocorrem às estações.
O
eixo da Terra é o responsável pelas estações do ano. A ocorrência
das estações do ano depende de duas propriedades do eixo da Terra:
primeira ele está inclinado com relação á órbita que a Terra faz
ao redor do Sol; segunda essa inclinação é sempre a mesma, ou
seja, o eixo aponta sempre para a mesma posição.
Fonte: Ciências para
professores do ensino fundamental – Astronomia
Questão 3
Reportagem:
A ciência dos afrodisíacos - Revista Galileu, editora globo – nº
164 (p.11) - março de 2005.
A
reportagem selecionada revela os novos resultados científicos
comprovando o poder das plantas afrodisíacas e o seu uso culinário.
A novidade é o enfoque na desconstrução de mitos que povoam esse
universo de conhecimento popular frente ao aspecto científico. A
abordagem ética tem a ver com a sexualidade humana, que desperta o
interesse de grande contingente de pessoas em relação ao tema que
chega ser polêmico e ir de encontro às questões de caráter
religioso. Nesse sentido, a reportagem tem sempre um teor
sensacionalista porque a cada nova publicação de avanços
científicos na área, desencadeia um aumento nas vendas do artigo
publicado e nos produtos envolvidos com a pesquisa. Além, é claro,
de postular fama a seus pesquisadores e autores dos artigos.
Questão
4
Considerando
os três aspectos físicos da água: sólido, líquido e gasoso. Ele
modifica-se segundo o tipo de ação que é submetido. Por exemplo, A
água pode mudar de estado físico como, por exemplo, ir do estado
sólido para o líquido. Um exemplo disso é quando deixamos o gelo
(estado sólido da água) fora da geladeira e ele derrete virando
líquido.
Existem
nomes que representam cada uma destas mudanças de estados físicos:
A fusão,
que é a passagem do estado sólido para o líquido, a vaporização,
passagem do estado líquido para o gasoso, a liquefação
ou condensação,
passagem do estado gasoso para o líquido, a solidificação,
passagem do estado líquido para o sólido e a sublimação
que
é a passagem do estado sólido para o gasoso e vice-versa.
Nesse
sentido uma prática interessante seria reunir os alunos, com os
seguintes materiais:
1-Uma
vasilha com tampa;
2-Fósforos;
3-Pedras
de gelo.
Procedimento:
Com
a permissão da escola, levar o grupo de alunos à cozinha da escola.
Em seguida recolher algumas pedras de gelo na geladeira, por essas
pedras na vasilha, sem tampa, ascender o fósforo e levá-la ao fogo.
Em aproximadamente 5 minutos, o gelo irá derreter, indo ao estado
líquido e em cerca de mais 3 minutos passar para o estado gasoso. Ao
mesmo tempo, posicionar a tampa da vasilha um pouco acima da vasilha
de água aquecida e perceber a formação de gotículas na área da
tampa.
Essa
experiência possibilita aos alunos visualizarem as mudanças dos
estados físicos, a saber: fusão, vaporização, liquefação,
solidificação e sublimação.
5 - CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇÃO 2
AD1
AD 2 Ciências Naturais na Educação 2
ACRESCENTANDO MAIS ADs EM BREVE
AD1
1ª Questão ( 2,5 pontos)
Como exemplificado pela atividade final da Aula 1, responda a questão a seguir:
Leia a reportagem abaixo, pense e rseponda à questão proposta ao final da reportagem. Volte à Aula 1, mas tenha em mente que agora você é o personagem principal da sua educação, então utilize a sua “bagagem” para avaliar a questão.
publicado em 04/10/2009 às 14h25:
Rã de 2 cm interrompe obra do PAC no Rio
Obra de quase R$ 1 bilhão foi interrompida por causa de animal em extinção
Do R7, com Agência Estado
Uma pequena rã, que mede só 2 cm quando adulta, paralisou um trecho de 4 km do arco rodoviário metropolitano do Rio de Janeiro desde o dia 24 de setembro. A obra está sendo feita com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e terá uma extensão total de 145 km. O orçamento é de quase R$ 1 bilhão. A polêmica envolvendo a rã acontece no lote batizado de três, com extensão total de 70,9 km, localizado no município de Seropédica, na Baixada Fluminense, a cerca de uma hora de carro do centro do Rio. A confusão é explicada pelo professor adjunto do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Hélio Ricardo da Silva:
- A rã Physalaemus soaresi está em extinção porque a área em que ela vive é muito pequena e existe uma forte pressão urbana ao seu hábitat. Silva visitou o lote 3 do arco rodoviário do Rio, que está com as obras paralisadas e, num local próximo, encontrou uma rã macho. Ele disse que as obras do arco rodoviário na região "muito provavelmente" já interferiram no habitat da pequena rã. O biólogo defende que bastaria um desvio de cerca de 100 metros para que o empreendimento não tivesse impacto no hábitat de espécies raras. O subsecretário estadual de obras do Rio, Vicente Loureiro, discorda do biólogo. Para ele, a diretriz do projeto de uma estrada de grande porte não pode ser desviada "a cada empecilho ou potencial obstáculo":
- Os engenheiros são especialistas e vêm estudando a localização do arco metropolitano.
O subsecretário conta que a solução para a confusão com o animal é a instalação de placas de aço para isolar a área em que as rãs estão, com o objetivo de protegê-las e garantir o período de reprodução, que vai de setembro a fevereiro. A alternativa foi anunciada oficialmente pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Essa alternativa, diz ele, será analisada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, mas ainda não há prazo nem estimativa para o início da instalação. Nem para a retomada das obras do arco rodoviário.
a) Quais são os atores/agentes envolvidos no caso relatado na reportagem acima?
Marcos Arcoverde/AE A rã, que mede só 2 centímetros quando adulta, está em extinção
b) Considerando o que você estudou até então, sobre as características da ciência, o que você conclui com o episódio da obra do PAC interrompida pela presença da pequena rã?
c) Qual seria a melhor forma de abordar esse tema em uma sala de aula? Dê um exemplo de como você colocaria em prática, as propostas de ensino de ciência em sala de aula.
2ª Questão ( 2,5 pontos)
Leia, abaixo, algumas afirmações que foram postadas no fórum “As Facetas da Ciência”, aberto na plataforma (parte da AD1) e disserte sobre como as pessoas (não cientistas) vêem a ciência, como o saber popular pode influenciar o conhecimento científico e explique a indissociabilidade entre biológico e social discutida na aula 3.
“Ciência não é apenas coisa de pessoas geniais e sábias que desejam descobrir o funcionamento natural do mundo ou de pessoas de jaleco com líquidos coloridos em vidros. Tudo que segue um método científico para se obter uma conclusão é Ciência.”
“...ciência é a busca de ordem através de paradigmas que possibilitem conhecer como o mundo se comporta, a busca de soluções, por meio da razão, de questões e enigmas que possam ser transformadas em conhecimentos que possibilitem novas maneiras de sobrevivência do homem.”
“Ao meu ver os maiores inventos são respostas para curiosidade de seus invetores. Tudo é resultado de busca, cada pesquisa, cada queationamento, cada argumento é importante para toda humanidade.”
“Entendemos que Ciência é muito mais do que aquilo que se pode produzir em laboratório. Ela é uma ferramenta de estudos muito necessária à humanidade, que está presente, tanto nos laboratórios quanto em nosso cotidiano.Só o fato de podermos nos comunicar via internet transpondo a questão espacial que nos separa, já é indício de que a Ciência está presente em nossas vidas de forma constante.”
Questão 1
A)
Segundo o caso relatado, são os atores/agentes, a rã, o Professor
Hélio Ricardo da Silva, o Instituto de Biologia da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, o órgão que financia o projeto,
PAC(Programa de Aceleração do Crescimento), o Governo, em sua
esfera Federal, a Cidade do Rio de Janeiro, Seropédica, o
subsecretário de obras do Rio, Vicente Loureiro, os engenheiros da
obra, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade e o editor da matéria
Marcos Arcoverde do R7. Além das pessoas que fizeram a denúncia e
as outras espécies que vivem naquela localidade e que serão,
juntamente com as rãs, prejudicadas.
B)
De acordo Fátima
B. Branquinho,
“o conceito de Ciência mantém relação com a saúde e o
ambiente, pois a ciência encontra-se em nosso dia-a-dia, de
diferentes formas e em diferentes momentos. Os estudos científicos,
a saúde humana e o ambiente em que vivemos estão estreitamente
relacionados entre si e ao nosso dia-a-dia”.
Nesse
sentido, o fato de uma pequena rã ter parado uma obra de suma
importância e custo elevado, aponta que essa relação se eleva
acima dos interesses comerciais, evidenciado pelos estudiosos,
segundo a autora, dos grupos A, B e C. Assim, a obediência às
determinadas regras ambientais influencia na preservação da
natureza e das espécies, entre elas, a humana.
C)
A prática pedagógica exige a todo momento articulação entre os
saberes professor/aluno. Nesse sentido, colheria a opinião dos
alunos de qual seria a melhor solução para o caso e, relacionava as
opiniões em comparação aos pontos de vistas dos estudiosos dos
grupos A, B e C, apontadas pela autora. Assim, cada aluno poderia
buscar fundamentos de seus pontos de vista segundo visões
científicas. Mais além, um teatro escolar seria ideal para as
discussões, onde os atores, em seus devidos papéis, resolveriam
simbolicamente o caso. Nesse caso, a proposta de ensino de Ciência
seria articulada de forma interativa na busca da
interdisciplinaridade e conhecimento crítico.
AD 2 Ciências Naturais na Educação 2
1ª Questão (1,0 Pontos)
Lendo as aulas 25 e 26 e o texto adicional sobre corrosão, explique a diferença entre processo físico e processo químico e dê exemplos práticos de cada um que poderiam ser utilizados em uma aula hipotética de Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
2ª Questão (1,0 Pontos)
Ainda em relação às aulas 25 e 26 e o fórum sobre Alimentação e saúde, discuta como compreender o funcionamento de alguns processos físicos e compostos químicos pode auxiliar no cuidado com nossa saúde. Explique como o Magnetismo e a utilização de compostos químicos artificiais influencia na noss saúde.
3ª QUESTÃO (1,0 pontos)
Levando em consideração o conteúdo da aula 13, cite pelo menos cinco alimentos presentes na sua dieta diariamente e identifique quais são os principais nutrientes que compõem cada um desses alimentos. Por fim, a partir da identificação desse nutriente, diga sua função principal: construtora, energética, construtora, ou todas.
4ª QUESTÃO (1,0 pontos)
Lembrando dos tipos de sistema digestório em diferentes grupos animais, apresentado na aula 14, explique qual é a função do sistema digestório nos diferentes grupos de animais, independentemente de serem invertebrados ou vertebrados. E, qual a relação entre o tipo de sistema digestório e a circulação sangüínea?
5ª QUESTÃO (1,0 ponto)
Sobre o sistema respiratório, faça uma breve explicação sobre o caminho do oxigênio e do gás carbônico em nosso organismo e discuta se todos os organismos animais utilizam os mesmos orgãos para respirar, dando ao menos um exemplo de modo respiratório diferente do Homem.
Lendo as aulas 25 e 26 e o texto adicional sobre corrosão, explique a diferença entre processo físico e processo químico e dê exemplos práticos de cada um que poderiam ser utilizados em uma aula hipotética de Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
2ª Questão (1,0 Pontos)
Ainda em relação às aulas 25 e 26 e o fórum sobre Alimentação e saúde, discuta como compreender o funcionamento de alguns processos físicos e compostos químicos pode auxiliar no cuidado com nossa saúde. Explique como o Magnetismo e a utilização de compostos químicos artificiais influencia na noss saúde.
3ª QUESTÃO (1,0 pontos)
Levando em consideração o conteúdo da aula 13, cite pelo menos cinco alimentos presentes na sua dieta diariamente e identifique quais são os principais nutrientes que compõem cada um desses alimentos. Por fim, a partir da identificação desse nutriente, diga sua função principal: construtora, energética, construtora, ou todas.
4ª QUESTÃO (1,0 pontos)
Lembrando dos tipos de sistema digestório em diferentes grupos animais, apresentado na aula 14, explique qual é a função do sistema digestório nos diferentes grupos de animais, independentemente de serem invertebrados ou vertebrados. E, qual a relação entre o tipo de sistema digestório e a circulação sangüínea?
5ª QUESTÃO (1,0 ponto)
Sobre o sistema respiratório, faça uma breve explicação sobre o caminho do oxigênio e do gás carbônico em nosso organismo e discuta se todos os organismos animais utilizam os mesmos orgãos para respirar, dando ao menos um exemplo de modo respiratório diferente do Homem.
Questão
1
Processo
físico
é quando a matéria continua com suas características e
propriedades iniciais.
Processo
químico é quando ocorre transformação da matéria; ou seja, muda
suas propriedades e características.
Como
exemplo de processo físico em uma aula para alunos das séries
iniciais do Ensino Fundamental pode-se demonstrar a água passando do
estado sólido para o estado liquido. E como exemplo de processo
químico pode-se demonstrar a queima de papel e a própria corrosão.
Questão
2
A
química está presente em praticamente todos os medicamentos
modernos. Sem ela, os cientistas não poderiam sintetizar novas
moléculas, que curam doenças e fortalecem a saúde humana.
É
através de produtos químicos que se fertiliza a terra,
o
agricultor garante a qualidade dos alimentos, a produtividade das
plantações e evita a disseminação de doenças. Na pecuária, os
medicamentos veterinários preservam a saúde dos rebanhos, homem
a vencer o a fome.
O
Planeta Terra possui um campo magnético, gerado por sua própria
dinâmica (movimentação). Este campo magnético armazena energia
magnética, necessária para a manutenção da vida e da saúde dos
seres vivos deste planeta. O corpo humano é uma máquina que
funciona utilizando sinais eletromagnéticos. Cada célula do corpo
recebe esses sinais do cérebro através de um sistema nervoso
central. Se o campo magnético terrestre se anular, o sistema de
comunicação entre as células irá cessar. Isso, obviamente, iria
causar a morte do corpo físico.
Os
elementos químicos em especial os metais pesados constituem uma das
principais preocupações da sociedade, em função de seus efeitos
nocivos ao ambiente e à saúde humana, pois não são
biodegradáveis, e uma vez produzidos tem-se que lidar com eles de
uma maneira ou de outra.
A
saúde humana é por sua vez influenciada diretamente pela ingestão
de líquidos e alimentos e, desta forma, alguns elementos vão
influenciá-la positiva ou negativamente. A diferença entre o
benefício e o malefício está na dosagem dos elementos traços que
é absorvida pelo organismo.
Questão
3
Pão
– carboidratos – Função
energética
Manteiga
– lipídio – Função
energética e construtora
Ovo
– proteína e lipídio – Função
energética e construtora
Frango
– proteína – Função
construtora
Soja
– proteína – Função
construtora
Questão
4
O
sistema digestivo retira dos alimentos as proteínas, carboidratos,
fibras quebrando estas substâncias em moléculas menores para que
possam ser absorvidas pelas células.
Assim,
esse alimento reduzido a compostos de moléculas menores, entram na
corrente sanguinea que é responsável para que esse alimento e
oxigênio seja levado para todas as partes do corpo. É
através do sistema circulatório que ocorre a distribuição de
nutrientes e oxigênio para todas as células de nosso corpo, a
remoção de toxinas dos tecidos, o transporte de hormônios e a
defesa imunológica de nosso organismo.
Questão
5
No
ser humano, o oxigênio que entra nos pulmões durante a inspiração
é levado para as células de tecidos de todo o corpo,
prioritariamente, por meio de um pigmento chamado oxiemoglobina ou
dissolvido no plasma sangüíneo. Nos tecidos, ocorre a troca do gás
oxigênio do interior dos capilares sangüíneos pelo gás carbônico,
produzido nas células durante a respiração celular. A partir daí
será transportado para os pulmões pela corrente sangüínea. Nos
pulmões, mais precisamente nos alvéolos, será trocado por
oxigênio(hematose). Que é quando o gás carbônico passa para
dentro do alvéolo em troca do gás oxigênio, que passa para dentro
do capilar. Depois, o gás carbônico passa para os bronquíolos e
destes para os brônquios, para ser eliminado pela expiração. O
oxigênio se liga à hemoglobina, formando a oxiemoglobina e vai,
pelas veias pulmonares, até o coração, onde é bombeado para
alcançar todos os tecidos do corpo.
Nos
artrópodos, esse processo é diversificado, apresentando outro
mecanismo para utilização do oxigênio que está presente no ar:
traquéias, nos insetos. As traquéias são tubos finos através dos
quais ocorrem as trocas gasosas. Iniciam-se na superfície do corpo e
se dividem, indo para as diversas partes do animal, terminando em
ramificações muito finas. As trocas gasosas ocorrem através das
células que estão nas extremidades das ramificações. O oxigênio
passa delas para os tecidos através do fluido que circunda as
células, e o gás carbônico faz o caminho inverso. Portanto, o
sangue não participa das trocas gasosas.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
6 - EDUCAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
AD 1
Questão 1(2,5 pontos)
A partir da sua leitura qual o seu conceito de meio ambiente?
Questão 2(2,5 pontos)
“Os cidadãos comuns têm o direito e o dever de conhecer o que fazem e o que pensam seus cientistas e filósofos, porque também eles são corresponsáveis por tudo o que se faz e acontece no seio da sociedade em que vivem. Os resultados da pesquisa científica sempre trarão impactos, ao mesmo tempo, positivos e negativos sobre a vida dos cidadãos.”
Com base no texto acima, poderíamos afirmar que a atividade social exercida pelo professor como agente transformador social teria, nesse contexto, alguma importância? Sim ou Não ? Justifique.
Questão 3 (5,0 pontos)
Proponha uma atividade a partir da discussão da relação Ser Humano X Natureza ao longo da história, contextualizada para os Anos Iniciais.
Textos de apoio.
Leitura do Texto 1: Ciências humanas e ciências naturais, na visão de Boaventura Santos - disponível em :http://www.humanitates.ucb.br/2/santos.htm
Audição da Entrevista - PodCast - http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/Educacao%20ambiental%20em%20foco.mp3/view
7 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
AD 1
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
AD 2
9 - GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2
AD 1
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2
AD 2
10 - CURRÍCULO
AD 1
CURRÍCULO
AD 2
11 - IMAGEM E EDUCAÇÃO
AD 1
Questão 1 (2 pontos)
Diferencie imagem clássica ou tradicional de imagem técnica. Selecione duas
imagens que exemplifiquem sua explicação, uma para cada tipo. Coloque a
fonte da mesma e anexe à sua avaliação.
Questão 2 (1,5 pontos)
Como afirma Alfredo Bosi, o modo renascentista de olhar o mundo chama-se
perspectiva. A grande novidade reside na Nova concepção de mundo que está
nascendo em oposição à centralidade religiosa da Idade Média, e que se pauta
“no desejo de recriar a pintura dos antigos e fundar a ciência dos modernos”.
Dentro deste contexto, defina perspectiva.
Questão 3 (1,5 pontos)
Explique o conceito de imagem-texto, contrapondo-os aos de imagem-visão e
imagem-pensamento para a compreensão da natureza da construção das
imagens.
Questão 4 (1,5 ponto)
Explique até que ponto um texto imagético poderia ser considerado um objeto
inacabado, descrevendo tanto o papel do leitor quanto a importância de
convenções e estratégias de leitura inscritas.
Questão 5 (1,5 pontos)
A partir da leitura da aula 05, você acredita que o nível de dificuldade de leitura é
diferenciado ou é o mesmo entre um texto imagético e um romance? Responda
com suas palavras.
Questão 6 (2 pontos)
Explique porque a fotografia pode ser “objeto de leitura sociológica”, de acordo
com Bourdieu. Selecione uma fotografia solene de sua cidade (um evento,
casamento, festa), anexe-a e elabore uma leitura sociológica, como no texto.
12 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
AD 1
13 - MOVIMENTOS INSTITUINTES E EDUCAÇÃO
AD 2 (OBS.: Somente a questão 4 da AD2)
14 - MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
AD 1
AD 2 (Somente AD2)
15 - PAULO FREIRE: PENSAMENTO E OBRA
AD1
15 - PRÁTICAS EDUCATIVAS E CONTEXTOS NÃO ESCOLARES
AD1
PRÁTICAS EDUCATIVAS E CONTEXTOS NÃO ESCOLARES
AD2
17 - PSICOPEDAGOGIA
AD 1
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
18 - TEATRO, EDUCAÇÃO E SAÚDE
AD 1
1 -PARADIMA DOMINANTE (abordando as principais características de: modelo de racionalidade, ciência moderna, ensino tradicional)
2 - PARADIGMA EMERGENTE (abordando as principais características de: teoria da complexidade, ciência pós-moderna, educação crítica e transformadora)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
6 - EDUCAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
AD 1
Questão 1(2,5 pontos)
A partir da sua leitura qual o seu conceito de meio ambiente?
Questão 2(2,5 pontos)
“Os cidadãos comuns têm o direito e o dever de conhecer o que fazem e o que pensam seus cientistas e filósofos, porque também eles são corresponsáveis por tudo o que se faz e acontece no seio da sociedade em que vivem. Os resultados da pesquisa científica sempre trarão impactos, ao mesmo tempo, positivos e negativos sobre a vida dos cidadãos.”
Com base no texto acima, poderíamos afirmar que a atividade social exercida pelo professor como agente transformador social teria, nesse contexto, alguma importância? Sim ou Não ? Justifique.
Questão 3 (5,0 pontos)
Proponha uma atividade a partir da discussão da relação Ser Humano X Natureza ao longo da história, contextualizada para os Anos Iniciais.
Textos de apoio.
Leitura do Texto 1: Ciências humanas e ciências naturais, na visão de Boaventura Santos - disponível em :http://www.humanitates.ucb.br/2/santos.htm
Audição da Entrevista - PodCast - http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/Educacao%20ambiental%20em%20foco.mp3/view
Questão
1
De
acordo com Chauí, meio ambiente pode ser conceituado como: “Conjunto
das condições físicas onde vivemos como aquelas coisas que
contemplamos com emoção (a paisagem, o mar, o céu, as estrelas,
terremotos, eclipses, tufões, erupções vulcânicas)”
Nesse
sentido, considero que meio ambiente é o conjunto de espaço
compartilhado pelo ser humano com as demais espécies regido por leis
de ordem física, química e biológica que condicionam a vida, em
todas as suas formas, na Terra.
Questão
2
Sim,
pois o professor é o mediador entre as realidades vividas pelos seus
discentes segundo o contexto social e histórico que compartilham.
Assim cientes do pensamento científico e filosófico, o cidadão
comum, mediado pelo professor, evolui seu pensamento crítico em
benefício da sociedade como um todo.
Questão
3
A
cidade de Três Rios vive um momento de crescimento acelerado devido
à expansão industrial e comercial que atinge o município. Assim,
como alerta Santos, o caminho para o desenvolvimento deve “partir
das ciências do homem para as ciências dos fatos naturais. Para
ele, "o impacto do desenvolvimento científico‑tecnológico
faz com que o mundo humano de hoje, seja cientificamente
constituído”. Então, de acordo com Sánches, “atualmente a
educação ambiental, ocupa espaços não-formais que vão para além
das salas de aula”.
Nesse
sentido a atividade proposta segue o seguinte roteiro:
Público
alvo
Alunos
do 4º e 5º anos do ensino fundamental.
Tema
Crescimento
urbano sustentável
Justificativa
Com
o crescimento urbano acelerado, urge o fato de reflorestamento das
áreas livres do município que, inclui encostas e até espaços
privados de residências.
Objetivos
Melhoria
da qualidade de vida, efeitos climáticos e proteção de nascentes e
encostas.
Logística
As
mudas das árvores poderão ser fornecidas, gratuitamente, pelo horto
municipal.
Desenvolvimento
As
crianças, de posse das mudas, serão conduzidas pelo professor (pais
ou responsáveis poderão ser incluídos na atividade), a áreas
degradadas do município. No local determinado, em grupos, farão o
plantio. A atividade deverá ser registrada por fotos e, uma cópia
da atividade (ou projeto), deverá ser apresentada ao prefeito para
que seja encaminhada a Secretaria do Meio Ambiente do município a
título de sugestão.
Mudas
excedentes poderão ser plantadas em áreas privadas de residências.
Aprofundamento
do conteúdo
A
atividade em questão é totalmente viável para alunos dos anos
iniciais do ensino Fundamental, além de alcançar um ensino
significativo para os alunos. Pois, não há nada de mais
gratificante, experiência própria, que uma criança poder
acompanhar o crescimento de uma árvore que ela mesma tenha plantado
Assim,
de acordo com Sánches, “muito além de plantar árvores, utilizar
sacolas de pano ou fazer coleta seletiva, a criança percebe as
alternativas de ser e estar neste mundo. Assumindo uma postura
crítica diante de um posicionamento político de desenvolvimento
sustentável.
AD 2 Educação e Conservação da Natureza
1
– Questão: (2,0 pontos)
Coloque (V) se verdadeiro e (F) se
falso, justificando apenas
a(s) resposta(s) que considerou falsa.
Em
relação à educação ambiental pode-se afirmar, que:
-
Os problemas existentes a respeito da preservação ambiental se deve, em parte, ao fato das pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do frágil equilíbrio entre biosfera e gestão dos recursos naturais. ( )
-
A educação ambiental como abordagem didática/pedagógica, aparece no ambiente escolar, apenas a partir dos anos 80. ( )
-
Na tentativa de solucionar os problemas ambientais decorrentes do desenvolvimento econômico mundial acelerado e, por conseguinte, seus impactos. A educação ambiental tem assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável. ( )
-
A complexa relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente vem reforçar a ideia de que o desenvolvimento sustentável não pode ser entendido como um processo, visto que, beneficia a exploração desmedida dos recursos naturais fortalecendo ainda mais os setores já tão privilegiados da sociedade. ( )
Justifique a(s) resposta(s)
falsa(s):
2 – Questão: (4,0 pontos)
Responda:
Segundo alguns autores, os princípios
básicos para iniciar as atividades de educação ambiental nas
escolas de ensino fundamental, compreendem no desenvolvimento junto
aos alunos, dos seguintes conceitos: Sensibilização, compreensão,
responsabilidade competência e cidadania.
Como professor, de que forma abordaria
esses conceitos, em sala de aula, afim de desenvolver o pensamento
crítico de seus alunos, sobre o mundo que estão inseridos e suas
possíveis mudanças?
3 – QUESTÃO: (4,0 pontos)
Responda:
“(..)
a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político
voltado para a transformação social.” (Educação
Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade - Pedro Jacobi)
Com
base no texto, explique o significado desta afirmativa.
Questão
1
Alternativa
a(V), b(V), c(V)
d(F)
O desenvolvimento sustentável é um processo que, diferentemente de
privilegiar setores da sociedade, proporciona às pessoas, obtenção
de conhecimentos, valores e atitudes necessárias à proteção do
meio ambiente. Assim, segundo Jacobi, “é possível viabilizar
ações governamentais pautadas pela adoção dos princípios de
sustentabilidade ambiental conjugada a resultados na esfera do
desenvolvimento econômico e social”.
Questão
2
Segundo
vários autores, o papel dos professores seria “impulsionar as
transformações de uma educação que assume um compromisso com a
formação de valores de sustentabilidade”. Assim, como professor,
promoveria uma abordagem que proporcionasse aos alunos perceberem o
mundo em que vivem e as constantes mudanças tendo em base os
conceitos que regem os princípios gerais da Educação Ambiental:
“Sensibilização,
alertando-os a respeito de uma construção de pensamento
sistematizado”;
“Compreensão,
tecendo conhecimentos necessários dos componentes e mecanismos
relacionados aos sistemas naturais”;
“Responsabilidade,
como fator de reconhecimento que o ser humano é o principal
protagonista do processo”;
“Competência,
despertando a capacidade de avaliação e ação sobre o sistema”;
“Cidadania,
promovendo participação ativa, resgate de direitos e uma nova ética
de conciliação entre ambiente e a sociedade”.
Assim, considero que os alunos
conscientes desses mecanismos e responsabilidades, construirão um
pensamento crítico no sentido de contribuir para o “equilíbrio da
biosfera, gestão dos recursos naturais e bem estar das comunidades
humanas”.
Questão
3
Para
Jacobi, “a Educação Ambiental pode ter uma função
transformadora quando cada indivíduo contribuir para construção de
uma sociedade planetária mais equitativa e ambientalmente
sustentável. Formular uma Educação Ambiental que seja crítica e
inovadora nos níveis formal e não-formal”. Assim, para o autor,
“a noção de sustentabilidade implica uma inter-relação de
justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e ruptura
com o atual padrão de desenvolvimento”.
Nesse
sentido, considero que a Educação Ambiental assume a função
Transformadora quando há aprendizagens de quanto os recursos
naturais são essenciais para a humanidade. E, que escolhas devem ser
feitas pelo cidadão, integrando dimensões pedagógicas, natureza e
sociedade.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
7 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
AD 1
1ª Questão: (valor 8 pontos) As
ações governamentais brasileiras em relação à Educação de
Jovens e Adultos, até o século XX, se caracterizaram por políticas
assistencialistas e compensatórias.
Mostre as características,
resumidamente, das ações indicadas abaixo, procurando justificar a
afirmação acima.
-
Ação missionária e educativa
-
Ações do período do Império
-
Reformas da 1ª República
-
Reforma Capanema
-
Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA
-
Mobral
-
A Lei 5692/71
-
Fundação Educar
2ª Questão: (valor 2
pontos) Algumas propostas e idéias em relação à EJA surgiram, a
partir da 2ª República, como , por exemplo, a Educação Nova/
Manifesto dos Pioneiros (1932) e o Programa Nacional de Afabetização
– PNA / Método Paulo Freire (1964).
Essas
concepções divergiam em que aspectos daquelas que norteavam as
ações assistencialistas dos períodos anteriores?
Questão 1
-
“Ensino evangelizador. Preocupação com a escola de ler e escrever, destinada à maioria da população, com acréscimo de algumas práticas morais e de preparação de um ofício. Ensino humanístico, para a cultura geral, as letras e literatura, reprodutor da cultura européia, destinado ao colonizador e seus descendentes”.
-
“Criação de um sistema dual, dividindo as atribuições educacionais entre o poder central, sediada na corte, e as províncias. Esse poder administrava o ensino superior em todo o país e na capital do império em todos os níveis. As províncias encarregavam-se do primário e do secundário nas suas jurisdições”. “Toda a ação educacional estava voltada para o benefício da aristocracia rural e da burguesia emergente. Desse modo, não havia qualquer ação consistente em prol da escolarização dos não ou pouco escolarizados”.
-
“Caracterizou-se pela grande quantidade de reformas educacionais que, procuraram um princípio de normatização e preocuparam-se com o estado precário do ensino básico”.
-
“Caracterizou-se por tentar normatizar o sistema educacional, dando estruturas próprias ao Ensino Industrial, ao Comercial, ao Secundário, ao Primário, ao Normal e ao Agrícola. As reformas eram consideradas formais e centralizadoras, entretanto altamente organizativas”.
-
“Implementada em 1947 e extinta em 1963, foi a primeira grande campanha de massa destinada à Educação de Adultos. Anexo ao CEAA criou-se o Sistema de Rádio Educativo Nacional (Sirena), tendo por objetivo estimular os sistemas radioeducativos regionais”
-
“Propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando a conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la à sua comunidade, permitindo melhores condições de vida”.
-
“Esta modalidade de ensino, em seu artigo 24, terá por finalidade suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não tenham seguido ou concluído na idade própria e proporcionar, mediante repetida volta a escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que tenham seguido o ensino regular no todo ou em parte”.
-
“Reformulou os programas do MOBRAL – de Alfabetização e de Educação Integrada equivalente às quatro primeiras séries do Ensino Fundamental – Fornecia apoio técnico e financeiro às iniciativas do governo e da sociedade civil”
Questão
2
De
acordo com os autores, criaram um movimento de renovação com
concepção progressista. Buscava inovações que substituíssem as
velhas bases do ensino, tanto nas concepções como nos conteúdos e
métodos, culminando com a ótica de Freire, no qual o objetivo era
instrumentalizar homens e mulheres para a leitura crítica do mundo.
AD 2
1ª Questão: (valor 6 pontos, dois para cada item) O
desenvolvimento humano se faz pelo ato de conhecer. Existem várias
formas de conhecer e diversos tipos de conhecimento: arte, senso
comum, mito, ciência e filosofia. Leia as explicações dadas na
página 67, aula 9 e desenvolva o que está sendo solicitado.
-
Conceitue cada um desses tipos de conhecimento.
-
Dê exemplos de conhecimento do senso comum a partir do contexto social, cultural e religioso em que você vive.
-
A respeito do conhecimento científico, diz o livro: “Esse tipo de conhecimento representa poder, e o seu domínio, forma de ascensão na escala social”. Comente esta afirmativa e relacione com a Educação de Jovens e Adultos.
2ª Questão: (valor 2 pontos) Os pensamentos de Piaget e
Vygotsky são importantes para a reflexão sobre a Educação de
Jovens e Adultos. Destaque dois aspectos que você considera mais
relevantes de cada um deles para a aprendizagem em EJA.
3ª Questão: (valor 2 pontos) O que são temas transversais e
qual a sua importância no ensino fundamental?
-
Conceitue cada um desses tipos de conhecimento.
ARTE
- “A arte é a expressão simbólica do mundo. Pelas manifestações
artísticas, o homem expressa a sua forma de ver a realidade. A
dança, a música, o artesanato, tão presentes nos jovens e adultos
em processo educacional, são tipos de conhecimento que devem ser
valorados como patrimônio coletivo das classes populares”.
SENSO
COMUM – “O
senso comum é o conhecimento assistemático, espontâneo, saído do
dia-a-dia, produzido na sociedade sem base científica e rigor
metodológico. É o tratamento pelas ervas, poções curativas... É
a explicação simples dos fenômenos da Natureza”.
MITO
– “São todos os conhecimentos simbólicos expressos nas fábulas
e lendas, algumas clássicas, outras populares. Existem mitos saídos
do esporte, da moda, da música, da televisão etc. Entre jovens e
adultos circulam aqueles produzidos pelo imaginário popular”.
CIÊNCIA
– “É o tipo de conhecimento saído da investigação
sistemática. Buscam-se os porquês dos fenômenos observados, pelo
uso de métodos próprios, que garantem objetividade e cientificidade
nos resultados. Para os jovens e adultos pouco escolarizados, o
conhecimento advindo da Ciência é o marco divisor entre o
“não-saber” e o saber. Esse tipo de conhecimento representa
poder, e o seu domínio, forma de ascensão na escala social”.
FILOSOFIA
– “A Filosofia
é a explicação última do significado das coisas que nos rodeiam.
É o conhecimento saído da reflexão crítica da realidade. O
conhecimento filosófico é constituído pela dúvida e pelo
questionamento sistemático, usando a coerência e a racionalidade.
Filosofar é ver o real além das aparências”.
-
Dê exemplos de conhecimento do senso comum a partir do contexto social, cultural e religioso em que você vive.
Todo
conhecimento é advindo de Deus e o ser humano é Sua imagem e
semelhança. Neste sentido o homem é possuidor de uma alma divina e
o seu corpo material é a Sua principal obra.
-
A respeito do conhecimento científico, diz o livro: “Esse tipo de conhecimento representa poder, e o seu domínio, forma de ascensão na escala social”. Comente esta afirmativa e relacione com a Educação de Jovens e Adultos.
Segundo
os autores, “para os jovens e adultos pouco escolarizados, o
conhecimento advindo da ciência é o marco divisor entre o não
saber e o saber”. Assim, através da investigação científica o
indivíduo, nesse contexto, adquire a ferramenta necessária para a
libertação de sua dependência social.
2ª
Questão: (valor 2 pontos) Os pensamentos de Piaget e Vygotsky
são importantes para a reflexão sobre a Educação de Jovens e
Adultos. Destaque dois aspectos que você considera mais relevantes
de cada um deles para a aprendizagem em EJA.
Piaget
-
“O jovem e o adulto, mesmo tendo alcançado a etapa final do desenvolvimento cognitivo, aproximadamente aos 15 anos, têm capacidade de continuar aprendendo e desenvolvendo aprendizagens significativas pela solução de problemas, reanálise de conceitos e criatividade”.
-
“Experiências e vivências ocupacionais influenciam nos estilos de pensamento das pessoas, exigindo atenção especial às diferenças individuais no processo de aprendizagem”.
Vygotsky
-
“Todos os indivíduos são construtores de cultura; logo, no desenvolvimento da inteligência dos jovens e adultos, pode-se partir do imenso cabedal de saberes por eles acumulados (desenvolvimento real) e tentar provocar o nível potencial, fazendo “proximações” possíveis para outros saberes culturais e científicos”.
-
“As funções psicológicas superiores, inerentes aos seres adultos, podem ser ampliadas e fortalecidas pelos estímulos externos de ambiente educacional bem estruturado”.
3ª
Questão: (valor 2 pontos) O que são temas transversais e
qual a sua importância no ensino fundamental?
De
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os temas
transversais são o conjunto de temas, Ética,
Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual,
Trabalho e Consumo, reunidos, indicando uma metodologia proposta para
inclusão no currículo e tratamento didático. Transversabilidade e
interdisciplinaridade relacionam-se e alimentam-se mutuamente, pois o
tratamento das questões trazidas pelos Temas Transversais expõe as
inter-relações entre os objetos de conhecimento. Neste sentido,
segundo os PCNs, a transversalidade abre espaço para a inclusão de
saberes extra-escolares, possibilitando a referência a sistemas de
significado construídos na realidade dos alunos. Permitindo,
portanto, aos nossos jovens terem acesso ao conjunto de conhecimentos
socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício
da cidadania.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
8 - GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 1
AD 1
AD 1
Questão
01
A
Geografia possui vários conceitos importantes para os seus estudos e
análises, dentre eles podemos destacar: espaço,
lugar, paisagem, rede, região e
território.
O conceito espaço
é considerado um conceito-chave para a ciência geográfica.
I)
Portanto de acordo com o material didático defina espaço
geográfico. (2,0 pontos)
II)
Dentre os conceitos restantes ecolha um e descreva a sua utilização
para a Geografia. (2,0 pontos)
Questão
02
I)
Marque uma opção como correta:
Conceitos
como “globaritarismo°
e °meio-técnico-científico-informacional”
são pérolas do Geógrafo Milton Santos que foi percursor de qual
linha do pensamento geográfico? (0,5 ponto)
(A)
Geografia Tradicional;
(B)
Geografia Teorética Quantitativa;
(C)
Geografia Radical Marxista;
(D)
Geografia Humanitária;
(E)
Geografia Crítica;.
II)
Escreva de que forma a geografia que você marcou na opção anterior
contribuiu para estabelecer uma visão de mundo diferente da que
existia anteriormente? (1,5 ponto)
Questão
03
Quais
são os pressupostos da Geografia Possibilista e quem foi o seu
principal pensador? (1,0 ponto)
Questão
04
Descreva
o princípio básico da Nova Geografia ou Geografia Quantitativa e
explique, a partir dessa perspectiva, de que forma o indivíduo é
concebido. (1,0 ponto)
Questão
05
A
técnica aplicada no espaço pode diferenciá-lo por meio
natural,
por meio
técnico e/ou
meio-técnico-científico-informacional.
Aponte
como a técnica determina essas três formas de organização do
espaço geográfico. (1,5 pontos)
Questão
06
Leia
o depoimento à seguir e depois marque apenas uma opção como a
correta:
“Os
45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da
União Soviética não foram um período homogêneo único na
história do mundo [...], dividem-se em duas metades, tendo como
divisor de águas o início da década de 1970. Apesar disso, a
história desse período foi reunida sob um padrão único pela
situação internacional peculiar que o dominou até a queda da
URSS.”
(HOBSBAWM,
Eric J. Era dos extremos. São Paulo , 1996)
O
período citado no texto, que ficou conhecido como Guerra Fria, pode
ser definido como aquele momento histórico em que houve: (0,5 ponto)
(A)
Corrida armamentista entre as potências imperialistas européias,
ocasionando a Primeira Guerra Mundial.
(B)
Domínio dos países socialistas do sul do globo pelos países
capitalistas do norte.
(C)
Choque ideológico entre a Alemanha Nazista e a União Soviética
Stalinista, durante os anos 1930.
(D)
Disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as
potências orientais, como a China e o Japão.
(E)
Constante confronto das duas superpotências que emergiam da Segunda
Guerra Mundial.
Questão 1
-
De acordo com os autores, o termo espaço geográfico pode significar uma referência a uma dada localidade, o produto das relações entre os homens e dos homens com o meio, utilizado em escalas variadas do local do mundo e finalmente o conjunto de objetos, de ordem natural ou não, com os quais a sociedade se relaciona, e a partir dos quais ela se relaciona entre si.
-
O conceito paisagem considero mais substancial por tratar-se mais especificamente ao termo geografia. Pois segundo os autores, é utilizado na geografia de modo a podermos ler o espaço que se quer compreender. Uma descrição da ação do homem no meio, harmoniosa ou agressiva. E não somente da simples verificação dos elementos da natureza como: morros, vales, vegetação, rios etc. Para os autores, paisagem é uma combinação, no espaço, da natureza e da sociedade.
Questão
2
-
(E) Geografia Crítica
-
Contribuiu no sentido de percebermos, de acordo com o autor, “que somos os criadores do próprio espaço. Não um espaço particular, mas o espaço de uma maneira mais ampla,visto que nossas ações têm nele um reflexo direto.O espaço que incorpora, em sua composição, objetos e ações. Portanto um conjunto indissociável”
Questão
3
O
principal pensador da Geografia Possibilista foi Vidal de La Blache
(1845-1918). La Blache articula homem e meio sem que haja uma
determinação mecânica. Segundo Vidal, o homem é como um hóspede
da natureza, sendo que em cada lugar que se hospeda estabelece uma
relação singular com o seu meio, desenvolvendo uma cultura que é
originária dessa relação. A chamada “gênero de vida”, a
diversidade de meios explicaria a diversidade da sociedade.. Para o
autor, o espaço é um palco onde o homem atua. O cenário desse
palco influencia suas ações, o homem é ativo, mas sua ação está
enquadrada nas circunstâncias da natureza. E finaliza dizendo, “a
Geografia é uma ciência dos lugares, não dos homens”.
Questão
4
Segundo
os autores, a Nova Geografia ou Geografia Quantitativa, tinha como
princípio básico compreender os processos e inter-relações entre
diferentes áreas, a partir de modelos matemáticos. O indivíduo era
concebido como um agente econômico perfeito, ou seja, todos são
iguais em termos de análise.
Questão
5
De
acordo com o autor, o “MEIO NATURAL é determinado a partir da
verificação de uma natureza pura ou, na pior das hipóteses, pouco
transformada pela ação do homem.Segundo o autor o meio natural é
caracterizado por um estágio ainda do desenvolvimento das técnicas,
o que permite ao homem níveis limitados de intervenção e
modificação das características naturais do meio”. O “MEIO
TÉCNICO é determinado a partir da convivência do natural e do
artificial na conformação do espaço. Nesse sentido, estão em um
estágio autônomo em relação à natureza, superando-a e triunfando
sobre ela”. E, o “MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL, para
Santos, é determinado a partir de uma interação cada vez maior
entre ciência e técnica, operada sob a égide do mercado, e que
permite que este atinja um status global. Assim dizendo, a base da
produção do espaço hoje é essencialmente, a interação entre a
ciência, técnica e informação”
Questão
6
(E)
Constante confronto das duas superpotências que emergiam da Segunda
Guerra Mundial.
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 1
AD 2
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 1
AD 2
.
Leia
o texto abaixo e responda as questões de 01 e 02.
Texto
O
homem primitivo já usava o sol para se orientar e encontrar seus
caminhos. Esta observação permite concluir que o sol traça um
caminho aparente. Isso por que na verdade o sol está parado e é a
Terra que se movimenta. Enfim, apesar de ter movimento aparente, o
sol nasce todos os dias de um lado (leste) e se põe no lado oposto
(oeste), o que nos permite descobrir os demais pontos cardeais e
colaterais e utilizá-los como uma boa referência para a orientação.
Questão
1 (1.0 ponto)
Uma
figura que em muito ajuda a encontrar os pontos cardeais é a
rosa-dos-ventos. Abaixo você vai encontrar uma rosa-dos-ventos
incompleta que, no entanto, já tem o Leste definido. A partir desta
informação encontre os demais pontos cardeais e preencha os espaços
vazios com os nomes corretos.
Questão
2 (1.5 ponto)
Atividades
interessantes para ser trabalhada com as crianças e que permitem
exercitar as relações euclidianas são aquelas que envolvem
orientações geográficas. Na figura abaixo imagine uma sala de
aula, onde cada quadrado representa a carteira de um aluno. Imagine
que são 16 horas, Letícia está no centro da sala e você vai
escrever o nome dos colegas dela que estão sentados na direção dos
pontos cardeais:
Questão
3 (1.5 ponto)
A
escala é uma redução proporcional dos elementos da realidade que
vão fazer parte de um mapa. Assim, a escala de um mapa indica
quantas vezes os elementos que estão representados foram reduzidos
se comparados ao seu tamanho real. Uma forma de representar a escala
é 1:5.000.
Como
se faz a leitura desta escala?
1
centímetro no mapa corresponde a 5.000 centímetros no terreno
representado.
Questão
4 (1.5 ponto)
Um
elemento que tem 10 centímetros no mapa, na realidade tem:
-
1 metro.
-
10 metros
-
50 metros
-
500 metros
Essa
pergunta considero estar incompleta, pois não há uma escala
definida a se seguir. Se considerarmos a escala da 3ª questão,
nenhuma das respostas está correta pois o resultado será 50.000 m.
Se considerarmos 10:1, a resposta será a letra A, 10:10 será a
letra B, 10:50 será a letra C e 10:500 será a letra D.
Questão
5 (1.0 ponto = 0.25/opção)
A
figura abaixo representa o sistema de meridianos e paralelos que
cobrem imaginariamente o nosso planeta e nos permite localizar as
coordenadas geográficas. Leia as instruções a seguir pra realizar
corretamente esta atividade.
-
Pinte de verde a Linha do Equador
-
Pinte de vermelho o meridiano de Greennwich
-
Identifique os hemisférios Norte, Sul, Leste e Oeste
-
Localize os pontos A(40ºN, 60ºL), B(20ºS, 80ºO) e C(0º,140ºL)
Questão
06 (2.5 ponto)
O
PNLD (Plano Nacional do Livro Didátivo) ano após ano avalia e
determina livros didáticos para serem distribuidos pelas redes de
ensino estaduais e municipais em todo o Brasil.
Como
nosso país é de dimensões continentais temos aí uma primeira
crítica: a adoção de uma política de homogeneização desta
ferramenta que é o Livro de Geografia para áreas tão
diversificadas do nosso país.
Descreva
de forma detalhada outros problemas/dificuldades encontrados pela
Geografia Escolar na utilização do Livro Didático de Geografia.
De
acordo com os autores, “o ensino de geografia deve priorizar a
reflexão sobre o espaço em que vive. (...) milhares de livros são
produzidos sem passar por nenhuma avaliação por parte dos autores,
dos professores consumidores ou das editoras. (...) Apresentam
informações descontextualizadas da realidade do aluno. Não
despertam no aluno a curiosidade, a vontade de aprender, a capacidade
de análise, a vontade de questionar. Leva a uma repetição do que
já está escrito nos manuais, à memorização e ao desinteresse
pela disciplina”.
Questão
07 (1.0 ponto)
Se
uma imagem vale mais do que mil palavras, um mapa pode valer um
milhão
– mas
cuidado. Todos os mapas distorcem a realidade. (…) Todos os
cartógrafos
procuram retratar o complexo mundo tridimensional em uma folha
de
papel ou em uma televisão ou tela de vídeo. Em resumo, o autor
avisa,
todos
os mapas precisam contar mentirinhas.
MARK
MONMONIER
Traduzido
de How
to lie with maps.
Chicago/London:
www.nationalgeographic.com
The University of Chicago Press, 1996.
A
partir do texto acima podemos concluir que está incorreta a opção.
(A)
O sensorimento remoto é uma ferramenta atual utilizada para estudar
a face da terra.
(B)
Latitude e Longitude são coordenadas geográficas.
(C)
O mapa é uma representação da realidade.
(D)
Os mapas conseguem em uma única figura retratar as múltiplas
representações presentes naquele recorte espacial apresentado
Opção C.
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
9 - GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2
AD 1
Questão 1
– Explique o conceito de latifúndio e descreva o por quê da sua
implantação no Brasil Colonial. (3.0)
Questão
2 – “O Brasil só conseguiu construir um projeto de
industrialização em consequência do sucesso e, também, da crise
da cafeicultura”. Descreva
de que maneira se deu o processo de industrialização brasileira.
(3.0)
Questão
3 – De que maneira os
diferentes tipos climáticos são formados? (2,0)
Questão
4 – Explique
a seguinte afirmativa “a
organização do território brasileiro aconteceu em forma de
arquipélago” (2,0).
Questão
1
Latifúndio,
segundo Reis e Elichier, são propriedades rurais particulares de
grande extensão e, que teve origem na estrutura
político-administrativa do Brasil constituída pelo sistema de
Capitanias hereditárias e pelos governos gerais.
Sua
implantação deveu-se a prática de uma colonização mercantilista,
ou seja, limitar a ocupação das terras exclusivamente para a
produção de riquezas para o Estado e os comerciantes portugueses.
Questão
2
Para
Reis e Elichier, “o sucesso gerou maior diversificação na
estrutura agrária, através do surgimento de duas novas classes
sociais: a dos trabalhadores livres (os ex-escravos e os imigrantes
europeus que chegaram para trabalhar) e a burguesia industrial (os
donos das indústrias). Assim, nas primeiras décadas do século XX,
a cafeicultura possibilitou a implementação definitiva do
capitalismo no país”.
“Dos
trabalhadores livres que surgiram no Brasil, nem todos puderam ser
assimilados pelas atividades agrícolas. A parcela que não foi
assimilada abandonou o campo e dirigiu-se para os centros urbanos.
Esses centros urbanos passaram a contar com um grande contingente de
mão-de-obra, que mais tarde seria transformado em força de trabalho
para as indústrias”. “Essa massa crescente de trabalhadores
assalariados possibilitou a formação de um mercado consumidor de
baixa renda que passou a movimentar a economia de produtos agrícolas,
como feijão, arroz, carnes e hortigranjeiros, e produtos
industriais, principalmente de vestuário”. Nesse sentido, segundo
as autoras, “toda a infra-estrutura herdada da economia do café
(ferrovias, portos e serviços em geral) serviu perfeitamente aos
interesses do desenvolvimento da industrialização brasileira”.
Questão
3
De acordo com Reis e Elichier, O
principal fator determinante da temperatura ambiental é a latitude.
Quanto mais próximo do Equador, maior será a capacidade terrestre
de absorver calor, devido ao direcionamento dos raios solares quanto
mais distante, mais frio. Com base nesse fato, costuma-se dividir a
Terra em três grandes faixas climáticas: fria, temperada e
tropical.
Nesse
sentido, de acordo com as autoras, as massas de ar se formam e se
deslocam por diferença de pressão atmosférica. Elas podem ser
quentes ou frias, úmidas ou secas. Formando, portanto, os mais
diversos tipos climáticos.
Questão
4
Segundo Reis e Elichier, deve-se ao
fato de a ocupação das terras brasileiras terem sido lenta e
dispersa, sem muita ou quase nenhuma conexão entre as regiões. Por
um longo período, permaneceu limitada a uma estreita faixa
litorânea, onde se concentravam a exploração de pau-brasil e a
produção açucareira. Mais tarde, inicia-se uma expansão rumo ao
interior e a outras regiões, estimulada pelas atividades
missioneiras, pela pecuária, pela extração da borracha e da
mineração e pelo cultivo do café. A maioria das atividades
econômicas mantinha contato apenas com o exterior, e poucas se
conectavam com outras áreas produtivas. A exceção era a pecuária
da Região Sul, que fornecia subsídios, como carne e couro, à
exploração das minas no Sudeste. Dessa maneira, praticamente todos
os produtos industriais consumidos no país precisavam ser
importados, aumentando nossa dependência em relação às grandes
potências mundiais.
Nesse
sentido, concluem as autoras, o processo
de povoamento, formação do atual território, produção,
organização de novos espaços e a exploração econômica foram
comparadas a uma economia em forma de arquipélago.
AD 2
Questão
1 – Cite e explique os
fatores que atualmente levam os municípios de Nova Iguaçu, São
Gonçalo e Duque de Caxias a vivenciarem um aumento de sua população
(2,0)
Questão
2 – Leia a seguinte afirmação: “Nordeste: região das perdas
econômicas, demográficas e políticas”. Diante do que aprendeu
sobre o complexo do nordeste argumente,
brevemente, se concorda ou não com tal afirmativa. (3,0)
Questão
3 – Descreva a
importância histórica da região Sudeste a partir do Século XIX.
(2,0)
Questão 4 – De
que forma as políticas públicas podem reduzir ou aumentar, ainda
mais, as desigualdades regionais em nosso país? Faça uma breve
análise (3,0)
Questão
1
De
acordo com Elichier, atualmente,
“tais municípios registram um crescimento
significativo nos setores
industrial, comercial e de serviços, o que tem
favorecido o surgimento de uma
classe média originária da própria
periferia. Essa camada social vem
buscando novos padrões de moradia,
tendo sido comum a construção de
condomínios e edifícios residenciais
de custo mais elevado, assim como
o surgimento de shopping
centers na
região das antigas
cidades-dormitório”.
“Além disso, constata-se a migração
de famílias da classe média da cidade do Rio de Janeiro para alguns
municípios periféricos, em função da alta dos aluguéis e do
preço da terra na capital”. Nesse sentido, “constata-se
que o
deslocamento ocorre em direção a um padrão de vida mais baixo,
na maioria dos casos”.
Questão
2
Não
concordo.
A
visão que se tem do Nordeste é o que podemos chamar “o perigo da
histórica única”, enfatizada pela nigeriana Chimamanda Adichie,
http://www.youtube.com/watch?v=O6mbjTEsD58
Segundo Elichier, “a idéia que temos
do Nordeste foi incentivada principalmente pela mídia. É que é nos
vem à cabeça quando se pensa no Nordeste: seca e nos problemas que
ela origina. Conseqüentemente também pensamos na sociedade
nordestina de maneira homogênea. No entanto, esses estereótipos
podem ser facilmente quebrados quando nos debruçamos na análise das
quatro áreas diferenciadas do Nordeste: Zona da Mata, Agreste,
Sertão, Mata dos Cocais ou Meio-Norte. O Nordeste é considerado o
pólo inicial da economia no Brasil, iniciada no período colonial a
questão da seca no nordeste não é efetiva e exclusivamente um
problema natural, mas sim político.
O Nordeste se destaca em sua indústria
extrativa mineral do Rio Grande do Norte e de Sergipe, de onde se
extraem petróleo, gesso, gipsita, sal etc. Já as cidades de Recife,
Salvador e Fortaleza se destacam através da indústria do turismo,
do lazer e da alimentação. “Além disso, o complexo possui
importantes pólos tecnológicos, como o Pólo Petroquímico de
Camaçari, na Bahia; e as indústrias têxteis e calçadistas, do
Ceará e de Pernambuco”. Portanto,
“essas são imagens criadas e mantidas por muitos, sobretudo
pelas elites regionais e por seus
políticos, que vêem na questão da seca e da fome
uma importante fonte de obtenção
de recursos”.
Questão
3
A importância histórica dessa região,
segundo Elichier, “data do desenvolvimento da atividade
mineradora, quando o eixo econômico e político do país foi
transferido para o Centro-Sul. Após “a mineração, o café, no
século XIX, valorizou também a área, tanto no vale do Paraíba
fluminense como no paulista”. “No século XX, este produto
impulsionou a economia do oeste de São Paulo”.
“Na Era Vargas, essa região encontrou
sua vocação industrial. O capital do café e os esforços estatais
vão transformá-la em um grande centro industrial, sobretudo nas
metrópoles nacionais de São Paulo e Rio de Janeiro, e na regional
de Belo Horizonte”. (...) “a região reunia todas as
pré-condições vitais para permitirem o surgimento de indústrias.
Além disso, a região destacava-se como uma área densamente
povoada, bem servida de potenciais energéticos e de facilidade de
transporte, na qual se concentrava a parcela fundamental da atividade
econômica do país”. (...) “Assim, em 1929, a participação do
setor industrial no PIB era da faixa de 10%, e já apareciam
indústrias de “bens intermediários”, (...)”A partir da década
de 1950, São Paulo destacou-se no contexto nacional como o estado de
maior concentração industrial, especialmente no tocante à
indústria pesada. Atualmente, o interior do estado já desponta como
o segundo mercado interno do país. “Em linhas gerais, a região da
Grande São Paulo abrange o maior parque industrial da América
Latina, além de constituir o maior centro comercial e financeiro do
país”. (...) “A riqueza de recursos minerais esteve na base do
grande desenvolvimento das indústrias siderúrgica e metalúrgica da
região, principalmente no estado de Minas Gerais”. (...) “Já o
Rio de Janeiro, apesar de estagnado na metade dos anos 1990, vem
crescendo através de um processo de “renúncia fiscal” e dos
novos ramos privatizados, os da telecomunicação e da siderurgia.
“A economia do Rio de Janeiro, porém,
tem sua maior perspectiva no crescimento da indústria do petróleo
(extração, construção naval, plataformas, oleodutos e gasodutos,
pólo gás-químico e novas empresas que ganharam concessão de
exploração)”. (...) “Atualmente a Região Sudeste reúne 16 das
23 áreas metropolitanas do país, concentrando as maiores áreas
(São Paulo, Rio de Janeiro) que formam a megalópole
brasileira, e Belo Horizonte.
Trata-se da região do mais elevado grau de urbanização (90,5%)
registrado em 2000 pelo IBGE”.
Questão 4
Para Elichier, “o método geográfico
de regionalização serve, antes de tudo, para orientar as políticas
territoriais do Estado. Governos municipais, estaduais e federal
delimitam unidades regionais dentro do seu território como forma de
racionalizar os investimentos e incentivar ou desincentivar setores
econômicos. A regionalização torna-se instrumento de políticas de
planejamento”.
Assim,
a qualidade de vida da população requer estudos que levem em
consideração as comparações entre os níveis de desenvolvimento
da população nos aspectos econômicos, culturais e humanos. Nesse
sentido, o índice de desenvolvimento humano da população de um
determinado lugar, segundo qualidade de vida, mortalidade infantil,
taxa de analfabetismo entre outros aspectos relevantes, demonstram o
caminho no qual as políticas públicas devem atuar. Portanto, a
proposta do geógrafo Pedro
Pinchas Geiger, criando as regiões geoeconômicas, é a forma mais
sensata de direcionar as políticas públicas no sentido de reduzir
ou aumentar as desigualdades sociais, pois “ajuda
a entender melhor
a realidade de cada espaço geográfico, na medida em que tenta
entender cada um deles a partir do conjunto de suas características,
sejam elas físicas, sociais ou econômicas”.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
10 - CURRÍCULO
AD 1
QUESTÕES:
1)
Na Aula 01, a autora faz uma relação entre alguns ditos populares e
concepções pedagógicas de ensino-aprendizagem. Apresente essas
concepções e, a
partir de um texto dissertativo,
discorra com suas
palavras um comentário
sobre o significado de cada uma delas (1,5
pontos).
2)
A partir dos conteúdos desenvolvidos pela autora na Aula 02,
discorra com suas
palavras um texto dissertativo respondendo a seguinte indagação:
qual é a principal diferença entre o currículo clássico e as
propostas curriculares que passam a se desenvolver com a Revolução
Industrial (1,5 pontos)?
-
3) Na Aula 05 encontramos três princípios relacionados ao currículo. Nela, identificamos que o currículo está direcionado à produção de sentidos e de subjetividades. Levando em consideração esta afirmação, discorra com suas palavras um texto dissertativo apresentando as características desses princípios (2,0 pontos).
4)
Na Aula 06 conhecemos o Projeto Área-Escola: um movimento que
reconhece as características da atualidade e busca uma transformação
em relação aos conteúdos disciplinares. Discorra
com suas palavras um texto dissertativo descrevendo
a forma encontrada nesse Projeto para superar a organização
disciplinar tradicional (2,0 pontos).
5)
A partir da
leitura e do estudo da Aula 08, discorra com suas palavras um texto
dissertativo:
a)
descrevendo duas possibilidades de utilização dos Parâmetros
Curriculares Nacionais e faça um comentário sobre a viabilidade de
sua aplicação (p. 130) (1,5 pontos);
b)
citando os três tipos de conteúdos que os PCN’s trabalham,
explicando o significado de cada um deles (1,5 pontos).
Questão
1
De
acordo com Fetzner, as concepções são o Inatismo, o empirismo e o
interacionismo.
O
inatismo
admite
a existência de idéias ou princípios independentes da
experiência. Lima afirma que os instintos, as vocações e as
aptidões são predominantes no ser humano e que as relações
estabelecidas entre um ser humano e outros de sua espécie e seu meio
não são tão relevantes para sua formação quanto aquilo que o
sujeito traz ao nascer. Neste sentido, aprendizagem do sujeito é
inata e a escola servirá apenas para revelar suas capacidades ou
incapacidades. “Pau
que nasce torto, morre torto”.
No
empirismo
admite-se que a origem do conhecimento provenha unicamente da
experiência. Através da repetição e insistência é possível
transformar todos os seres vivos. As estratégias de ensino priorizam
a relação com o conhecimento como uma relação treinável. “Água
mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
De
um ponto de vista interacionista,
nada,
a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o
conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo
terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o
meio físico e social. Nesse sentido, as práticas pedagógicas
priorizam a pesquisa, o debate, a troca de informações e
experiências. “Quem
com ferro fere com ferro será ferido”.
Questão
2
De
acordo com SILVA
e BIGGE, “O currículo clássico organizava-se com base nos
chamados trivium
(gramática,
retórica e dialética) e quadrivium
(astronomia,
geometria, música, aritmética) o estudo das grandes obras clássicas
gregas e latinas, e suas línguas”. Para o currículo clássico
“não é importante apenas treinar a mente, mas também estudar as
verdades eternas contidas nas grandes obras.
Com
o advento da Revolução industrial há uma influencia
para que a escola produza mais e com menor custo. O meio pelo qual se
busca produzir mais com menor custo baseia-se nos processos de
padronização”.
Neste sentido,
concluindo,
“O foco da
educação clássica é, portanto, a formação intelectual.
“Na Revolução
Industrial a educação volta-se, exclusivamente, a formação
para o trabalho”.
Questão
3
Segundo
discussões do Congresso Constituinte Escolar,
Princípio
27 –
“o papel do educador é colocar-se junto ao aluno, problematizando
o mundo real e imaginário, contribuindo para que se possa
compreendê-lo e reinventá-lo, crescendo e aprendendo junto com
o aluno, tentando vivenciar juntamente com ele seus conflitos,
invenções, curiosidades e desejos, respeitando-o como um ser que
pensa diferente, respeitando a sua individualidade”.
Princípio
32 –
“o currículo é instrumento de compreensão do mundo e de
transformação social, portanto, tudo o que se faz na escola,
sistematizado ou não, é currículo e apresenta cunho
político-pedagógico”.
Princípio
37 –
“o currículo deve buscar uma proposta político-pedagógica
progressista, voltada para as classes populares, na superação das
condições de dominação a que estão submetidas, propiciando uma
ação pedagógica, dialética, onde se efetive a construção do
conhecimento, e a relação entre aprendizagem e desenvolvimento,
pela comunidade escolar, tanto da(o) professora(or), da(o) aluna(o),
quanto do(a) pai/mãe e da(o) funcionária(o), através de uma
atitude interdisciplinar, viabilizada pela “curiosidade
científica”, de forma: dinâmica, criativa, crítica, espontânea,
comprometida, autônoma, contextualizada, investigativa, prazerosa,
desafiadora, original, lúdica”.
Portanto,
os princípios indicam uma perspectiva
política
(quando se referem à função de transformar a realidade, por
exemplo), pedagógica
(quando apontam para a postura que o professor deve ter junto
ao aluno),
filosófica
(quando
propõem um sentido para a ação da escola e os parâmetros com os
quais esta ação deve ocorrer – interdisciplinarmente, buscando a
autonomia do aluno.
Questão
4
De
acordo com Fetzner, “o projeto Área-Escola é apresentado como uma
alternativa para dar sentido ao conhecimento escolar, uma vez que
propõe o estudo de problemas, contextualizados e atuais. A forma
encontrada para romper em relação com os conteúdos disciplinares
“consistia
no desenvolvimento de um projeto de trabalho, organizado por uma
pergunta, ou um problema a ser estudado e que, para
desenvolvimento/estudo/resolução, exigia o estudo de um conjunto de
conhecimentos a serem trabalhados, articulando saberes que os alunos
possuem com conhecimentos que eles aprenderão na escola (de diversas
disciplinas, abordados de forma integrada).
Neste
sentido, a possibilitar
concretização
dos saberes através de atividades e projetos multidisciplinares,
a articulação entre a escola e o meio e a formação pessoal e
social do aluno”.
Questão
5
-
1- revisão de objetivos, conteúdos, metodologias e planejamento – Em um mundo de informação globalizada e novas tecnologias educacionais, os objetivos, conteúdos, metodologia e planejamento devem acompanhar os novos paradigmas que se concretizam para adequar à realidade cotidiana dos alunos.
2-
a
produção de material didático que oportunize, para os alunos,
melhores contextos de aprendizagem –
O material didático deve promover a interdisciplinaridade e acentuar
referências quanto ao ensino significativo. Estimular a dúvida e a
pesquisa além de estar contextualizado com a realidade dos alunos.
-
Conteúdos conceituais – “que envolvem fatos e princípios”; documento que a aprendizagem de conceitos se dá por aproximações sucessivas, que envolvem informações a serem adquiridas, vivência de situações em que esses conceitos sejam aplicados e a elaboração de generalizações.
Conteúdos
procedimentais
– que “expressam um saber fazer, que envolvem tomar decisões e
realizar uma série de ações” para atingir um objetivo.
Incluem-se nesse campo aprender a fazer uma pesquisa, um resumo, uma
maquete ou um experimento.
Conteúdos
atitudinais
– “que envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes”.
“Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
coletivamente na busca de soluções para problemas propostos,
identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um
assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles”.
CURRÍCULO
AD 2
QUESTÕES:
1.
Na Aula 10, a autora apresenta os ciclos
de formação. A
partir da leitura e do estudo desta Aula, discorra
com suas palavras um texto dissertativo apresentando as principais
características da organização
escolar em ciclos de formação
e da organização
escolar em séries
(2,0
pontos).
2.
A partir dos conteúdos desenvolvidos pela autora nas Aulas 11 e 12,
discorra com suas
palavras um texto dissertativo respondendo a seguinte indagação:
o que significa um planejamento
dialógico (2,0
pontos)?
-
3. Na Aula 12, a autora apresenta quatro fontes curriculares que articulam o complexo temático. Levando em consideração esta afirmação, discorra com suas palavras um texto dissertativo apresentando cada uma destas fontes e o significado de cada uma delas (2,0 pontos).
4.
A partir da leitura e do estudo da Aula 13, discorra
com suas palavras um texto dissertativo apresentando a importância
do trabalho com projetos dentro do ambiente escolar
(2,0 pontos).
5.
Na
Aula 14, a autora cita que “Giroux e Simon afirmam que a escola é
um território de luta e que a pedagogia é uma forma de política
cultural” (2008, p. 95). Tendo em vista esta afirmação, discorra
com suas palavras um texto dissertativo fazendo uma relação entre a
formação do professor e a pedagogia crítica (2,0 pontos).
Questão 1
Segundo Fetzner, “nos ciclos de
formação, a turma escolar é organizada com predominância da idade
aproximada entre os pares. Essas turmas deixam de ser séries
de conteúdos e passam a ser
consideradas como agrupamentos escolares em que a turma se organiza
com base na idade dos alunos.
Por consequência, os conteúdos serão
trabalhados de acordo com os saberes e não saberes presentes nesse
agrupamento.
No caso dos ciclos de formação, esses
agrupamentos buscam considerar os contextos de idade ao propor as
atividades escolares. Por contexto de idade entende-se a prática de
considerar, ao propor o ensino, a forma como os alunos se relacionam
no meio, seus interesses, a maneira como elaboram suas hipóteses,
lidam com o corpo, suas interações na família e na escola, suas
curiosidades, suas crises no desenvolvimento.
Os ciclos de formação reúnem alunos
entre 6 e 8 anos no primeiro ciclo (ciclo da infância), entre 9 e 11
anos no segundo ciclo (ciclo da pré-adolescência) e entre 12 e 14
anos no terceiro ciclo (ciclo da adolescência).
Os ciclos, basicamente, propõem a
superação dos agrupamentos propostos pela escola seriada,
agrupamentos esses que se baseavam no conhecimento anterior
adquirido.
De acordo com Fetzner, “as séries
consistem em oferecer para um grande número de pessoas um mesmo
ensino, com os mesmos conteúdos e ao mesmo tempo”. “Nas escolas
seriadas, dividem-se os conhecimentos em séries, e algumas séries
em disciplinas. A atividade escolar constitui-se na tentativa de
repassar conhecimentos seriados aos alunos durante um ano letivo.
“As séries se organizam por meio da
divisão dos fazeres e da fragmentação dos conhecimentos a serem
trabalhados, reprovando os alunos que não atingem o esperado em
alguns dos conteúdos de cada série”.
Questão 2
De acordo com Fetzner, “podemos
chamar de planejamento dialógico aquele que, na escola, se organiza
com base no diálogo entre os alunos e os professores”. “É
quando eu permito que o outro seja
(ele mesmo: sua palavra, suas
questões, suas percepções) que eu me autorizo, também, a ser
(minhas palavras, minhas questões e minhas percepções)”. “Não
é um diálogo sobre os conteúdos predefinidos do ensino. É um
diálogo que busca a construção de uma compreensão crítica com
e na
realidade”. “Implica
perceber o ato de ensino como concomitante ao ato de aprender, em que
as formas de ver a vida e os problemas passam a ser dialogadas,
e em que as disciplinas escolares ganham sentido na
compreensão/solução dos problemas estudados”.
Questão 3
De acordo com
Fetzner, “socioantropológica,
epistemológica, sociopsicopedagógica e filosófica”.
FONTE
SOCIOANTROPOLÓGICA
“Implica a compreensão:
- dos significados socioculturais de cada
prática no conjunto das condições de existência em que ocorrem;
- dos sistemas simbólicos que constituem
a visão de mundo da comunidade”.
FONTE
SOCIOPSICOPEDAGÓGICA
“Resulta:
- no estudo das relações entre
aprendizagem e desenvolvimento;
- na compreensão do desenvolvimento
intelectual na e com a relação com o mundo;
- no espaço escolar organizado de forma
cooperativa e coletiva”.
FONTE
EPISTEMOLÓGICA
“Por sua orientação interdisciplinar,
propõe a reorganização do conteúdo e do trabalho escolar de forma
a favorecer a autonomia dos estudantes na compreensão da realidade”.
“Esta fonte curricular também propõe
o trabalho orientado para a compreensão e transformação da
realidade vivida”.
FONTE
FILOSÓFICA
“Propõe um movimento pedagógico
flexível, voltado para a aprendizagem de todas as crianças e os
adolescentes na escola”.
“Do ponto de vista filosófico, o
complexo temático considera como princípio a capacidade, inerente a
todo ser humano, de aprender e a necessidade de organizar-se o ensino
com esse pressuposto”.
Questão 4
Para Carlini, “O
ensino por projetos organiza-se com base em um problema concreto,
presente na realidade do aluno, que pede a busca de soluções
práticas”.
Os projetos precisam, para Hernández,
contribuir com os alunos para o desenvolvimento das capacidades
relacionadas com: a autodireção, a inventiva a formulação e a
resolução de problemas, diagnóstico de situações e o
desenvolvimento de estratégias analíticas e avaliativas, a
integração, a tomada de decisões e comunicação interpessoal.
Nesse sentido, os trabalhos com projetos no ambiente escolar são
instrumentos para a realização de uma diversidade de culturas e
saberes que os estudantes trazem para o meio escolar. Para Hernándes,
“nos projetos de trabalho, seriam “problemas que se encontram
além da compartimentação das disciplinas” e implicariam a busca
de relações entre fenômenos naturais, sociais e pessoais.
Questão 5
Para Giroux e Simon é muito importante
para nos ajudar a pensar nossa formação docente e o sentido (e
também as possibilidades) de uma formação em serviço que colabore
para romper com os preconceitos e, algumas vezes, com a visão
ingênua que temos quanto ao papel político do professor. Para eles,
“as escolas são formas sociais que ampliam as capacidades humanas,
a fim de habilitar as pessoas a intervir na formação de suas
próprias subjetividades e a serem capazes de exercer poder com
vistas a transformar as condições ideológicas e materiais de
dominação em práticas que promovam o fortalecimento do poder
social e demonstrem as possibilidades da democracia”. Nesse
sentido, conclui os autores, “a educação baseada em uma pedagogia
crítica procura questionar de que forma podemos trabalhar para a
reconstrução da imaginação social em benefício da liberdade
humana”.
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11 - IMAGEM E EDUCAÇÃO
AD 1
Questão 1 (2 pontos)
Diferencie imagem clássica ou tradicional de imagem técnica. Selecione duas
imagens que exemplifiquem sua explicação, uma para cada tipo. Coloque a
fonte da mesma e anexe à sua avaliação.
Questão 2 (1,5 pontos)
Como afirma Alfredo Bosi, o modo renascentista de olhar o mundo chama-se
perspectiva. A grande novidade reside na Nova concepção de mundo que está
nascendo em oposição à centralidade religiosa da Idade Média, e que se pauta
“no desejo de recriar a pintura dos antigos e fundar a ciência dos modernos”.
Dentro deste contexto, defina perspectiva.
Questão 3 (1,5 pontos)
Explique o conceito de imagem-texto, contrapondo-os aos de imagem-visão e
imagem-pensamento para a compreensão da natureza da construção das
imagens.
Questão 4 (1,5 ponto)
Explique até que ponto um texto imagético poderia ser considerado um objeto
inacabado, descrevendo tanto o papel do leitor quanto a importância de
convenções e estratégias de leitura inscritas.
Questão 5 (1,5 pontos)
A partir da leitura da aula 05, você acredita que o nível de dificuldade de leitura é
diferenciado ou é o mesmo entre um texto imagético e um romance? Responda
com suas palavras.
Questão 6 (2 pontos)
Explique porque a fotografia pode ser “objeto de leitura sociológica”, de acordo
com Bourdieu. Selecione uma fotografia solene de sua cidade (um evento,
casamento, festa), anexe-a e elabore uma leitura sociológica, como no texto.
Questão 1
Para
a autora, imagem clássica ou tradicional (fig. 1), é aquela em que
a expressão do autor é representada pela sua produção manual,
utilizando-se de instrumentos ou quaisquer outros artifícios que
possibilitem a interpretação da obra. Antagonicamente, as imagens
técnicas (fig. 2), são aquelas em que há interferência no modo
de produção da imagem, nesse sentido, uma espécie de
artificialização da imagem.
Figuras
1 e 2 Fonte, Revista Programação Sesc Rio, ano 7, nº 79,
junho de 2007.( P. 17 e 69)
respectivamente.
Questão
2
Em
uma linguagem técnica, perspectiva seria uma ilusão tridimensional
que a obra transmite ao olhar do espectador. Porém, no contexto
definido por Alfredo Bossi, significa recuperar esta visão clássica
trazendo até nossos dias, para aprofundarmos a perspectiva visual,
em destaque a humana, de forma a recriarmos uma nova visão
concomitantemente histórica contemporânea e ideológica. Uma
leitura da obra segundo os paradigmas modernos.
Questão
3
Imagem-texto,
de acordo com a autora, é aquela pela qual o homem estabelece uma
comunicação através da imagem produzida. Em contraposição da
imagem-visão que é o instinto primeiro a ser estabelecido de uma
imagem, simplesmente a visualização do objeto e imagem-pensamento,
que se constrói através de um significado que o homem elabora
mentalmente qualificando e interpretando subjetivamente a construção
dessa imagem.
Questão
4
De
acordo com as autoras, um texto imagético é considerado inacabado
na medida em que o conhecimento de mundo do leitor não interfere na
sua leitura e interpretação. Pois, segundo as autoras, um romance
por mais descritivo que seja não traduz o lócus, nem as
características sentimentais dos personagens sem que se considere a
subjetividade e a forma com que essas ações atinjam o eu próprio
do leitor. No sentido, portanto, conforme Jouve esclarece-nos, o da
verossimilhança, o da sequência das ações e o da lógica
simbólica.
Questão
5
Considero
que seja diferenciado, pois um texto imagético pode levar uma
comunicação ao leitor, porém não no sentido completo pois o
completar dessa comunicação vai depender do caráter subjetivo em
que o leitor recebe e interpreta a imagem. A leitura de um romance,
por exemplo, há de considerar a naturalidade social e histórica do
leitor.
Questão
6
Porque
segundo Bourdieu, o ato de solenizar uma imagem o grupo em questão,
apresenta-se a esta sociedade. E, nesse sentido, o ato de uma
visualização fotográfica não é analisada esteticamente e sim
observada segundo às relações sociais em que exprime.
Na
foto, que registra a cerimônia de posse do Prefeito de Três Rios,
Vinicius Farah, vê-se o público que assiste e, percebemos que, de
acordo com Bourdieu, o que é fotografado e aprendido pelo autor, não
são propriamente indivíduos na sua particularidade, mas sim papéis
sociais que irão exercer influência no poder vigente.
(foto fonte Bafafáetc)
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12 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
AD 1
QUESTÕES:
1.
Desde
2006, as Novas Diretrizes Curriculares para o cursos de Pedagogia
instituíram a pesquisa como um dos eixos de formação dos
profissionais da educação. A
partir da leitura e do estudo do material didático da disciplina,
discorra com suas palavras um texto dissertativo respondendo as
seguintes indagações: o que é pesquisa e qual sua importância na
formação dos profissionais da educação (2,0 pontos)?
2.
A partir da leitura e do estudo do material didático da disciplina,
discorra com suas palavras um texto dissertativo analisando a
diferença entre a pesquisa acadêmico-científica e a pesquisa
desenvolvida no âmbito do cotidiano escolar (2,0 pontos).
3.
A partir da leitura e do estudo do material didático da disciplina,
discorra com suas palavras um texto dissertativo apontando os
principais fatores que provocam o descompasso entre a pesquisa
acadêmica e a prática educacional (2,0 pontos).
4.
A partir da leitura e do estudo do material didático da disciplina,
discorra com suas palavras um texto dissertativo respondendo as
seguintes indagações: o que é cotidiano e a qual sua importância
na atividade de pesquisa desenvolvida pelos profissionais da educação
(2,0 pontos)?
5.
A partir da leitura e do estudo do material didático da disciplina,
discorra com suas palavras um texto dissertativo respondendo a
seguinte indagação: quais as dificuldades mais comuns encontradas
por aqueles que pesquisam em Educação? Justifique sua resposta (2,0
pontos).
Questão
1
De
acordo com Bonato e De Oliveira, pesquisar é “produzir
conhecimentos novos e definitivos sobre alguma coisa, que precisa
contar com muitos estudos e levantamentos prévios”.
Sua
importância na formação dos profissionais de educação está em
“poder estabelecer um
diálogo entre a prática pedagógica e os elementos teóricos que
dela fazem parte; ter acesso a novos conhecimentos que possam
facilitar a compreensão de problemas reais enfrentados no cotidiano
das escolas; articular os saberes tecidos a partir da experiência,
com os saberes formais que sustentam ou desautorizam as práticas”.
Nesse sentido, segundo as autoras, “o professor-pesquisador é
aquele que articula prática e teoria, buscando desenvolver práticas
político-pedagógicas, cada vez mais conscientes e capazes de ajudar
os alunos nos seus processos de aprendizagem”.
Questão
2
A
pesquisa acadêmico-científica, segundo os autores, está voltada
para a “investigação e estudo, minuciosos e sistemáticos, com o
fim de descobrir fatos relativos a um campo de conhecimento”. O
objetivo é a produção de saberes a serem utilizados pelo universo
escolar.
A
pesquisa desenvolvida no âmbito do cotidiano escolar tem o foco “nos
pequenos ou grandes problemas que enfrentamos para trabalhar com os
alunos, os sucessos que temos quando fazemos uma atividade prazerosa
ou bem-sucedida pedagogicamente, as relações com os colegas de
trabalho, com nossos alunos e com outros membros da comunidade
escolar, entre tantas outras coisas que acontecem todo dia nas
escolas”.
Questão
3
De
acordo com os autores, há grande desproporção entre fatores que
dizem respeito à quantidade de saber produzido e a escassez de
medidas que realmente beneficiam a população afetada. São muitas
as teses e as dissertações cujos conteúdos se configuram em
soluções brilhantes para os problemas educacionais. Entretanto,
pouco do conhecimento científico, produzido nas universidades, está
sendo transferido para a prática da Educação. Existe um “abismo”
entre o saber construído e a prática desenvolvida na escola ‘.
Para
PAVIANI e BOTOMÉ, “cabe às universidades, portanto, a
responsabilidade de produzir o conhecimento e de torná-lo acessível
a todos”.
Questão
4
Para
Certeau,
o cotidiano refere-se
àquilo que nos é dado
a cada dia, àquilo que ora nos pressiona, ora nos
oprime. “É aquilo
que nos prende intimamente, a partir do interior”. Nesse sentido, o
cotidiano não diz respeito somente à objetividade da vida
cotidiana, mas também às inúmeras subjetividades presentes em
nosso dia-a-dia.
Sua
importância, segundo Agnes Heller, deve-se ao fato que “as pessoas
que frequentam uma escola, sejam elas alunos, professores, diretores
ou responsáveis, vivem esse cotidiano em todos os aspectos de sua
personalidade e individualidade, mas sem condições de “aguçá-lo
em toda a sua intensidade. Revelam aspectos de suas
vivências,
experimentadas fora deste cotidiano. A não observância dessa
realidade, para Heller, desvaloriza a cultura e a realidade trazidas
pelo aluno para o cotidiano escolar, quando certos conteúdos
curriculares são colocados em segundo plano, em detrimento de
outros.
Questão
5
Dificuldade
para escrever - De
acordo com Fazenda, “para se escrever sobre um determinado assunto
é preciso conhecê-lo em profundidade. É o que a autora denomina de
“apropriação do objeto da escrita”; e apropriar-se de tal
objeto requer uma exaustiva pesquisa anterior sobre o tema”.
Conseguir
expressar por escrito
– Ou seja, de modo que todos entendam. “Escrever não é o
suficiente, a escrita deve ser contextualizada”.
Dificuldade
em se expor oralmente - “A
expressão oral juntamente com a escrita é de suma importância. Sua
utilidade encontra-se também no fato de ele poder subsidiar outros
trabalhos de pesquisa”.
Dificuldade
em escolher o objeto de estudo – “Devido
à diversidade do que pode ser pesquisado. Escolher esse objeto de
estudos significa fazer um recorte no leque de possibilidades que
aquela realidade oferece”.
METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
AD 2
METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
AD 2
QUESTÕES:
1.
A partir do estudo das Aulas que apresentam os conteúdos que serão
exigidos na segunda Avaliação a Distância (AD 02), complete a
citação abaixo (1,5 pontos):
Mesmo
com abordagens metodológicas e concepções filosóficas diferentes,
as pesquisas qualitativas ou quantitativas, partem de uma questão,
um problema, uma pergunta que se quer responder. Para isso, os
pesquisadores traçam um caminho, ou seja, escolher uma metodologia a
fim de alcançar seu objetivo.
Na
pesquisa em Educação, utilizando uma ou outra abordagem, os
pesquisadores partem de um projeto dentro de formas estruturais
preestabelecidas pelo rigor acadêmico. O projeto deve ao menos
contemplar os seguintes itens:
_________________________________________________________________________________________________.
2.
A partir do estudo das Aulas que apresentam os conteúdos que serão
exigidos na segunda Avaliação a Distância (AD 02), responda com
suas palavras, em um texto dissertativo de até quinze linhas às
seguintes indagações (1,5 pontos):
-
o que caracteriza uma hipótese?
-
no que consiste um método?
3.
A partir do estudo das Aulas que apresentam os conteúdos que serão
exigidos na segunda Avaliação a Distância (AD 02), cite as
principais características da pesquisa qualitativa e da pesquisa
quantitativa (1,5 pontos).
4.
A
partir do estudo das Aulas que apresentam os conteúdos que serão
exigidos na segunda Avaliação a Distância (AD 02), identificamos
ao todo nove métodos de pesquisa. Escolha cinco desses métodos e
descreva as características de cada um deles (2,5 pontos).
5.
A partir do estudo das Aulas que apresentam os conteúdos que serão
exigidos na segunda Avaliação a Distância (AD 02), elabore um
pré-projeto de pesquisa no qual estejam incluídos os seguintes
tópicos, a saber: justificativa; fundamentação teórica;
objetivos; metodologia; cronograma; bibliografia (3,0 pontos).
Questão
1
:De
acordo com o autor, o
projeto deve contemplar a elaboração de objetivos, a
justificativa, a fundamentação teórica, a metodologia para a
coleta de dados, o cronograma e a bibliografia.
Questão
2
De
acordo com Inácio filho, a hipótese “é caracterizada
como uma solução apriorística, ou seja, uma dedução provisória
ou uma proposta de solução do problema que se antecipa para
direcionar a evolução da investigação”.
De
acordo com o autor, método “é o caminho”. uma
série de passos codificados que se têm de tomar, de forma mais ou
menos esquemática para atingir um determinado objetivo. O
objeto educacional a
ser pesquisado que se constitui em determinante significativo para a
escolha do modo mais adequado de se pesquisar.
Assim,
a hipótese é anterior ao método, pois “é
uma proposição que se admite de modo provisório como princípio do
qual se pode deduzir pelas regras da lógica um conjunto dado de
proposições e, o método, é um conjunto de regras básicas para
desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento”.
Questão
3
As
pesquisas
quantitativas têm
como suporte as medidas e os cálculos mensurativos, trabalhando,
portanto, com médias, gráficos e estatísticas. Nas palavras de
Chizzotti , elas “prevêem a mensuração de variáveis
preestabelecidas, procurando verificar e explicar sua influência
sobre outras variáveis, mediante a análise da freqüência de
incidências e de correlações estatísticas. O pesquisador
descreve, explica e prediz”
As
pesquisas quantitativas nas Ciências Sociais fundamentam-se nos
princípios positivistas clássicos:
•
leis invariáveis – as
Ciências Sociais, para analisar determinado grupo, têm de descobrir
as leis invariáveis e independentes de seu funcionamento.
•
observação sensorial – o
pesquisador deve se limitar aos fatos imediatos da experiência.
•
neutralidade científica – o
investigador deve produzir um conhecimento neutro, livre de juízo de
valor, a salvo de implicações político-sociais.
Segundo
Chizzotti , as pesquisas
qualitativas
fundamentam- se em “dados coligidos nas interações
interpessoais, na co-participação das situações dos informantes,
analisadas a partir da significação que estes dão aos seus atos. O
pesquisador participa, compreende e interpreta”.
Essa
abordagem está pautada na concepção de que o indivíduo não é
somente o objeto, mas é o objeto que “fala”, o sujeito do
conhecimento e da história.
Questão
4
O
MÉTODO HISTÓRICO
Este
método, de acordo com Fachin, de pesquisa compreende a passagem da
descrição para a explicação de uma situação do passado, segundo
paradigmas e categorias políticas, econômicas, culturais,
psicológicas, sociais, entre outras. O método histórico permite ao
pesquisador educacional analisar as formas de organização da
sociedade e das instituições, além de facilitar a compreensão da
dinâmica histórica da sua evolução, transformação e
desaparecimento no decorrer do tempo.
O
MÉTODO EXPERIMENTAL
Para
Fachin, o método experimental é aquele em que as variáveis são
manipuladas de maneira preestabelecida e seus efeitos suficientemente
controlados e conhecidos pelo pesquisador para observação do
estudo. De uma maneira simplificada, o método experimental propõe
que dois grupos de participantes sejam submetidos exatamente a uma
mesma condição.
Todavia,
o tratamento ou intervenção deverá ser administrado em apenas um
desses grupos, denominado grupo experimental. O pesquisador pode, por
exemplo, trabalhar com dois grupos em processo de alfabetização,
sendo que em um deles haverá uma intervenção de algum estímulo
sobre o processo de alfabetização e depois a verificação para
saber se o grupo que recebeu o estímulo chegou a resultados
diferentes do outro grupo.
O
MÉTODO DE ESTUDO DE CASO
“Esse
modo de fazer pesquisa tem como meta o estudo intensivo do
background,
do estado atual e das interações ambientais de uma determinada
unidade social: indivíduo, grupo, instituição ou comunidade”. “A
pesquisa educacional de estudo de caso examina, em um pequeno número
de unidades, uma quantidade considerável de variáveis e de
condições. O estudo de caso envolve um profundo e prolongado exame
de uma pessoa ou de um pequeno grupo de pessoas e tem as suas origens
na pesquisa
epidemiológica,
particularmente no estudo de certas condições clínicas ou de
doenças”. “Na área educacional, esse tipo de método tem
aparecido dentro de uma concepção bastante estrita, ou seja,
realizando-se um estudo descritivo de uma unidade, seja ela a escola,
o aluno, a sala de aula ou o professor”
O
MÉTODO DE PESQUISA-AÇÃO
“O
método da PESQUISA-AÇÃO
tem recebido cada vez
mais adeptos na área educacional. Essa proposta metodológica está
baseada em técnicas bastante diferentes das tradicionais, tendo suas
origens registradas em estudos cuja tônica consistia em fazer com
que o pesquisador, para ter controle do processo de mudança, deveria
provocar desequilíbrios e então observar as alterações
comportamentais dos participantes e das variáveis nessa nova
dinâmica”.
“Trata-se
de uma ação Quanto aos efeitos esperados, para Coll, o objetivo da
pesquisa-ação não é produzir resultados sobre a problemática
investigada, e sim produzir resultados juntamente com todos os
participantes”.
O
MÉTODO DO SURVEY
“O
vocábulo survey tem
sido utilizado em pesquisa educacional para designar uma coletânea
de informações padronizadas a respeito de uma população
específica, ou de alguma amostra, sem, contudo, limitar-se ao uso
exclusivo de questionários ou de entrevistas. Trata-se de uma
modalidade rápida e de baixo custo quando se pretende identificar
processos sociais, tendências do eleitorado, opiniões do homem
comum, comportamento de mercado e outras”. “O método do survey
desconsidera a necessidade de manipulação de variáveis, assim como
de controle das condições nas quais o estudo está sendo
conduzido”. “É uma forma de estudo descritivo cujos objetivos
normalmente estão direcionados para saber quantas pessoas, em um
dado grupo, possuem um atributo particular, uma opinião, um desejo,
uma crença etc”.
Questão
5
Calculadora
chinesa/ soroban
Justificativa
-
De um modo generalizado, os livros didáticos trazem uma abordagem que foge à realidade da aplicação prática das operações matemáticas, dificultando a compreensão dos educandos, trazendo como conseqüência bloqueios na aprendizagem matemática. (1 Trabalho orientado pelo professor MSc. Sinval Braga de Freitas. 2 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Nº46 - 08/03/2002 SEÇÃO 1 - PÁG. 26)
-
Para melhorar o desempenho cognitivo dos alunos da rede Municipal de Ensino em matemática, com vistas ao melhor rendimento na avaliação do IDEB.
Fundamentação
teórica / Histórico
A
calculadora chinesa, soroban ou ábaco,como preferir, é um
instrumento composto de varetas ou barras e pequenas bolas, utilizado
para contar e calcular. O mais antigo data de aproximadamente 3.500
a. C. , no vale entre os rios Tigre e Eufrates. Por volta do ano
2.600 a . C. apareceu o ábaco chinês que evoluiu rapidamente e foi
chamado em sua forma final de Suan-Pan, de modo semelhante apareceu
no Japão o Soroban.
O
Soroban foi regulamentado pelo Ministério da Educação por meio da
portaria nº. 657, de 07 de março de 2002, como instrumento
facilitador no processo de inclusão de alunos portadores de
deficiência visual nas escolas regulares, bem como instrumento de
desenvolvimento sócioeducativo de pessoas portadoras de deficiência
visual. 2
O
ministro da Educação, Tarso Genro, por meio da Portaria nº 1.498,
de 26 de maio de 2004, reconduziu, por mais dois anos, os membros da
Comissão Brasileira de Estudo e Pesquisa do Soroban, instrumento
pedagógico capaz de auxiliar no ensino de deficientes visuais.
Introduzido
no Brasil pelos imigrantes japoneses em 1908, o soroban permite
efetuar cálculos matemáticos com rapidez e eficiência, como as
quatro operações, por exemplo. (Murilo Milhomem)
Objetivos
Desenvolvimento
do raciocínio e a capacidade de construir cálculos mentais rápidos.
Favorecendo a inclusão de indivíduos com necessidades educativas
especiais, principalmente à com deficiência visual.
Socializar
o uso da calculadora chinesa/ soroban, no processo de construção do
conhecimento lógico-matemático.
Possibilitar
aos profissionais de educação a continuidade do ensino/aprendizagem
dessa ferramenta facilitadora do processo de construção matemática
e inclusão dos indivíduos com necessidades educativas especiais.
Público
alvo
Alunos
do ensino fundamental, inclusive de classes especiais. Professores,
profissionais afins e demais interessados.
Carga
Horária
3
horas distribuídas em 3 aulas.
Metodologia
1ª
aula
-
Apresentação do Histórico da calculadora chinesa
-
Soma e subtração
-
Torneio entre os alunos da turma
2ª
aula
-
Multiplicação e divisão
-
Torneio entre os alunos da turma
-
Curiosidades envolvendo a calculadora chinesa
3ª
aula
-
Avaliação
Cronograma
O projeto será
efetuado em 11 escolas, divididas na seguinte ordem:
Escola
A - 1ª semana
Escola
B - 2ªsemana Maio
Escola
C - 3ªsemana
Torneio
entre as escolas – 4ª semana
Escola
D - 5ª semana
Escola
E - 6ªsemana Junho
Escola
F - 7ªsemana
Torneio
entre as escolas – 8ª semana
Escola
G - 9ª semana
Escola
H - 10ªsemana Agosto
Escola
I - 11ªsemana
Torneio
entre as escolas – 12ª semana
Escola
J - 13ª semana
Escola
K - 14ªsemana Setembro
Torneio
entre as escolas – 15ª semana
Culminância
Semana
da Criança Outubro
-
Torneio envolvendo todas as escolas
Recursos
necessários
35
calculadoras por escola no total de 11 escolas, 385 calculadoras ao
todo.
Custos
De
R$ 25,00 por R$ 17,00 cada unidade
Valor
total para as 11 escolas R$ 6.545,00
Informações
pessoais
Jorge
Linck da Silva Pedagogia/ CEDERJ / UNIRIO
Rua
Belo Horizonte, 423 – Vila Isabel - Três Rios – RJ
(24) 98154 7640
jorgelinck.blogspot.com
Bibliografia
Trabalho
orientado pelo professor MSc. Sinval Braga de Freitas. 2 DIÁRIO
OFICIAL DA UNIÃO - Nº46 - 08/03/2002 SEÇÃO 1 - PÁG. 26)
Blog do Barão
http://cebaraodepalmeiras.blogspot.com/2010/09/calculadora-chinesa.html
Oficina ábaco
chinês
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/matematica/abaco/02.html
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13 - MOVIMENTOS INSTITUINTES E EDUCAÇÃO
AD 2 (OBS.: Somente a questão 4 da AD2)
QUESTÃO
4
Trabalhando
como texto 6: A mediação biográfica. Acompanhar adultos em
processos-projetos de si.
a) Explique
o que é Mediação Biográfica e caracterize as suas três
dimensões: mediação iniciática, mediação maiêutica, mediação
hermenêutica.
b)
A partir dessa explicação/caracterização, faça uma reflexão
sobre a citação que aparece como epígrafe do texto: “A formação
inclui tudo o que o adulto fez de sua história. Ela é um processo
que multiplica as transições e só é interrompido pela morte. A
formação é um movimento que é preciso saber captar no ar.”
Questão
4 – Texto 6 - A
mediação biográfica. Acompanhar adultos em processos-projetos de
si
-
Explique o que é Mediação Biográfica e caracterize as suas três dimensões: mediação iniciática, mediação maiêutica, mediação hermenêutica.
Para
Passegui, “mediação biográfica é aquela que se realiza entre
adultos. Um movimento de interação entre pessoas e de apropriação
interna. Tem como objetivo compreender as relações que se tecem
entre o formador (mediador) e o adulto em formação e destes com a
narrativa de vida ao longo do processo de escrita autobiográfica. A
mediação biográfica investiga o saber-fazer com o outro
(heteroformação), e o saber-fazer sozinho (autoformação)”.
Medição
iniciática - “é o momento
inaugural da escrita autobiográfica ao qual responde implícita ou
explicitamente à pergunta, o instante que as lembranças instalam um
conflito existencial”. “Nesse momento o formador orienta, auxilia
o adulto em sua viagem que ele inicia na busca de si mesmo”.
Medição
maiêutica – é o segundo
momento que configura-se como instância de reflexão. Nesse momento
as sucessivas versões de sua história ajudam-o a vencer suas
primeiras resistências. Nesse momento, “a
tarefa do formador na mediação maiêutica é ajudar o adulto a
explicitar saberes implícitos, a tomar consciência das experiências
de vida e transformá-las em conhecimento”.
Medição
hermenêutica – “é o
terceiro momento, quando a escrita autobiográfica responde à
pergunta. É o momento da interpretação, da ressignificação do
sentido e da reinvenção de si. O formador assume aqui a delicada
tarefa de ajudá-lo a se distanciar cada vez mais de si para
saber-poder tomar decisões e projetar seu vir a ser. A partir daí,
o mediador se retira da cena e o adulto toma em suas mãos, mesmo
provisoriamente, os rumos de sua vida.
-
A partir dessa explicação/caracterização, faça uma reflexão sobre a citação que aparece como epígrafe do texto: “A formação inclui tudo o que o adulto fez de sua história. Ela é um processo que multiplica as transições e só é interrompido pela morte. A formação é um movimento que é preciso saber captar no ar.”
“Se
depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há
nada mais simples. Tem só duas datas – a da minha nascença e da
minha morte. Entre uma e outra coisa todos os dias são meus”.
Alberto
Caieiro (Fernando Pessoa)
“O
homem é um ser sócio-histórico”, nesse sentido as narrativas de
si irão sempre refletir os acontecimentos sociais influenciados pelo
momento vida. Assim, as narrativas dos professores tornam-se
fundamentais para a ordenação de seus saberes, pois se trata de um
sentimento implícito que se externa a todo instante, na maioria das
vezes, desordenadamente. Então entra em cena a figura do mediador
(formador), aquele investiga, orienta o adulto a se conscientizar de
suas experiências de vida e transformá-la em conhecimento.
Lendo
os textos, percebi o quanto são relevantes as narrativas de si mesmo
para a formação pedagógica.
Em
meu histórico discente, sempre fui concentrado em meus estudos.
Quando criança tinha as atividades padrões de uma criança de
subúrbio que brinca e interage com grandes grupos, seja em jogos de
futebol e outras atividades lúdicas. Entretanto, tinha certo rigor
quanto aos estudos, não me lembro um dia de uma censura por parte de
meus pais quanto às tarefas escolares. E, na escola seriada, não
“perdi nenhum ano”. No bairro onde resido foi inaugurado, naquela
época, uma biblioteca, ali passava horas, ora executando minhas
tarefas, ora auxiliando outros a executarem. Assim, essa
heteroformação foi se construindo.
Para
Saveli, ‘a memória é seletiva uma vez que esta volta tanto para
fora (social) como para dentro (individual)”. Nesse sentido as
lembranças são selecionadas em função do ponto de vista cultural
e ideológico do grupo a quem o texto se destina. As experiências
vividas dos professores tem relevante significado em suas ações
para com seus discentes.
Nóvoa
defende que a análise de materiais escritos por professores pode
oferecer um novo campo de atividades interpretativas para a pesquisa
em educação. Segundo Souza, “desta forma, as implicações
pessoais e as marcas construídas na trajetória individual/coletiva,
expressas nos relatos escritos, revelam aprendizagens da formação e
sobre a profissão”.
As
lembranças configuram-se em construções futuras e por isso as
narrativas são importantes para a formação de professores. A pista
para uma carreira com objetivos concretos e bem direcionados está
intimamente relacionada com as experiências empíricas. Talvez por
este detalhe muitos professores não encontrem seus verdadeiros
caminhos pedagógicos. Faz-se necessário então, uma mediação para
que os considerados dons se se evidenciem em práticas verdadeiras,
carregadas de significados expressivos que conduzirão o professor e
o discente a construção de uma cidadania plena.
Referências
SAVELI,
Esméria de Lourdes, Narrativas Autobiográficas de Professores,
Doutora em Educação UNICAMP, 2006.
SOUZA,
Elizeu Clementino de, Histórias de vida e Formação de Professores,
Salto para o Futuro, 2007.
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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
14 - MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
AD 1
O
ato terrorista perpetrado na Noruega de forma calculada por um
extremista norueguês de 32 anos, trouxe novamente à baila a questão
do fundamentalismo. Os governos ocidentais e a mídia induziram a
opinião pública mundial a associar o fundamentalismo e o terrorismo
quase que exclusivamente a setores radicais do Islamismo. Barack
Obama dos USA e David Cameron do Reino Unido se apressaram em
solidarizar-se com governo da Noruega e reforçaram a idéia de dar
batalha mortal ao terrorismo, no pressuposto de que seria um ato da
Al Qaeda. Preconceito. Desta vez era um nativo, branco, de olhos
azuis, com nível
superior e cristão, embora o The New York Times o apresente “sem
qualidades e fácil de se esquecer”.
Além
de rejeitar decididamente o terrorismo e o fundamentalismo devemos
procurar entender o porquê deste fenômeno. Já abordei algumas
vezes nesta coluna tal tema que resultou num livro
“Fundamentalismo,Terrorismo, Religião e Paz: desafio do século
XXI”(Vozes 2009). Ai refiro, entre outras causas, o tipo de
globalização que predominou desde o seu início, uma globalização
fundamentalmente da economia, dos mercados e das finanças. Edgar
Morin a chama de “idade de ferro da globalização”. Não se
seguiu, como a realidade pedia, uma globalização política (uma
governança global dos povos), uma globalização ética e
educacional. Explico-me: com a globalização inauguramos uma fase
nova da história do Planeta vivo e da própria humanidade. Estamos
deixando para trás os limites restritos das culturas regionais com
suas identidades e a figura do estado-nação para entrarmos cada vez
mais no processo de uma história coletiva, da espécie humana, com
um destino comum, ligado ao destino da vida e, de certa forma, da
própria Terra. Os povos se puseram em movimento, as comunicações
colocaram todos em contacto com todos e multidões, por distintas
razões, começar a circular pelo mundo.
Essa
uniformização global gerou forte resistência, amargura e raiva em
muitos povos. Assistiam a erosão de sua identidade e de seus
costumes. Em situações assim surgem, normalmente, forças
identitárias que se aliam a setores conservadores das religiões,
guardiães naturais das tradições. Dai se origina o fundamentalismo
que se caracteriza por conferir valor absoluto ao seu ponto de vista.
Quem afirma de forma absoluta sua identidade, está condenado a ser
intolerante para com os diferentes, a desprezá-los e, no limite, a
eliminá-los.
Este
fenômeno é recorrente em todo o mundo. No Ocidente grupos
significativos de viés conservador se sentem ameaçados em sua
identidade pela penetração de culturas não-européias,
especialmente do Islamismo. Rejeitam o multiculturalismo e cultivam a
xenofobia. O terrorista norueguês estava convencido de que a luta
democrática contra a ameaça de estrangeiros na Europa estava
perdida. Partiu então para uma solução desesperada: colocar um
gesto simbólico de eliminação de “traidores”
multiculturalistas.
A
resposta do Governo e do povo norueguês foi sábia: responderam com
flores e com a afirmação de mais democracia, vale dizer, mais
convivência com as diferenças, mais tolerância, mais hospitalidade
e mais solidariedade. Esse é o caminho que garante uma globalização
humana, na qual será mais difícil a repetição de semelhantes
tragédias.
(retirada
do blog do Leonardo Boff. Disponível em www.leonardoboff.com/)
1-De
acordo com Leonardo Boff, é preciso pensar em uma cultura global que
reconheça e respeite as diferenças. Neste contexto torna-se
imperativo verificar a interseção existente entre os
Movimentos Sociais, o Terceiro setor e a Responsabilidade Social.
Especifique cada um deles.
De
acordo com Ribeiro, ‘os Movimentos sociais são pessoas que se
associam a outras para conquistar sua inserção social, por exemplo,
o MST. O Terceiro Setor são grupos de trabalhos voluntariados para a
manutenção da ecologia de diferentes lugares do planeta, como
exemplo o Greenpeace. Responsabilidade social são as empresas que,
agindo politicamente corretas, consideram a dimensão ambiental
correlacionando suas atividades com os impactos de suas atividades
produtivas sobre os sistemas naturais vivos e não-vivos, incluindo
ecossistemas, solos, ar e água’.
“As
interseções existentes entre os movimentos sociais, o Terceiro
Setor e a responsabilidade social decorrem de fundamentos comuns
encontrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nota-se
que essas três ações sociais, ou seja, os movimentos sociais, o
Terceiro Setor e a responsabilidade social, em sua interseção
central, revelam-nos a filosofia dos Direitos Humanos como fundamento
para a ação social. A formalização de novos paradigmas, através
de programas voltados para auto-sustentabilidade econômica, legitima
tanto a ação de movimentos sociais como as ações do Terceiro
Setor e da responsabilidade social. Por conta disso, salienta-se o
desenrolar da Educação em todo o
planeta”.
2-
Destaque dois artigos da Declaração dos Direitos Humanos que se
relacionem ao texto acima e justifique suas escolhas.
Artigo
19
Todo
o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão,
o
que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e
o
de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras,
informações
e idéias por qualquer meio de expressão.
Artigo
22
Toda
pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança
social
e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos
econômicos,
sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço
nacional
e à cooperação internacional, de harmonia com a
organização
e os recursos de cada país.
Para
Boff, “os povos se puseram em
movimento, as comunicações colocaram todos em contacto com todos e
multidões, por distintas razões, começar a circular pelo mundo.
Nesse sentido, convivência com as diferenças, mais tolerância,
mais hospitalidade e mais solidariedade, é o caminho que garante uma
globalização humana”. Portanto, direito à liberdade de opinião
e segurança social, defendidas nos artigos 19 e 22 da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, legitimam as três ações sociais:
movimentos sociais, o Terceiro
Setor e a responsabilidade social respectivamente.
AD 2 (Somente AD2)
QUESTÃO 1
- A partir deste trecho e dos módulos estudados faça
uma análise considerando a importância do letramento como condição
de resistência a dominação.
Para
Ribeiro, “a leitura de mundo pressupõe uma pessoa capaz de
apreender signos e poder pensá-los. E os signos compreendem tudo
aquilo que tem uma aparência. De modo tal que até uma pessoa é um
signo identitário. Podemos assim dizer que também “lemos”
pessoas”. Assim, “o que entendemos e produzimos em vida revela a
nossa capacidade de olhar o mundo e nele habitar, colaborando para
que as coisas sejam de uma forma e não de outra”.
É
o que alerta Tfouni quando diz que o letramento focaliza os aspectos
sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma
sociedade.” Nesse sentido, a resistência apontada por Freire,
passa a ser a condição que adquire o sujeito de compreender,
interpretar e transformar o mundo que lê.
QUESTÃO
2 - Virginia de Oliveira Silva aponta para o fato de que a
mídia tem construído uma imagem de que o consumo traria felicidade
à vida (aula 14). No entanto, segundo a mesma autora, existiria uma
incoerência entre essas imagens e a falta de oportunidades de acesso
ao consumo por parte das pessoas, o que as mobilizaria para
conquistar tal acesso.
Faça
uma pequena análise crítica sobre este panorama, relacionando a
mídia, sua influência nas pessoas e a relação com os movimentos
sociais.
De
acordo com Ribeiro, “na projeção de imagens de consumo, veiculado
pela mídia, o mercado apresenta imagens de desejo, remetendo-nos
diretamente ao prazer das sensações do corpo e reunindo um conjunto
de produtos cuja aquisição trará conforto, facilidades e prazer. A
incoerência entre essas imagens de vantagens e a falta de
oportunidade a esses acessos mobiliza muitos a conquistar seu espaço
social e atender a suas necessidades para a sobrevivência”. Assim,
esses sujeitos compreendem que “a falta de sentido que esse mercado
promove a partir da visão concreta de poucos usufruírem luxo
enquanto outros vivem na miséria ou perto disso. Ou, ainda, entendem
que sua miséria sustenta o luxo de ricos empresários, governantes,
banqueiros e “parasitas” sociais”. Nesse sentido, ”uma vez
que grupos entendem estarem à parte de usufruir bens de consumo e
vantagens que toda essa dinâmica mercadológica promove como idéias
de desejo e lutam contra a representação hegemônica para produzir
sua própria realidade de produção de vida, acabando por formalizar
um movimento social”.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AD1
QUESTÕES (5,0 pts cada
citação):
Considere as citações abaixo,
retiradas do Livro Conscientização,
escolha duas, discuta-as e as exemplifique a partir de situações
relacionadas ao seu convívio social, profissional e de âmbito
nacional, ou seja, aquelas relacionadas aos acontecimentos do país
como um todo.
A) (...) “a educação, como
prática da liberdade é um ato de conhecimento, uma aproximação
crítica da realidade.” (P.15 – Arquivo em PDF /P. 25 - Livro)
B) “Pensávamos em uma
alfabetização que fosse ao mesmo tempo um ato de criação, capaz
de gerar outros atos criadores; uma alfabetização na qual o homem,
que não é passivo e nem objeto, desenvolvesse a atividade e a
vivacidade da invenção e da reinvenção, características dos
estados de procura.” (P 22 – Arquivo em PDF/.P. 41 - Livro)
Questão
A
Para
o autor,” existe certa
unidade indissolúvel entre minha ação e minha reflexão sobre o
mundo”. A realidade que nos é apresentada está plena de
idealismos e interesses sociais em que não comungamos. Entretanto,
para que se consiga decodificar as entre-linhas faz-se necessário
estarmos armados de ferramentas apropriadas para o desmantelamento
das sombras das inverdades. Porém o círculo epistemológico em que
convivemos priva-nos de tais respostas a serem dadas e agimos
conforme a leitura de suas cartilhas. Como exemplo prático e atual,
pode-se citar o pleito eleitoral. Suas linhas de ações sociais
carregam-se de benfeitorias, fantasiando verdadeiros interesses e
domínio elitizante. Por isso, continua o autor, “a conscientização
é um compromisso histórico.” “É também consciência
histórica: é inserção crítica na história, implica que os
homens assumam o papel de sujeitos que fazem e refazem o mundo”. E
nesse sentido é que a educação, como prática de liberdade toma
forma, “exigindo que os homens criem sua existência com um
material que a vida lhes oferece e clareando as dimensões obscuras
que resultam de sua aproximação com o mundo”, finaliza nosso
mestre, Paulo Freire.
Questão B
De
fato, o processo revolucionário de alfabetização, proposto por
Freire, haveria de causar polêmica. Isto porque o poder das elites
irão
abraçar ou esmagar toda e qualquer forma de liberdade de pensamento
do cidadão comum. Naquele período histórico aconteceu por
imposição e atualmente, democraticamente reescrevendo a história,
os fatos se repetem sem que tomemos consciência do que estamos
apoiando e concretizamos o ato de submissão. No paradigma proposto
pelo autor, teria como objetivo não vivenciarmos uma educação nos
modelos Jesuíticos, quando o nativo recebia educação diferenciada
dos nobres. E, portanto, jamais poderia galgar a tais esferas
sociais, porque faltava metodologia de interação educadora
educando. na construção do conhecimento necessário para libertação
e ascensão. Buscando, nesse contexto segundo Freire, “uma
alfabetização na qual o homem, que não é passivo nem objeto,
caracterize o estado de procura”.
AD 2
Questão
1
Relacionamos
a seguir o tema abordados no livro “Pedagogia do
Oprimido”, de Paulo Freire.
A
concepção bancária da educação como instrumento de opressão.
Seus pressupostos, sua crítica.
-
Para Freire, “em
lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados” e depósitos
que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente,
memorizam e repetem. (...) nesta destorcida visão da educação, não
há criatividade, não há transformação, não há saber. (...) Na
visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação
dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se
funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão
– a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de
alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no
outro”.
-
Segundo Freire,” nesta visão “bancária” da educação, os
homens são vistos como seres da adaptação, do ajustamento. Quanto
mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos que
lhes são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência
critica de que resultaria a sua inserção no mundo, como
transformadores dele. Como sujeitos. (...) Na verdade, o que
pretendem os opressores “é transformar a mentalidade dos oprimidos
e não a situação que os oprime”, e isto para que, melhor
adaptando-os a esta situação, melhor os domine”.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AD1
1)
Vá
ao link abaixo e digite o termo “educação
não formal”
dentro do retângulo localizado abaixo do abecedário. Em seguida
clique em pesquisar.
Responda
as perguntas abaixo:
a)
Quantos termos apareceram?
b)
De acordo com o que leu no texto educação não formal é para
todos, que explicações você pode dar a este fato?
2)
Após a leitura dos textos, Educação
não formal é para todos
e Educação
informal, que
diferenças e semelhanças você pode apontar entre a educação não
formal e a educação informal?
Estes
textos estão na Plataforma, em Material
Didático,
no arquivo: Textos
Ed. Não Formal.
3) Escolha duas das formas de educação apontadas por Maria Gloria Gohn e estabeleça as diferenças destas para o conceito que ela adota de Educação não formal.
4) A
partir do que foi definido como educação não formal, suas
exigências e possibilidades, que objetivo(s) e tipo(s) de
aprendizagem(ens), das citadas por Maria da Glória Gohn, poderiam
ser desenvolvidas no seu município? Justifique.
Ref:
do texto para as questões 3 e 4, (disponível no seu polo para ser
reproduzido):
Gohn,
Maria da Glória. Educação
não formal e o educador social.
v.1, p. 22-45. São Paulo: Cortez, 2010.
Questão 1
a)De
acordo com o site
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp,
há 332
verbetes ou termos cadastrados para: educação
não formal – páginas de 1 a 34.
b)Para
Valéria A. Garcia, a educação não-formal vem como um adicional,
um diferencial para as camadas favorecidas economicamente e como algo
compensatório e complementar para as pessoas com menor acesso à
educação. Assim explica-se as múltiplas formas e espaços de
educação que aparecem descritas, desde o primeiro termo, aceleração
de aprendizagem
até o último, Voluntariado. Nesse sentido, acontece em todos os
momentos envolvendo diversos movimentos sociais. Segundo Valéria,
essa prática educacional apareceu como resposta para “incompetência
da instituição escolar”.
Questão 2
“De
acordo com Valéria A. Garcia, “A educação não-formal é para
todas as classes sociais”, semelhantemente a Educação Informal”.
“A Educação não-formal é pouco burocrática, pode ter duração
variável, conceder ou não certificado de aprendizagem. A Educação
informal é
desenvolvida fora dos estabelecimentos de ensino ou que ocorre sem
planejamento. Geralmente, é um tipo de educação que transcorre em
espaços de atividades culturais, com a família, amigos ou grupos de
interesse comum. Uma característica marcante dessa educação é a
aparente naturalidade do processo, ocultando valores, signos e até
preconceitos”.
Questão
3
Educação
Popular
– Para Gohn, “é uma modalidade que faz alusão à categoria
povo, em sentido genérico ou específico, camadas desfavorecidas
socioeconomicamente. Ou uma educação popular e uma das elites.
Diferencia-se da não-formal porque, para a autora, a educação
não-formal deve ser vista pelo seu caráter universal, no sentido de
abranger e abarcar todos os seres humanos, independentemente de
classe social, idade, sexo, etnia, religião etc”.
Educação
Comunitária
– “Refere-se a trabalhos de desenvolvimento de novos valores,
recuperação de autoestima, desenvolvimento de práticas
apresentadas como solidárias, cidadãs etc. Diferencia-se da
Educação não-formal, segundo Gohn, porque nessa há uma
redução/limitação do conceito no plano de atuação, pois
refere-se apenas às classes populares. Há também um certo caráter
instrumental, porque se recorre a esta forma educativa para
auxiliar/suprir condições estruturais que aqueles indivíduos não
possuem”.
Questão
4
De
acordo com Gohn, “Um
modo de educar surge como resultado do processo voltado para os
interesses e as necessidades que dele participa”. Nesse sentido,
como o Município de Três Rios vive um momento de mudança de
paradigma de um setor rural para industrial, poderiam ser
desenvolvidas aprendizagens que capacite os indivíduos nesse novo
setor abrindo janelas de conhecimento sobre o mundo que os circunda”.
Essa aprendizagem poderá ocorrer em ambientes e situações
interativas, como associações, oficinas escolares e
extra-escolares, igrejas ou empresas púbicas ou privadas,
construindo, nesse sentido, uma aprendizagem coletiva e que
privilegie todas as classes sociais. Pois, para a autora, “é ideal
que seja uma educação complementar, não no sentido de fazer o que
a escola deveria fazer e não faz. Complementar no sentido de
desenvolver os campos de aprendizagens e saberes que lhes são
específicos”.
AD2
1)
A
partir
dos
vídeos
1
e
2
(que
estão
na
plataforma),
e
considerando
os
diferentes
contextos
em
que
as
práticas
educacionais
não
formais
podem
acontecer,
que
relação
pode-se
estabelecer
entre
os
mesmos?
Justifique.
(2
pontos)
2)
Após
assistirem
ao
vídeo
3
(que
está
na
plataforma)
e
estudar
o
texto
de
Marinho
e
Camargo:
“Gestão
do
conhecimento:
o
papel
do
pedagogo
nas
organizações
empresariais”,
identifique
os
campos
de
atuação
do
pedagogo
empresarial
citados
no
vídeo
e
no
texto.
(4
pontos)
3)
Destaque
um
trecho
do
texto
de
Urt
e
Lindquist:
“O
Pedagogo
na
Empresa:
um
novo
personagem
nas
novas
formas
de
sociabilidade
no
trabalho?”
Em
seguida,
destaque
um
trecho
do
texto
de
Marinho
e
Camargo,
citado
na
questão
2,
que
tenha
alguma
relação
com
o
de
Urt
e
Lindquist.
Diga
que
relação
estabeleceu
e
a
justifique.
(4
pontos)
Questão
1
De
acordo com Paula King, “a educação não-formal é para todas as
classes...” Assim, o que vemos nos vídeos 1 e 2, é uma dinâmica
aplicada a um grupo e um indivíduo em separado, que atinge classes
sociais distintas. Muitos pesquisadores afirmam que a educação
não-formal funciona como um adicional para as camadas favorecidas
economicamente e algo complementar para as pessoas de classes sociais
menos favorecidas. Considero, nesse sentido, que a educação
não-formal atinge todos os grupos democraticamente, por esse motivo
vemos no vídeo um aprendizado sem burocracia, sem hierarquia e, nem
por isso desorganizado. A educação não-formal não utiliza o mesmo
palco, mas atinge todas as pessoas.
Questão
2
De
acordo com o vídeo 3, o pedagogo atinge vários setores
empresariais, atuando como formadores, animadores, instrutores,
consultores, técnicos... Para Marinho e Camargo, “o pedagogo faz
uso a todo o momento da motivação, sendo essa uma das melhores
estratégias. O funcionário enquanto motivado tem a tendência de
crescer, o que lhe traz reais possibilidades de prazer sendo assim,
como resultado surge uma maior produção tanto no trabalho quanto na
sua vida pessoal. Nesse sentido, pedagogo e empresa interagem com os
mesmos objetivos, formarem cidadãos críticos e competentes para a
função que exercem.
Questão
3
Para
Urt e Lindquist, “os
desafios lançados sobre o Pedagogo são grandes, a empresa flexível,
não o quer o somente para coordenar os treinamentos, para elaborar
planos didáticos, avaliar, ministrar cursos de relações humanas.
Ela quer muito mais! Ela quer um aliado, um parceiro, um
representante, alguém que lhe entenda e ajude a alcançar os seus
objetivos. Alguém que forme, que “controle”, mas também que
alivie as dores do trabalhador.”
Para
Marinho e Camargo, “pensando
nesta real necessidade surge o pedagogo, um profissional que contém
conhecimentos em economia, filosofia, psicologia e sociologia, capaz
de observar e analisar as reais deficiências e necessidades do seu
local de trabalho, além de pesquisar, elaborar e implantar um
projeto voltado para o conhecimento e/ou aprimoramento das técnicas
de trabalho.”
Nesse
sentido, as organizações munidas de um profissional capaz de
produzir mudanças comportamentais nas pessoas, facilmente terão
suas carências resolvidas segundo as “exigências e mudanças
contínuas do mercado de trabalho”.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
17 - PSICOPEDAGOGIA
AD 1
QUESTÃO
1
Vimos
na aula 01 que nem todas as pessoas aprendem da mesma forma, ou seja,
as modalidades de aprendizagem variam de uma pessoa para outra e essa
variação depende de uma série de fatores que envolvem
características individuais e ambientais. Nem sempre, porém, foi
assim. Comente algumas mudanças que aconteceram no pensamento
científico acerca dos problemas de aprendizagem.
QUESTÃO
2
De
acordo com a aula 02, explique com suas palavras, cada um dos níveis
hierárquicos de experiências na aprendizagem, a saber: sensação,
percepção, formação de imagens, simbolização e conceituação.
QUESTÃO
3
De
acordo com a Aula 3, existem diferentes campos de atuação para o
psicopedagogo. Explicite quais são essas áreas e aponte três
diferenças entre elas.
QUESTÃO
4
Na
aula 04 tratamos da contribuição de Piaget para a psicopedagogia.
Sua abordagem estruturalista muito nos ajuda a compreender as fases
pelas quais as crianças passam no curso de seu desenvolvimento.
Comente sucintamente cada uma das fases descritas por Piaget e
descreva uma característica para cada uma.
QUESTÃO
5
A
mais importante das contribuições de Vygotsky para a psicologia do
desenvolvimento humano foi a descrição que o autor propôs para a
formação de conceitos. Relate, brevemente, com base no que foi
exposto na aula 05, como o autor relacionou instrumentos lingüísticos
e funções psicológicas.
Questão
1
De
acordo com Lamoglia e Cruz, as crianças eram identificadas
historicamente Como:
*Crianças
anormais, nos séculos XVIII e XIX;
*Incapazes
e biologicamente inferiores, no início século XIX;
*
Crianças-problema ou vadios, no início do século XX;
*Culturalmente
carentes, com problemas nutricionais e déficits linguísticos e
cognitivos, nas décadas de 1960 e 1970;
*Portadores
de disfunções psiconeurológicas, mentais e psicológicas, nos anos
de 1970 e 1980;
*Vítimas
da estrutura do sistema educacional, na década de 1980;
*Vítimas
de problemas da sociedade em oferecer-lhes respostas adequadas às
suas necessidades, na década de 1990.
Nesse
sentido, o pensamento científico evoluiu para a “compreensão das
múltiplas dimensões do sujeito que aprende e construir
conhecimentos relevantes que, articulados a questões referentes
ao sistema educacional, permitem que se tenha uma visão dinâmica e
multifacetada do fracasso escolar”.
Questão
2
De
acordo com Lamoglia e Cruz,
SENSAÇÃO
– É o contato inicial com o objeto de conhecimento, segundo o qual
estimula as estruturas sensoriais;
PERCEPÇÃO
– É a consciência construída a partir dessas sensações de
primeiro contato;
FORMAÇÃO
DE IMAGENS – É a formação, verbalizada ou não, possibilitada
pela percepção num processo que interage com a memória;
SIMBOLIZAÇÃO
– Num processo de interação com a memória, é o que nos permite
avaliar e recordar situações;
CONCEITUAÇÃO
– É a
consolidação das ações e seus resultados, segundo as autoras,
pressupõe abstração, classificação e categorização.
Questão
3
Segundo
Lamoglia e Cruz, os campos para a atuação do psicopedagogo se
diferem na área escolar (psicopedagoga Institucional) e área
clínica.
Pedagogo
escolar
*Aborda
os aspectos pedagógicos do desenvolvimento da criança.
*Planeja,
implementa e avalia as atividades pedagógicas.
*Participa
da elaboração do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Pedagogo
clínico
*avalia,
considerando o fracasso escolar na perspectiva da sociedade, da
escola e do aluno.
*faz
encaminhamentos (se forem necessários) e orienta o educando e sua
família.
*orienta
a escola em relação às estratégias pedagógicas a serem
adotadas com o objetivo de remover os obstáculos à aprendizagem e
favorecer o desenvolvimento do aluno.
Questão
4
Sensório-motor
- (0 a 2 anos)
Estágio,
segundo Piaget, no
qual “a criança descobre o mundo através da ação, pois sua
linguagem ainda é predominantemente não verbal. Ela sente prazer em
exercitar suas “novas habilidades”.
Ex.:
A criança joga objetos para fora do berço e dá risadas ao receber
o objeto de volta.
Pré-
operatório
– (2 a 7 anos)
Para
Piaget, é quando “a criança desenvolve a linguagem verbal e passa
a interagir com o meio de outras formas”.
Ex.:
“A criança consegue fazer anotações em um álbum de fotografias,
forma esquemas simbólicos, seu pensamento é caracterizado por um
egocentrismo intelectual”.
Operatório
concreto
– (7 a12 anos)
De
acordo com Piaget, nesse estágio “a criança adquire a capacidade
de realizar operações mentais e pode explicar logicamente suas
ideias e ações”.
Ex.:
“Através de observação de mecanismos, a criança pode descobrir
relações de causa e efeito. Nesse sentido há o desenvolvimento do
pensamento lógico”.
Operatório
formal
- (12 anos em diante)
Neste
período, segundo Piaget, “o pré-adolescente é capaz de resolver
problemas a respeito das relações possíveis entre os eventos e de
pensar em termos abstratos, de formular hipóteses e testá-las
sistematicamente. Assim, o nível mais evoluído de desenvolvimento
do pensamento lógico é alcançado”.
Ex.:
“O pré-adolescente é capaz de resolver problemas a respeito das
relações possíveis entre os eventos e de pensar em termos
abstratos, de formular hipóteses e testá-las sistematicamente, além
de solucionar problemas com explicações essenciais”.
Questão
5
Para
Vygotsky, “a mente humana se forma culturalmente internalizando.
Nesse sentido, transferindo um conteúdo (conceito, significado) para
o interior do indivíduo”. Assim, para ele, “quanto mais os
homens se apropriam de signos linguísticos, mais se tornam capazes
de transformar o seu mundo interno, ou seja, o seu psiquismo”.
Vygotsky “desenvolveu a mediação como forma de interação de um
símbolo entre o ser que aprende e o objeto
aprendido”.
“Acreditava que os sistemas de signos produzidos culturalmente
provocam transformações comportamentais”.
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18 - TEATRO, EDUCAÇÃO E SAÚDE
AD 1
1 -PARADIMA DOMINANTE (abordando as principais características de: modelo de racionalidade, ciência moderna, ensino tradicional)
2 - PARADIGMA EMERGENTE (abordando as principais características de: teoria da complexidade, ciência pós-moderna, educação crítica e transformadora)
Questão
1
De
acordo com Freitas, o
paradigma dominante que se caracteriza pela racionalidade e por um
pensamento analítico que fragmenta o conhecimento em disciplinas,
divide o próprio individuo em corpo e mente, priorizando a razão em
detrimento do físico, das
emoções e da intuição.
“O
Modelo Racional
–
método cartesiano –proposto por Descartes, salienta que deve-se
levar o homem ao conhecimento da verdade, eliminando todo o
conhecimento considerado obscuro e gerador de controvérsias. A regra
é duvidar de tudo que não apresente fundamento para provar a
verdade. Parte do próprio pensamento, colocando sua existência em
dúvida, para chegar a uma certeza sobre a concepção do homem:
Penso, logo existo”.
“A
Ciência
Moderna
rompe com o teocentrismo medieval que explicava todos os fenômenos a
partir da vontade divina e denominada antropocêntrica, pois volta-se
para o homem, para o conhecimento de tudo que é relativo ao homem. A
valorização desta ciência se dá não pelos valores metafísicos,
mas pelo caráter empírico e técnico”.
“A
Educação
Tradicional
está centrada somente na transmissão de conteúdos sem uma postura
critica. As escolas ainda dividem os conteúdos em disciplinas
estanques e hierarquizadas, sendo que as ciências são destacadas e
priorizadas; há ênfase na transmissão de conteúdos; as avaliações
são quantitativas; o estudo das artes é considerado como atividade
secundária, assim como os conhecimentos que consideram a ética e a
cidadania; os alunos são divididos em turmas por faixa etária e
seriação; os tempos são compartimentados; as salas de aula, em
geral, apresentam carteiras individualizadas e dispostas em fila, o
que dificulta os trabalhos grupais e as interações; as matrizes
curriculares são engessadas, não flexíveis e, na maior parte das
vezes, não contemplam as necessidades complexas da realidade atual
do alunado”.
Questão
2
Para
Santos, “o
paradígma emergente seria um conhecimento desta forma não dualista
que mostra a superação de contradições tais como: subjetivo e
objetivo, natureza e cultura, natural e artificial, vivo e inanimado,
mente e matéria, observador e observado, coletivo e individual,
animal e pessoa. “No paradigma emergente o conhecimento é total
porque se trata de um conhecimento que se quer abrangente e
universal”.
Teoria
da Complexidade
– Tem por base o pensamento
complexo de Edgar Morin, “que vê o
mundo como um todo indissociável e propõe uma abordagem
multidisciplinar e multirreferenciada para a construção do
conhecimento. Seus
estudos propõem construir um tipo de conhecimento pautado no diálogo
e na conexão entre os vários tipos de saberes e ciências,
contrapondo-se, por sua vez, a estrutura fragmentar do conhecimento
cientifico da modernidade”.
Ciência
Pós-moderna
- na ciência pós-moderna “o conhecimento cientifico se converte
em senso comum, tornando-se uma ciência clara e transparente que
gera tecnologia traduzida em sabedoria de vida”.
Educação
Crítica e Transformadora
– “É fundamentada a
partir do ideário de Paulo Freire, na proposta de uma didática de
comunicação e possibilidade de professor e aluno serem agentes da
construção do conhecimento em sala de aula por meio do dialogo, da
importância dada ao conhecimento vivencial do aluno e ao contexto em
que este se insere. A educação critica e transformadora atualiza o
dialogo entre os vários atores do processo pedagógico; propõe um
projeto pedagógico pensado, executado e avaliado por toda a
comunidade escolar, levando em conta seus anseios e prioridades;
promove a interdisciplinaridade, considerando a complexidade dos
indivíduos, das sociedades e das culturas; considera professor e
aluno como sujeitos do conhecimento construído por meio das
atividades educativas.
AD 2
AD 2
-
Escolha, a partir da leitura da aula 9, dois fatores que causem obstáculos ao jogo teatral e que repercutam no desenvolvimento escolar do aluno. Comente cada um deles, estabelecendo como a prática do jogo teatral pode ajudar a diminuir seus efeitos negativos. (8 linhas)
-
Na aula 11, você entrou em contato com a classe hospitalar. Trata-se de um trabalho pedagógico dentro das instituições de saúde, visando suprir as necessidades das crianças e adolescentes internados. Após a leitura da aula 11 e da aula 10, reflita e comente os principais aspectos a serem desenvolvidos por você, professor/a, se tiver que ocupar esse espaço de educação. (8 linhas)
-
Na aula 8, na narrativa denominada “Quero ver de novo”, você entrou em contato com uma experiência de intervenção teatral no espaço hospitalar realizadas por estagiários do curso de licenciatura em teatro da UNIRIO. Que aspecto mais chamou sua atenção no caso narrado e como isso repercutiu para você, professor/a ou futuro/a professor/a. (8 linhas)
Questão
1
A
Inibição – “Dificuldade
de oferecer respostas em ação diante dos desafios apresentados e
dos estímulos desenvolvidos. À medida que o jogo se torna mais
familiar ao jogador, a inibição tende a diminuir ou desaparecer, a
não ser que haja a interferência de outros fatores que podem
mantê-la, redundando em passividade ou paralisia, que impedem a
continuidade do jogo. A falta de confiança em si mesmo, no grupo e a
dificuldade de compreensão das propostas do jogo são fatores
contribuintes para que a dificuldade de expressar-se seja
significativa. O jogo, dessa forma, em sua estrutura dinâmica,
propicia a quebra dessas defesas e a possibilidade da expressão
livre”.
Expressão
de Grupo e o Desequilíbrio Criativo - Segundo
Viola Spolin, “a expressão de grupo é resultante de uma interação
harmônica entre os participantes do jogo na solução de problemas e
dos desafios sucessivos. Essa expressão só é possível quando o
grupo age na experimentação do processo e não na competição para
alcançar um determinado resultado. A harmonia da participação é
possibilitada pelo engajamento de todos os jogadores, mas quando um
deles tenta sobressair-se e passa a agir competitivamente, o jogo
adquire o que podemos chamar de desequilíbrio
criativo”.
“No
jogo teatral, o professor é facilitador da descoberta desse “oceano”
de possibilidades. O medo do julgamento não deve ser mais forte do
que a alegria de criar e experimentar. Somos seres biológicos,
culturais e criativos, aptos a aprender e a deixar a nossa
contribuição no mundo”.
Questão
2
Para
Ortiz e Freitas, “o evento hospitalização traz consigo a
percepção da fragilidade, o desconforto da dor e a insegurança da
possível finitude. É um processo de desestruturação do ser
humano, que se vê em estado de permanente ameaça”. (...)”As
rotinas da internação não vislumbram a subjetividade e seus
contornos emocionais, culturais e sociais na criança”. Assim, a
criança desprovida de sua naturalidade em um ambiente escolar
necessita que nós professores tenhamos de desenvolver um aspecto
emocional que abrace essa condição temporária ou permanente que a
criança se encontra. As crianças quando estão sentindo qualquer
tipo de mal estar, são impedidas pelos pais de freqüentarem a
escola. Nesse sentido, considero o maior desafio para o professor da
classe hospitalar seja conseguir que essa criança tenha seu
emocional condicionado a não somatizar a patologia sofrida, já que
não estando freqüentando a escola consideram-se estarem com saúde
fragilizada. Outro aspecto, segundo as autoras, seria de
“ressignificar as
práticas e
rotinas hospitalares,
desmitificando pelo conhecimento o ambiente hospitalar,
fazendo com que o medo da
criança diminua e surja a intimidade
com o espaço e a confiança naqueles que aí atuam”.
E, finalmente, “desenvolver a
sensibilidade para
atuar com crianças, adolescentes
e famílias
fragilizadas, conhecimento da realidade
hospitalar e das
patologias, habilidade para lidar
com diferentes grupos
de alunos, pais e com as equipes multidisciplinares”.
Questão
3
O
que me chamou a atenção foi o relato da existência da “sala de
recreação infantil, pequena sala, porém cheia de brinquedos,
administrada por uma ONG (Renascer), que oferece espaço lúdico para
as crianças internas”. E que, segundo a voluntária da Renascer,
não obteve sucesso em estabelecer o contato com o paciente. Nesse
sentido, a repercussão desse fato para mim demonstra que existe algo
mais importante que oferecer materiais e procedimentos pedagógicos.
O importante é estabelecer uma interação dialógica que faça
emergir a fantasia da criança relacionando-se com a brincadeira. A
criança, independente de seu estado físico, está constantemente
atenta aos detalhes. Assim, é necessário repensar nosso saber
pedagógico recorrendo a diversas linguagens e principalmente a do
teatro que, de acordo com Freitas(Gyata), “é mágico”.
ACRESCENTANDO MAIS ADs EM BREVE
Um comentário:
Parabéns! Nós ajuda muito nos nossos estudos.
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