Ao responder as perguntas, faça de acordo com o texto lido, parafraseando sempre.
BONS ESTUDOS (Jorge Linck)
Aqui você vai encontrar os significados das seguintes palavras, que aparecem na ordem que se segue:
PARÁFRASE, ANTAGÔNICO, EPISTEMOLOGIA, PARADOXO, HEGEMONIA, LIBERALISMO, CORROBORAR, MEDIAR, COGNIÇÃO, AXIOMA, INTRÍNSECO, EXTRÍNSECO, MONOGRAFIA, DICOTOMIA, LAICO, LEIGO, DISSERTAÇÃO, COESÃO, COERENTE, SEMÂNTICO, FILOLOGIA, EFÊMERO, CONCOMITANTE, AMORFO, PARADÍGMA, CHANCELA, ESTEREÓTIPO, LEITORES DO MUNDO, POLISSÊMICO, EQUITATIVO, HOLÍSTICO, DENOTATIVO, CONOTATIVO, PARLENDA.
PARÁFRASE [Do gr. paráphrasis, pelo lat. paraphrase.]
Substantivo feminino.
1. Desenvolvimento do texto de um livro ou de um documento conservando-se as ideias originais; metáfrase.
2. E. Ling. Modo diverso de expressar frase ou texto, sem que se altere o significado da primeira versão.
3. Tradução livre ou desenvolvida.
4. Fam. Comentário malevolente.
© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
ANTAGÔNICO [De antagon-, como em antagonista, + -ico2.]
Adjetivo. 1. Oposto, contrário:
Nunca se entenderão: têm opiniões antagônicas.
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EPISTEMOLOGIA [Do gr. epistéme, ‘ciência’; ‘conhecimento’, + -o- + -logia.] Substantivo feminino.
1. Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou linguísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações. [Cf. teoria do conhecimento e metodologia (2).] © O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
PARADOXO
(cs) sm (gr parádoxos) 1 Opinião contrária à comum. 2 Afirmação, na mesma frase, de um conceito mediante aparentes contradições ou termos incompatíveis. P. hidrostático, Fís: princípio segundo o qual a pressão exercida pelos líquidos sobre os fundos dos vasos que os contêm é independente da forma desses vasos.
(c) 1998 Editora Melhoramentos Ltda. Para maiores informações clique em MICHAELIS
PARADOXO (cs) [Do gr. parádoxon, pelo lat. paradoxon.] Substantivo masculino.
1. Conceito que é ou parece contrário ao comum; contrassenso, absurdo, disparate:
“Era um conversador admirável, adorável nos seus erros, .... nas suas opiniões revoltantes e belíssimas, nos seus paradoxos, nas suas blagues.” (Mário de Sá-Carneiro, A Confissão de Lúcio, p. 21.)
2. Contradição, pelo menos na aparência:
A obsessão da velocidade e o congestionamento do trânsito são um dos paradoxos da vida moderna.
3. Figura (15) em que uma afirmação aparentemente contraditória é, no entanto, verdadeira.
4. Filos. Afirmação que vai de encontro a sistemas ou pressupostos que se impuseram, como incontestáveis ao pensamento. [Cf., nesta acepç., aporia e antinomia.]
5. Lóg. Dupla implicação entre uma proposição e sua negação, que caracteriza uma contradição insolúvel. [V. paradoxos lógicos e paradoxos semânticos.]
6. Lóg. Dificuldade na conclusão de um raciocínio, seja pela vaguidade dos termos das suas proposições, seja pela insuficiência dos instrumentos lógicos formais. [V. paradoxo do monte.]
Paradoxo da implicação material. 1. Lóg. Paradoxo que decorre da definição de implicação material pela qual uma proposição falsa implica proposições verdadeiras ou proposições falsas e proposições verdadeiras podem ser implicadas por proposições verdadeiras ou proposições falsas.
Paradoxo das classes. 1. Lóg. Aquele dos paradoxos de Russell (q. v.) que mostra que, dadas as definições de classe normal e classe não normal (i. e., as que não se incluem como elemento e as que se incluem como elemento), é impossível concluir se a classe de todas as classes normais N é ou não normal, pois é igualmente contraditório afirmar que N é uma classe que não se autoinclui ou que N é uma classe que se autoinclui.
Paradoxo do monte. 1. Lóg. Paradoxo (5) que consiste em pedir que se explique como muitos grãos de areia formam um monte de areia se um grão não forma um monte, nem dois grãos, nem três, etc.
Paradoxos de Russell. 1. Lóg. Os paradoxos lógicos das classes normais (q. v.), da propriedade impredicável e das relações, apresentados por B. Russell (v. russelliano).
Paradoxos lógicos. 1. Lóg. Designação dada pelo filósofo e matemático inglês Frank Plumpton Ramsey (1903-1930) aos paradoxos de Russell (q. v.), ao paradoxo do maior número natural, etc., que revelam que definições fundamentais de termos, conceitos, propriedades, ou relações da lógica ou da matemática podem levar a paradoxos.
Paradoxos semânticos. 1. Lóg. Designação dada pelo filósofo e matemático inglês Frank Plumpton Ramsey (1903-1930) aos paradoxos que, de modo não explícito, confundem os conceitos e suas referências, como, p. ex., o paradoxo de o mentiroso (v. o mentiroso).
Paradoxo socrático. 1. Filos. Tese socrática que afirma: “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.”
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HEGEMONIA [Do gr. hegemonía.] Substantivo feminino.
1. Preponderância de uma cidade ou de um povo sobre outras cidades ou outros povos:
“Lembra .... a carta, por exemplo, de D. Luís da Cunha, do tempo de D. João V, na qual aconselha a mudança da capital portuguesa para o Rio de Janeiro, certo de que o futuro da raça estava no Brasil e de que a hegemonia do mundo teria de pertencer à América.” (João Ribeiro, Cartas Devolvidas, p. 89.)
2. Fig. Preponderância, supremacia, superioridade.
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LIBERALISMO [De liberal + -ismo.] Substantivo masculino.
1. O conjunto de ideias e doutrinas que visam a assegurar a liberdade individual no campo da política, da moral, da religião, etc., dentro da sociedade.
2. Qualidade de liberal (5 e 6).
3. Liberalidade (1).
Liberalismo econômico. 1. Econ. Doutrina que enfatiza a iniciativa individual, a concorrência entre agentes econômicos, e a ausência de interferência governamental, como princípios de organização econômica.
Liberalismo político. 1. Doutrina que visa a estabelecer a liberdade política do indivíduo em relação ao Estado e preconiza oportunidades iguais para todos.
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CORROBORAR [Do lat. corroborare.]
Verbo transitivo direto.
1. Dar força a; fortificar, fortalecer, roborar:
Remédio para corroborar o organismo.
2. Confirmar, comprovar, roborar:
“A tradução dos poetas latinos é a triaga em que S. Exa encontra mais virtudes medicinais. Esta opinião corrobora-a o crítico com o antegosto da restauração próxima” (Ramalho Ortigão, Figuras e Questões Literárias, I, p. 37).
Verbo pronominal.
3. Adquirir forças; fortificar-se, fortalecer-se, roborar-se.
conjugação verbal
Presente do Indicativo
eu: corroboro
tu: corroboras
ele: corrobora
nós: corroboramos
vós: corroborais
eles: corroboram
Pretérito Imperfeito do Indicativo
eu: corroborava
tu: corroboravas
ele: corroborava
nós: corroborávamos
vós: corroboráveis
eles: corroboravam
Pretérito Perfeito
eu: corroborei
tu: corroboraste
ele: corroborou
nós: corroboramos
vós: corroborastes
eles: corroboraram
Pretérito Mais-que-Perfeito
eu: corroborara
tu: corroboraras
ele: corroborara
nós: corroboráramos
vós: corroboráreis
eles: corroboraram
Futuro do Presente
eu: corroborarei
tu: corroborarás
ele: corroborará
nós: corroboraremos
vós: corroborareis
eles: corroborarão
Futuro do Pretérito
eu: corroboraria
tu: corroborarias
ele: corroboraria
nós: corroboraríamos
vós: corroboraríeis
eles: corroborariam
Presente do Subjuntivo
eu: corrobore
tu: corrobores
ele: corrobore
nós: corroboremos
vós: corroboreis
eles: corroborem
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
eu: corroborasse
tu: corroborasses
ele: corroborasse
nós: corroborássemos
vós: corroborásseis
eles: corroborassem
Futuro do Subjuntivo
eu: corroborar
tu: corroborares
ele: corroborar
nós: corroborarmos
vós: corroborardes
eles: corroborarem
Imperativo Afirmativo
tu: corrobora
ele: corrobore
nós: corroboremos
vós: corroborai
eles: corroborem
Infinitivo Pessoal
eu: corroborar
tu: corroborares
ele: corroborar
nós: corroborarmos
vós: corroborardes
eles: corroborarem
Gerúndio
corroborando
Particípio
corroborado
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MEDIAR [Do lat. mediare, por via erudita.]
Verbo transitivo direto.
1. Dividir ao meio; repartir em duas partes iguais.
2. Intervir como árbitro ou mediador:
Uma das funções mais importantes da ONU é mediar a paz.
Verbo transitivo indireto.
3. Ficar no meio de dois pontos; distar:
A rapidez dos meios de transporte tem diminuído muito a distância que medeia entre os povos.
Verbo transitivo circunstancial.
4. Decorrer ou ter decorrido entre duas épocas:
“Entre nós e a queda simbólica da Bastilha já medeia um século” (Eça de Queirós, Cartas Familiares e Bilhetes de Paris, p. 180);
Entre a independência do Brasil e a proclamação da República medeiam 67 anos.
5. Ser mediador ou árbitro.
Verbo bitransitivo indireto.
6. Mediar (4):
Mediou um certo tempo, da ideia à execução do desenho. [Irreg. Conjug.: v. odiar. Pres. ind.: medeio, medeias, medeia, etc. Cf. Medeia, antr.]
________________________________________
conjugação verbal
Presente do Indicativo
eu: medeio
tu: medeias
ele: medeia
nós: mediamos
vós: mediais
eles: medeiam
Pretérito Imperfeito do Indicativo
eu: mediava
tu: mediavas
ele: mediava
nós: mediávamos
vós: mediáveis
eles: mediavam
Pretérito Perfeito
eu: mediei
tu: mediaste
ele: mediou
nós: mediamos
vós: mediastes
eles: mediaram
Pretérito Mais-que-Perfeito
eu: mediara
tu: mediaras
ele: mediara
nós: mediáramos
vós: mediáreis
eles: mediaram
Futuro do Presente
eu: mediarei
tu: mediarás
ele: mediará
nós: mediaremos
vós: mediareis
eles: mediarão
Futuro do Pretérito
eu: mediaria
tu: mediarias
ele: mediaria
nós: mediaríamos
vós: mediaríeis
eles: mediariam
Presente do Subjuntivo
eu: medeie
tu: medeies
ele: medeie
nós: mediemos
vós: medieis
eles: medeiem
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
eu: mediasse
tu: mediasses
ele: mediasse
nós: mediássemos
vós: mediásseis
eles: mediassem
Futuro do Subjuntivo
eu: mediar
tu: mediares
ele: mediar
nós: mediarmos
vós: mediardes
eles: mediarem
Imperativo Afirmativo
tu: medeia
ele: medeie
nós: mediemos
vós: mediai
eles: medeiem
Infinitivo Pessoal
eu: mediar
tu: mediares
ele: mediar
nós: mediarmos
vós: mediardes
eles: mediarem
Gerúndio
mediando
Particípio
mediado
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COGNIÇÃO [Do lat. cognitione.] Substantivo feminino.
1. Aquisição de um conhecimento.
2. P. ext. Conhecimento, percepção.
3. Jur. Fase processual duma demanda, em que o juiz toma conhecimento do pedido, da defesa, das provas, e a decide, em contraposição à fase executória.
4. Psicol. O conjunto dos processos mentais us. no pensamento, na percepção, na classificação, reconhecimento, etc. [Cf. cognação.]
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AXIOMA (cs ou ss) [Do gr. axíoma, pelo lat. axioma.]
Substantivo masculino.
1. Filos. Premissa imediatamente evidente que se admite como universalmente verdadeira sem exigência de demonstração.
2. P. ext. Máxima, sentença:
“É bem vulgar o axioma de que os bens não são desejados, senão quando se perdem.” (Correia Garção, Obras Poéticas e Oratórias, p. 506.)
3. Lóg. Proposição que se admite como verdadeira porque dela se podem deduzir as proposições de uma teoria ou de um sistema lógico ou matemático.
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INTRÍNSECO (s) [Do lat. intrinsecu.]
Adjetivo.
1. Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio; interior, íntimo:
amor intrínseco.
2. Que está inseparavelmente ligado a uma pessoa ou coisa; inerente; peculiar:
“A unidade intrínseca ao verdadeiro romance é de fato o grande obstáculo a qualquer tentativa para refazer criticamente a sua leitura.” (Adolfo Casais Monteiro, O Romance, p. 37.) ~ V. condução —a, coordenadas —as, semicondutor —, valor — e viscosidade —a. [Antôn.: extrínseco.]
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EXTRÍNSECO (s=c) [Do lat. extrinsecu.]
Adjetivo.
1. Que é exterior; não pertencente à essência de uma coisa. [Antôn.: intrínseco.] ~ V. condução —a, semicondutor — e valor —.
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MONOGRAFIA [De mon(o)- + -grafia.]
Substantivo feminino.
1. Dissertação ou estudo minucioso que se propõe esgotar determinado tema relativamente restrito. [Cf. nomografia.]
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DICOTOMIA sf (dico+tomo2+ia1)
1 Classificação em que se divide cada coisa ou cada proposição em duas, subdividindo-se cada uma destas em outras duas, e assim sucessivamente. 2 Divisão em dois ramos. 3 Divisão de um gênero em duas espécies que absorvem o total. 4 Fase da Lua em que esta apresenta metade do seu disco. 5 Bot Ramificação por bifurcamento, feita, quando típica, no ponto vegetativo. 6 Teol Princípio que afirma a existência única, no ser humano, de corpo e alma. 7 Repartição dos honorários médicos entre o médico assistente e outro especialista chamado por este.
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LAICO
A palavra laico é um adjetivo que significa uma atitude crítica e separadora da interferência da religião organizada na vida pública das sociedades contemporâneas. Esta atitude impele os individuos a seguir os ditames da sua consciência (quer no caso em que se acredite que seja divinamente inspirada, quer pela razão, intuição, estética ou qualquer outro processo pessoal), em vez de seguir cegamente as regras, hierarquias e autoridades morais ou eclesiásticas de uma dada religião organizada. (Wikipédia)
laico [Do lat. ecles. laicu (< gr. laïkós, ‘do povo’), por via erudita.]
Adjetivo.
1. V. leigo (1).
2. Que vive no, ou é próprio do mundo, do século; secular (por oposição a eclesiástico):
“As crianças .... reclamam em comício público que o ensino seja laico; as igrejas, nas horas de celebração, ficam desertas.” (Aquilino Ribeiro, Alemanha Ensanguentada, p. 41.).
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LEIGO [Do lat. laicu, por via popular.]
Adjetivo.
1. Que não é clérigo; laical, laico:
ensino leigo;
“Essa é certamente uma das razões que leva grande número de pais, por instinto ou por intuição, a preferir os colégios religiosos aos leigos para a educação dos filhos.” (Vivaldo Coaraci, Todos Contam Sua Vida, p. 201).
2. Que pertence ao povo cristão como tal e não à hierarquia eclesiástica.
3. Fig. Que é estranho ou alheio a um assunto; desconhecedor:
É leigo em política.
Substantivo masculino.
4. Indivíduo leigo:
“Nos outros dias podeis-vos confessar, se sois leigo, ao confessor aprovado pelo vosso bispo, ou seu vigário; e se sois religioso, ao confessor aprovado pelo vosso prelado, e não a outro” (P.e Antônio Vieira, Sermões, VII, p. 188); “leigos duma enfronhada ignorância são investidos de encargos cujos atritos nem os especialistas, os professos na ciência vingam sempre desbastar.” (Camilo Castelo Branco, Serões de São Miguel de Ceide, II, p. 55).
DISSERTAÇÃO [Do lat. dissertatione.]
Substantivo feminino.
1. Exposição desenvolvida, escrita ou oral, de matéria doutrinária, científica ou artística.
2. Trabalho escrito, apresentado a instituição de ensino superior, e defendido, publicamente, por candidato ao grau de mestre.
3. Discurso; conferência; preleção.
© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
COESÃO [Do fr. cohésion, poss.]
Substantivo feminino.
1. União íntima das partes de um todo.
2. Fig. Harmonia, concordância, união:
Havia falta de coesão entre os membros do partido.
3. Conexão, nexo, coerência.
4. Fís. Propriedade resultante da ação das forças atrativas existentes entre as partículas (moléculas, átomos, íons) constitutivas de um corpo.
5. E. Ling. Ligação, de natureza gramatical ou lexical, entre os elementos de uma frase ou de um texto.
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COERENTE [Do lat. cohaerente.]
Adjetivo de dois gêneros.
1. Em que há coesão, ligação ou adesão recíproca.
2. V. lógico (3).
3. Que procede com coerência; consequente:
É coerente com seus princípios.
4. Fís. Diz-se de uma radiação eletromagnética constituída por trens de onda que satisfazem as condições de coerência. ~ V. estimador — e fontes —s.
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SEMÂNTICO [Do gr. semantikós, ‘que assinala’, ‘que indica’.]
Adjetivo.
1. Relativo à significação; significativo.
2. Relativo à, ou próprio da semântica (2).
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FILOLOGIA [Do gr. philología.]
Substantivo feminino.
1. Estudo da língua em toda a sua amplitude, e dos documentos escritos que servem para documentá-la.
2. Crítica textual (q. v.).
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Filologia
A filologia (do grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à instrução") é a ciência que estuda uma língua, literatura, cultura ou civilização sob a óptica histórica, a partir de documentos escritos. Contudo, a abordagem científica do desenvolvimento de uma língua ou de famílias de línguas, especialmente a pesquisa da história de sua morfologia e e fonologia, tradicionalmente chamada filologia, foi englobada pelo que hoje se chama Linguística Histórica. Embora ainda haja filólogos dos mais variados matizes trabalhando na Kulturgeschichte, estudos literários e demais, a filologia hoje é principalmente associada ao estudo material e crítico dos textos. Vide as disciplinas da Ecdótica, Crítica Textual, Paleografia e Epigrafia. Filólogos de renome que tenham rendido análises civilizacionais e/ou literárias completas (ou do Espírito, como o querem os alemães, sob a alcunha Geistgeschichte) seriam Werner Jaeger, Ernst Robert Curtius, Ulrich Wilamowitz-Moellendor; similares, mas perlustrando também ramos outros da filologia, em variantes escalas, seriam Maria Helena da Rocha Pereira, Martin L. West, Eduard Fraenkel. (Wikipédia).
EFÊMERO 1 [Do gr. ephémeros.]
Adjetivo.
1. Que dura um só dia.
2. De pouca duração; passageiro, transitório:
“todas as formas se mudam, decaem e perecem ou se transformam, são todas efêmeras e caducas, ao passo que a ideia ou substância é sempre viva, verde e eternal.” (João Ribeiro, Páginas de Estética, p. 87).
3. Bot. Diz-se da flor que fenece no próprio dia em que se abre.
EFÊMERO 2 [Adapt. do tax. Ephemera.]
Substantivo masculino. Zool.
1. O gênero-tipo dos efemerídeos (q. v.), caracterizados pelo corpo delgado, asas posteriores muito curtas, abdome prolongado por três filamentos longos e aparelho bucal atrofiado, já que é incapaz de alimentar-se no estado adulto, vivendo apenas três dias; as ninfas podem ter vida de até três anos, em lagoas, rios ou charcos, nutrindo-se de detritos vegetais e respirando por traqueobrônquias, e constituem alimento para peixes no mundo inteiro.
2. Espécie ou espécime desse gênero
© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
CONCOMITANTE [Do lat. concomitante.]
Adjetivo de dois gêneros.
1. Que se manifesta simultaneamente com outro:
a ação concomitante da idade e da doença; Sua partida foi concomitante com a chegada do irmão.
2. Que acompanha:
A queda do avião foi concomitante à explosão.
© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
AMORFO [Do gr. ámorphos.]
Adjetivo.
1. Sem forma definida; informe.
2. Diz-se de indivíduo sem caráter definido ou sem opinião própria ou sem energia:
É um ser amorfo: nunca toma partido em nada.
3. Fís.-Quím. Diz-se de um estado de agregação inteiramente isotrópico.
4. Min. Diz-se de mineral que não apresenta estrutura cristalina.
© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
PARADÍGMA (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. ( Wikipédia)
CHANCELA consiste no lançamento de um selo de autenticidade, carimbo ou marca dágua especial, que confere o mais alto grau de validação, segurança e personalização dos documentos, tornando-os válidos perante aos órgãos que os analisarão posteriormente. (Wikipédia)
ESTEREÓTIPO é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade. Sua aceitação é ampla e culturalmente difundida no ocidente[carece de fontes?], sendo um grande motivador de preconceito e discriminação. Conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa; modelo irrefletido, imagem preconcebida e sem fundamento; (Wikidicionário [1]) O Estereótipo também é muito usado em Humorismo como manifestação de racismo, homofobia, xenofobia, machismo e intolerância religiosa. É muito mais aceito quando manifestado desta forma, possuindo salvo-conduto e presunção de inocência para atingir seu objetivo. (wikipédia)
LEITORES DO MUNDO
É uma expressão pedagógica utilizada por Paulo Freire.
Ao fornecer um instrumental teórico básico capaz de auxiliar o aluno a refletir e aprender a pensar, a construir um aprendizado significativo, estamos permitindo que ele se torne um cidadão autônomo, capaz de gerir sua própria vida, de interpretar o mundo, de ler o mundo, de dar-lhe sentido e significado crítico. (Hist. na Edu. 1 p. 25 Fundação CECIERJ / consórcio CEDERJ)
POLISSÊMICO A polissemia, ou polissemia lexical (do grego poli="muitos" e sema="significados"), é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além de seu sentido original.
pt.wikipedia.org/wiki/Polissemia
É a característica que possui um signo de ter vários valores semânticos (vários sentidos): Aquele garoto tem um coração de ouro ( garoto muito bondoso ).
www.lpeu.com.br/a/Teoria-da-Literatura-conceitos-gerais.html
Capacidade da linguagem para reunir numa palavra diversos sentidos. A diversidade de significados deriva de vários factores linguísticos-culturais, tais como harmonímia, a sinonímia, a convergência de étimos, a evolução semântica, os empréstimos linguísticos ea linguagem figurada. ...
agfozneiva-m.ccems.pt/mod/glossary/view.php
LEITORES DO MUNDO
É uma expressão pedagógica utilizada por Paulo Freire.
Ao fornecer um instrumental teórico básico capaz de auxiliar o aluno a refletir e aprender a pensar, a construir um aprendizado significativo, estamos permitindo que ele se torne um cidadão autônomo, capaz de gerir sua própria vida, de interpretar o mundo, de ler o mundo, de dar-lhe sentido e significado crítico. (Hist. na Edu. 1 p. 25 Fundação CECIERJ / consórcio CEDERJ)
POLISSÊMICO A polissemia, ou polissemia lexical (do grego poli="muitos" e sema="significados"), é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além de seu sentido original.
pt.wikipedia.org/wiki/Polissemia
É a característica que possui um signo de ter vários valores semânticos (vários sentidos): Aquele garoto tem um coração de ouro ( garoto muito bondoso ).
www.lpeu.com.br/a/Teoria-da-Literatura-conceitos-gerais.html
Capacidade da linguagem para reunir numa palavra diversos sentidos. A diversidade de significados deriva de vários factores linguísticos-culturais, tais como harmonímia, a sinonímia, a convergência de étimos, a evolução semântica, os empréstimos linguísticos ea linguagem figurada. ...
agfozneiva-m.ccems.pt/mod/glossary/view.php
EQUITATIVO
Equitativo – Que há equidade; reto; justo. Reconhecimento do direito de cada um; igualdade.(Grande dicionário Brasil, 1979, p.583 e 584)
HOLÍSTICO
Relativo a holismo, teoria segundo a qual o homem é um todo indivisível que não pode ser explicado
pelos seus distintos componentes (físico, intelectual estético, emocional, espiritual), considerados separadamente.
A DENOTAÇÃO é justamente o resultado da união existente entre o significante ou plano da expressão - uma parte perceptível, constituída de sons e o significado ou plano do conteúdo - a parte inteligível, o conceito, ou entre o plano da expressão e o plano do conteúdo. numa palavra que ouvimos, percebemos um conjunto de sons ( o significante), que nos faz lembrar de um conceito (o significado).
A CONOTAÇÃO resulta do acréscimo de outros significados paralelos ao significado de base da palavra, isto é, um outro plano de conteúdo pode ser combinado ao plano da expressão. Este outro plano de conteúdo reveste-se de impressões, valores afetivos e sociais, negativos ou positivos, reações psíquicas que um signo evoca.
Portanto, o sentido conotativo difere de uma cultura para outra, de uma classe social para outra, de uma época a outra. Por exemplo, as palavras senhora, esposa, mulher denotam praticamente a mesma coisa, mas têm conteúdos conotativos diversos, principalmente se pensarmos no prestígio que cada uma delas evoca.
Exemplos:
1 – Foice – instrumento agrícola ( denotação )
2 – Foice – ideologia marxista ( conotação )
3 – Monstro – ser extravagante, imaginado, mitologia ( denotação )
4 – Monstro – pessoa cruel, pessoa inteligente ( gíria ) ( conotação )
5 – Ouro – metal ( símbolo químico “Au “ ) ( denotação )
6 – Ouro – riqueza, poderio, esplendor ( conotação )
7 – Esticou um olho lá para a sala ( conotação )
8 – O burro auxilia o homem ( denotação )
9 – Que menino burro! ( conotação )
10 – A rosa desabrochou. ( denotação )
11 – Ela é uma rosa de bonita ( conotação
PARLENDA
Trava-línguas (português brasileiro) ou parlenda (português europeu) é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras populares. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo.